terça-feira, 31 de julho de 2012

Judô brasileiro embarca para mais um estágio internacional com dois judocas de Atibaia



Nesta quarta feira, 01 de agosto de 2012, a equipe brasileira sub20 de judô embarcará novamente para Europa, rumo a Praga/CZE e Berlim/GER, onde estará participando de estágio internacional com treinamento e competições que fazem parte do circuito europeu, o mais forte evento da modalidade nesta faixa etária, concentrando os maiores nomes do judô mundial, e, retornando ao Brasil no dia 16 de agosto.

Atibaia será representada por dois judocas da equipe do São João Tênis Clube/APAJA/Secretaria de Esportes e Lazer da PEA. Águeda Cristna Arruda Silva (Rest. Sankô e Lojas Conceito) e Caio Henrique Alves Pinto Brígida (LB Empreendimentos Imobiliários), judocas com grande experiência internacional que colocam mais esta viagem em seus currículos, visando o desenvolvimento da carreira esportiva dentro da modalidade e atendendo às exigências técnicas da Confederação Brasileira de Judô.

No retorno ao Brasil os judocas se apresentam para a Seleção Paulista para disputar o Campeonato Brasileiro Sub20 2012, nos dias 18 e 19, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Nesta competição, o chefe de delegação paulista  será outro atibaiense, o professor e técnico Paulo Alvim (Pi).

Os judocas agradecem a Estruturas Metálicas Ando, Rota das Bandeiras, Colégio Objetivo, FAAT, Colégio Atibaia, Casa Natural, Um Investimentos, Centro de Reabilitação Esportiva Roncoleta, Dallissa, Psicóloga Esportiva Mariah Theodoro, Academia R Sette, Clinica Nutricional Dra. Juliana Magrinee boletim OSOTOGARI, que acreditam e apóiam o judô atibaiense.

Por: APAJA - Atibaia

Equipe de base da Sogipa conquista dez medalhas no US Open


Enviar a maior equipe da história do Rio Grande do Sul para o US Open Júnior de Judô, realizado no dia 29 de julho, em Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, rendeu bons resultados para a Oi/Sogipa. A delegação, formada por 12 atletas, conquistou ao todo dez medalhas na competição, que aconteceu no último final de semana e reuniu judocas de várias partes do mundo.

Confira o quadro de medalhas da Sogipa no torneio:

Ouro:  Guilherme Lócio, Gabriela Baptista, Bianca Braga e Marcelo Braga

Prata:  Mariana Braga 

Bronze:  Daniel  Borges, Eduardo Quadros, Eduardo Ramis, Maylon Pereira e Gabriel Ramis 

O judoca Igor Niederaurer ficou na quinta colocação.

Por: SOGIPA - Porto Alegre - RS

E o ouro não veio hoje

Mais um "dia em branco" para o judô verde e amarelo nas Olimpíadas de Londres. Os representantes brazucas não foram bem em suas disputas e perderam a chance da medalha olímpica. Depois da estréia com duas medalhas no sábado (ouro com Sarah Menezes e bronze com Feipe Kitadai), nossos judocas não conquistaram mais medalhas até hoje.

Cotado como o principal candidato ao ouro olímpico no judô, Leandro Guilheiro, atual número um no ranking da FIJ, ficou pelo caminho nas disputas do meio médio (-81kg), hoje, 31 de julho. Depois de duas vitórias na fase eliminatória, Guilheiro caiu perante o americano Travis Stevens, perdendo a luta por wazari nas quartas de final. Na repescagem, a derrota para o japonês Takahiro Nakai por yuko tirou o sonho da conquista inédita e pessoal da terceira medalha olímpica.

“Não foi nada extra-tatame, com certeza. Estou no melhor momento da minha carreira, a minha preparação foi a ideal. Eu não senti a pressão da Olimpíada, para mim é um fator de motivação. Estou muito equilibrado, em todos os aspectos. O que aconteceu é que eles lutaram melhor e anularam a minha pegada, meu estilo” disse Leandro Guilheiro.

Mariana não passa na primeira rodada

Mariana Silva foi eliminada em sua estréia, pela chinesa Lili Xu, perdendo a chance da busca da medalha olímpica. A rival dominou toda a luta, impedindo que Mariana conseguisse a pegada para aplicar o golpe. E a chinesa acabou vencendo graças a um wazari aplicado no segundo minuto de combate.

Por: Boletim OSOTOGARI / UOL Esporte

Visando 2016, judocas ararenses embarcam para Europa.


