Catherine Beauchemin-Pinard dá cor ao Dia Mundial da Conscientização sobre Transtornos Alimentares ao usar suas meias mais coloridas e apoiar esta causa. Beauchemin-Pinard não lutará em Budapeste pelo Mundial na próxima semana, mas está se preparando para os Jogos Olímpicos. Ela conta em suas redes sociais sua luta contra a comida sendo judoca. Temos certeza de que muitos reconhecem a batalha.
Beauchemin-Pinard: Por ser atleta de uma categoria de peso, minha relação com a comida nem sempre foi fácil. Quando eu tinha 14-15 anos, tive bulimia tentei perder peso e ganhar 57kg. Eu estava fazendo dieta com shakes de proteína e sopa de salada de repolho. Para um adolescente em crescimento, isso não era o ideal. Meu treinador descobriu e me colocou na categoria de peso (63kg) o que ajudou muito no meu progresso no judô.
Conforme fui ficando mais velho e mais maduro, decidi voltar aos 57kg. Por outro lado, apesar das dietas mais saudáveis, muitos problemas surgiram com o tempo. No ano anterior às Olimpíadas, perdi meu período de 1 ano e desenvolvi uma mentalidade de tudo ou nada. Eu fazia dieta com 1.500 calorias por dia (o que é muito pouco com o volume de treinamento que estava fazendo) e depois das competições entrei em um período de abuso e “farra”. Minha relação com a comida estava longe de ser saudável.
Finalmente decidi trabalhar com uma psicóloga depois dos Jogos Olímpicos do Rio de 2016. Trabalhando e caminhando com minha psicóloga, acabei percebendo que se quisesse fazer judô e poder ser feliz tinha que mudar de categoria de peso. Eu finalmente subi para os 63kg. Agora posso dizer que fiz as pazes com a dieta, mas é uma luta constante para não voltar aos velhos hábitos, pois ainda sou um atleta e pratico esporte de classe de peso.
Por: JudoInside
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