Desde o final do Campeonato Mundial na Hungria as calculadoras estavam fora, cada treinador e cada atleta fazendo a última adição e subtração para saber quem finalmente ganharia sua passagem para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
Há poucos dias, a Federação Internacional de Judô publicou a preciosa lista, para alguns sinônimo de imensa alegria, enquanto para outros abriu um período de introspecção e questionamento para determinar que rumo dar à carreira esportiva a seguir.
Haverá atletas que vão acabar com isso, com a sensação de terem dado tudo durante anos através da paixão pelo judô. Haverá quem decida continuar e se dar uma nova chance porque, em última análise, os próximos Jogos Olímpicos, Paris 2024, estão a apenas três anos de distância. Será hora de refocar ou treinar novamente. Uma nova geração de treinadores e professores, árbitros e dirigentes, vai nascer para continuar o desenvolvimento do judô local e internacionalmente.
Entre os atletas selecionados, o mesmo pode ser dito, exceto que ainda têm algumas semanas de concentração e extrema preparação pela frente. No final de julho faremos um relato sobre os novos campeões e vamos festejá-los. Todos vão merecer um pouco de descanso. Não esqueceremos todos os outros porque não dizemos que em última análise o caminho é mais importante que o porto de chegada. Todos terão aprendido muito durante todos esses anos e poderão retribuir a toda a nossa comunidade.
Nesse ínterim, uma etapa importante ainda precisa ser cumprida: a definição da lista final de 2.021 atletas olímpicos. Em cada categoria, os Comitês Olímpicos Nacionais têm até o dia 2 de julho para indicar qual atleta os representará em Tóquio. Existem muitas escolhas múltiplas, mas apenas um competidor por nação pode participar dos Jogos Olímpicos em cada categoria de peso.
A escolha promete ser difícil para alguns países porque o nível é alto e não há garantia de que o melhor colocado do mundo ganhará uma passagem para a capital japonesa. Muitas considerações podem entrar em jogo, como a condição física do momento ou a capacidade de vencer os demais adversários que estarão nos Jogos, ficando o gol para todos os participantes de uma medalha. O principal é estar em boa forma no Dia D.
Apesar da dificuldade, por vezes, de fazer uma escolha, o que não se aplica às delegações com um único atleta já qualificado em uma categoria, apenas 24 horas após a publicação das primeiras listas, mais de 50% dos Comitês Olímpicos Nacionais haviam indicado sua escolha. Quando todos os nomes forem conhecidos, a Federação Internacional de Judô, uma vez validada todas as realocações, divulgará a lista final dos judocas olímpicos qualificados no dia 5 de julho. Permaneça conectado!
Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô
Fotos: Nicolas Messner, Marina Mayorova e Lars Moeller Jensen
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