As atletas Nathália Mercadante e Pâmella Souza, da Associação Marcos Mercadante de Judô, embarcam no dia 1º de agosto para Europa, onde participarão de duas competições internacionais pela seleção brasileira Sub 20, já visando 2016.  A primeira será no dia 04 em Praga, na República Theca, e no dia 11 em Berlim, na Alemanha.

Vale destacar o histórico destas duas jovens judocas atuando pela Seleção Brasileira, Nathália há seis anos e Pâmella há dois anos, ininterruptos, defendendo as cores do Brasil. Tanto  Pâmella, quanto Nathalia, têm hoje apenas 17 anos de idade.

Em seus seis anos de seleção, Nathália já conquistou muitas medalhas, mas aqui destacaremos algumas de suas conquistas mais recentes pelo Brasil como a Medalha de Bronze no Mundial Sub 17 (2011), o Penta Campeonato Pan-Americano (2006/2007/2008/2010/2011), Tri Campeonato Aberto USA (2007/2008/2009) e o Bronze em Portugal (2011).

Já Pâmella, apesar de estar há menos tempo defendendo o Brasil, também já tem suas conquistas, dentre as quais podemos destacar o de Campeã Pan-Americana (2011), Medalha de Bronze na República Tcheca (2011) e em Kiev (2012).

Quando questionadas sobre as Olímpíadas, que estão sendo disputas em Londres, elas soam em uníssono: “abrimos mão de ver as disputas deste ano para dedicar nossos dias exclusivamente aos treinos, pois queremos muito estar disputando em 2016”. Nathália, ainda completa ”só de ver a abertura, o desfile da delegação, não contive a emoção”.

E sobre este fato, o técnico Marcos Mercadante diz confiante: “com certeza elas estarão lá, em 2016, defendendo o Brasil nas Olimpíadas que serão realizadas em nosso país. É visível o potencial da Nathalia e da Pâmella e elas têm um diferencial, foco centrado neste objetivo e dedicam-se muito a alcança-lo. E o reconhecimento desta dedicação está aí, elas estão na seleção Sub 20 e dando seqüência a este trabalho, como sempre digo a elas, elas chegarão na principal”.

Lembrando que as judocas, que fazem parte do Projeto kimono de Ouro, embarcam em São Paulo, no dia 1º de agosto para a Europa, onde vestindo as cores do Brasil, estarão levando além da torcida ararense o nome da cidade.

Por: Associação Mercadante de Araras


Paraná: Judô Carvalho Almeida anuncia sua IV Torneio de Judô 2012

A Academia de Judô Carvalho Almeida anuncia a realização do IV Torneio de Judô Carvalho Almeida, no dia 15 de setembro, no ginásio de esportes Tubunão, na cidade de Jaguariaíva - Paraná. 

As inscrições deverão ser feitas até o dia 07/09/2012 para o email: judocarvalho@hotmail.com

Qualquer duvida entrar em contato com os professores José Vanderlei Almeida e Luciana Carvalho pelo fone ( 43)9630-6286 ou (43) 3535-5794.

Por: Judô Carvalho Almeida

Rio de Janeiro: Vem aí a 4ª Fase do Campeonato Estadual de Judô da Liga Fluminense


A Liga Fluminense de Judô (LFJ) informa que no dia 26 de agosto, domingo, será realizada a 4ª Fase do Campeonato estadual de Judô 2012.

O evento será realizado no Ginásio poliesportivo do tamoio Futebol Clube, em Porto da Pedra, São Gonçalo - RJ.

Para regulamento e maiores informações, entrar em contato através do e-mail: ligafluminensedejudo@yahoo.com.br

Por: Liga Fluminense de Judô

Aurélio Miguel cita "antijudô" e ataca arbitragem em Londres


O ambiente de uma Olimpíada é bem familiar a Aurélio Miguel. O ex-judoca, medalha de ouro nos Jogos de Seul, em 1988, está mais uma vez em uma sede dos Jogos e acompanhou de perto as lutas dos brasileiros na Arena ExCel, nesta segunda-feira. Para o veterano, a arbitragem vem cometendo erros graves, que atrapalham o andamento correto da disputa do evento.

"Temos que avaliar bem, porque a arbitragem está tendo uma decisão e os que ficam nas mesas estão mudando as lutas. No domingo, na mesma luta, mudaram duas vezes. Foi um absurdo acontecer isso nos Jogos Olímpicos. Isso não pode acontecer em uma Olimpíada", disse Aurélio em entrevista ao Terra.

O campeão olímpico se refere à semifinal da categoria até 66 kg entre o japonês Masashi Ebinuma e o sul-coreano Jun-Ho Cho. Ao fim dos cinco minutos, a luta foi para o golden score, quando Ebinuma conseguiu um yuko. A pontuação, porém, foi cancelada pelos juízes após conferir o golpe no vídeo. A igualdade seguiu e a luta seguiu para decisão dos árbitros, que determinaram triunfo de Cho. Sob as vaias do público presente, o trio debateu a escolha com os juízes responsáveis pela revisão audiovisual e determinaram o japonês como o vencedor.

"O atleta se prepara por quatro anos e ele pega uma arbitragem subjetiva, que prejudica seu ideal. Eles têm que avaliar bem isso. Falo com muita tranquilidade porque já fui vítima disso também", lembrou o ex-judoca.

A irritação de Aurélio com a arbitragem tem como principal motivo as derrotas dos leves Bruno Mendonça e Rafaela Silva nesta segunda. Bruno perdeu para o holandês Dex Elmont por um yuko (originado a partir de duas punições conferidas ao brasileiro), enquanto Rafaela terminou eliminada por tentar um golpe ilegal.

"O atleta da Holanda fez o 'antijudô'. Fez falso ataque e o Bruno que foi punido. É algo que eles têm que avaliar, reverter isso e mudar", comentou o campeão olímpico. Mendonça teve opinião similar, e disse depois da luta que seu oponente merecia punições por sua passividade. Sobre a derrota de Rafaela, Aurélio ressaltou a interferência do uso do vídeo.

"A Rafaela começou o golpe e veio para a perna. Deram a desclassificação dela e foi muito duvidoso. Estava próximo de ser e de não ser. Tiveram que ter acesso aos vídeos em câmera lenta e slow motion. Os árbitros não conseguiram verificar isso e inclusive deram a pontuação para ela", lembrou.

"Engraçado, já observei que dois atletas de ponta foram desclassificados porque pegaram na perna na continuação do golpe. A Rafaela e a atleta cubana no peso ligeiro, Davaris Mestre Alvarez. E vi agora, nesse exato momento, a francesa Automne Pavia foi direto na perna e não foi desclassificada. O egípcio Hafiz Hussein, que enfrentou o francês Ugo Legrand, fez o mesmo e também não foi desclassificado", comentou Aurélio.

Por: Allan Farina - Terra Esportes

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Kitadai quebra medalha no banho, e Brasil pede ao COI uma nova para o judoca


Um acidente enquanto tomava banho fez com que o judoca brasileiro Felipe Kitadai quebrasse parte de sua medalha de bronze conquistada no último sábado.

Ele fez questão de se banhar com o objeto e segurando-o nos dentes. Mas a medalha caiu, e um feixe que serve para passar a corda que segura a medalha acabou quebrando, segundo contou Kitadai à reportagem das Organizações Globo.

O ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, chefe da Missão brasileira em Londres, comprometeu-se  em entrar em contato com o COI (Comitê Organizador Local) para tentar trocar por uma nova.

O COI (Comitê Olímpico Internacional) acatou o pedido do COB e entregará uma nova medalha ao judoca Felipe Kitadai, que deixou seu bronze cair enquanto tomava banho e viu o prêmio ficar danificado.

“Eles vão dar outra medalha, sim, possivelmente hoje à noite vai acontecer a troca”, afirmou Ney Wilson, coordenador da seleção brasileira de judô, nesta segunda-feira. “É só trocar uma pela outra, não vai ter cerimônia nenhuma de entrega, nada”.

No domingo, ao saber do incidente, o chefe da Missão Brasileira nos Jogos de Londres-2012, Bernard Rajzman, reconheceu que a entidade internacional não teria obrigação nenhuma de oferecer uma nova medalha.

“Eles já disseram que vão fazer a troca, mas enquanto a medalha estiver com a gente, já viu”, disse nesta segunda o ex-jogador de vôlei, que é quem está com a insígnia danificada.

Felipe Kitadai inaugurou o quadro de medalhas do Brasil em Londres no último sábado, ao faturar o bronze na categoria masculina até 60 kg. A conquista veio justamente no dia do aniversário de judoca paulista, que completou 23 anos. Na final, Kitadai venceu o italiano Elio Verde no Golden score, o desempate.

Por: Ricardo Leite - UOL Olimpíadas 2012


Rafaela é desclassificada por golpe ilegal e sai chorando do tatame; Bruno Mendonça também perde


A judoca Rafaela Silva perdeu a chance de se garantir pelo menos na repescagem na categoria até 57 kg nas Olimpíadas de Londres ao ser desclassificada diante da húngara Hedvig Karakas, devido a um golpe ilegal. No masculino, Bruno Mendonça também foi eliminado na sua segunda luta. 

Após ser desclassificada da disputa, Rafaela desabou no tatame e chorou muito. Até a sua adversária foi tentar consolá-la ao final da luta, depois do anúncio da decisão dos juízes.
No combate válido pelas oitavas de final, os juízes chegaram a apontar um waza-ari para Rafaela no começo da luta, mas a arbitragem verificou o vídeo e decidiu desclassificar a brasileira por atacar a perna direita da adversária antes do desequilíbrio.

O golpe foi ilegal porque Rafaela começou seu ataque contra a húngara direto pela perna, o que foi proibido há três anos pela Federação Internacional de Judô. A brasileira dominava a luta e tinha forçado uma punição à rival antes de se precipitar.

Na luta anterior, Rafaela derrotou com tranquilidade a alemã Miryam Roper na estreia, com dois yukos. Caso vencesse a sua segunda luta, iria para as quartas de final e se garantiria ao menos na repescagem. Seguindo, teria a chance de disputar ao menos a medalha de bronze. 
Descoberta no projeto social do medalhista olímpico Flavio Canto, a judoca da Cidade de Deus tem 20 anos e é a atleta mais jovem de toda a equipe brasileira de judô. Ela é campeã mundial sub-20 (2008), vice-campeã mundial sênior (2011) e medalha de prata no Pan de Guadalajara. 

Bruno Mendonça também perde

Campeão pan-americano na categoria até 73 kg, o judoca Bruno Mendonça também foi eliminado no seu segundo combate em Londres. O brasileiro não conseguiu passar pelo holandês Dex Elmont, terceiro do ranking e vice-campeão mundial.

O judoca brasileiro começou com vantagem na disputa pela pegada, mas não conseguiu encaixar seus golpes e deixou o holandês somar um yuko ao tomar duas advertências por falta de combatividade. Com a vantagem, Elmont apenas administrou a vitória.

Bruno começou com uma vitória fácil em Londres, derrotando o ruandês Fred Yannick Uwase, de apenas 18 anos, por estrangulamento aos 54 segundos. Mas, com uma chave difícil rumo ao pódio, parou logo em sua segunda luta.

O brasileiro de 27 anos vinha do título do evento preparatório em Londres, no ano passado. Bruno Mendonça é de Santos e treinou no mesmo lugar que formou Leandro Guilheiro: a academia de Rogério Sampaio.

Por: Uol Esportes

domingo, 29 de julho de 2012

O quase olímpico


“Go Go FU KU MI… Go Go FU KU MI”… o grito vem de cinco japoneses de bochecha pintada e bandanas com sol nascente que, de um canto de arquibancada, tentam incentivar sua atleta. No Japão,  judô é coisa séria – tem cobertura intensa, mesa-redonda, debate… e torcida. Torcida com gritos como os que tentavam mover a favorita Tomoko Fukumi na direção da medalha de ouro que acabou no peito da brasileira Sarah Menezes no sábado.

Sarah não queria lutar com Fukumi – pois seu “jogo” não encaixa com o da japonesa. Por isso sorriu quando viu a romena Alina Dimitrou despachar Fukumi na semifinal. Sarah sentiu possibilidade do ouro. Não que Dimitrou seja fraca. Até então campeã olímpica, a judoca tinha chegado à final de modo brilhante. Na luta contra a mongol Urantsetseg Munkhbat (os nomes mongóis tem sido um espetáculo à parte) ela buscou um empate em yuko a seis segundos do fim. No golden score, novamente, a seis segundos do fim, conseguiu um ippon derrubando com uma rasteira a adversária e projetando suas costas ao solo.

O que nos fascina nas Olimpíadas é a fronteira – nosso proverbial duelo com o tal do limite humano. Em alguns esportes é fácil entender o fascínio que nosso milenar duelo cria. Aqueles que empurram o limite pra frente nos soam especiais. Usain Bolt é o melhor do mundo em correr mais rápido do que os outros. César Cielo é o melhor em nadar mais rápido distâncias curtas. Michael Phelps nada melhor que todo mundo num grande número de distâncias e estilos. Mas e no judô? No judô você é melhor em que? Você o melhor em fungar no suvaco alheio? Em ficar posicionado de maneira contorcionista entre duas coxas?

Talvez uma definição seja “você é o melhor do mundo em projetar ao solo um outro ser humano que não quer ser projetado”.  Sendo que esse ser humano está, ao mesmo tempo, tentando te projetar. Ao contrário da grande maioria dos desafios olímpicos – o limite no tatame é dado pelo outro – há conflito e confronto o tempo todo – desde o balé de mãos para buscar a pegada no quimono alheio ao duelo constante por posturas favoráveis.

A medida do talento de um judoca é imprecisa – ele envolve músculos, velocidade, condicionamento, intuição… e sobretudo força mental – esse bicho interior que move o atleta de alto nível rumo a alturas que nós, meros mortais, não atingimos.  No judô, ela é o maior ativo de um atleta – pois é necessário manter a concentração e coordenar movimentos rapidíssimos com uma tática pré-estabelecida – e ir se adaptando em tempo real sem perder o foco. É um jogo mental e físico – em que um centésimo de distração pode destruir quatro anos de preparação. E, em concentrado, você precisa ouvir os gritos dos técnicos – e ocasionalmente dos torcedores-técnicos que berram da arquibancada:

- Aumenta o ritmo, Sarah!
- Intensidade, Sarah, não anda pra trás!

Se isso faz diferença – ou se atrapalha – depende da capacidade multi-tarefa de cada judoca. Não tem mais bobo no judô mundial, diria o outro. O outro, no caso, é alguém que realmente entende do tema:

- É difícil ter zebra. Todos os judocas se conhecem muito por causa do circuito. – diz o ex-judoca Flavio Canto, hoje comentarista.

Foi esse conhecimento que deixou Sarah Menezes feliz quando viu a vitória de Dimitrou sobre Fukumi. Esse conhecimento – e a globalização dos tatames – tornou a disputa olímpica mais fácil de prever. Foi-se tempo em que um jovem desconhecido aparecia do nada e atropelava. O circuito ensina os judocas sobre os outros – sobre preferências, pegadas, tendências… e encaixes.

E nesse contexto é que salta do tatame a força mental desses atletas – na vitória… e na derrota. Mesmo os derrotados nos critérios subjetivos, os eliminados por delírios arbitrais, não protestam enfaticamente. No máximo jogam braços para o alto – ou se recolhem a um olhar perdido.  Eles já perderam tanto – que já acostumaram a lidar com a frustração.  O judô civiliza em cada lição de humildade – pois mistura conflito físico impressionante com cortesia e reverência. Soa contraditório, mas tem algo tradicionalmente humana: quando empacotamos, pasteurizamos a arte de derrubar o outro com alguma beleza… estamos, mais uma vez, enquadrando nossos instintos. A seleção natural segundo Jigoro Kano.

- O judô te ensina a cair. A perder. A levantar. A ganhar – disse uma vez o mesmo Flávio Canto.

Sim – porque além de perder muito e para muitos – existe a realidade do sonho. Dos mais de 60 atletas de cada categoria, ao menos 16 vão embora – alguns quase sem suar. E encaram  quatro anos de um sonho – eliminatórias, classificatórias, rankings – virando  fumaça em cinco minutos. Ou menos. Mas… para os derrotados na primeira luta – como os brasileiros Leandro Cunha e Érika Miranda neste domingo, Londres demorou… cinco minutos – ou pouco mais (pra Érica demorou um pouco mais porque ela perdeu na prorrogação).

Essa é a cruel realidade olímpica: a vida do atleta pode mudar ali nesses trezentos segundos… ou não. As oportunidades oferecidas por uma medalha são inúmeras, publicitárias, financeiras, até profissionais. Pode ser a diferença entre uma carreira de comentarista, referência ou modelo.. e a de professor de judô (não que haja alguma desonra). E por vezes a medalha está tão perto… e tão longe… e a decisão sobre o futuro cai em mãos terceiras.

Neste domingo, por exemplo, a italiana Rosabal Forcinitti enfrentou a luxemburguesa Marie Muller na disputa do bronze. Depois de oito minutos (cinco mais três de golden score)… ninguém pontuou. A decisão foi para as subjetivas bandeiras – e os juízes deram vitória para a italiana. Forcinitti caiu no chão ao ver o resultado. Muller ficou com o olhar vazio. A luxemburguesa tinha lutado bravamente – tanto quanto – mas não levou pra casa aquele pedaço de metal – e seus símbolos, patrocínios, oportunidades.

Levou, em seu lugar, o pior sabor olímpico – o da quase medalha. O da quase mudança de vida, o do quase voltar pra casa dando entrevistas, a quase campanha publicitária, a quase oferta, tudo aquilo que poderia ter sido e que não foi… por um detalhe. Mas, bom, assim é o esporte. Ganhar, perder – saber ganhar, saber perder. . O quase olímpico não deixa de ser mais uma queda para quem está tão acostumado a cair. E levantar.

Por: Gustavo Poli - Globoesporte

56º Jogos Regionais de Caraguatatuba: Resultados gerais e de equipes disponíveis


Confira os resultados gerais do judô nos 56º Jogos Regionais de Caraguatatuba, realizado nos dias 25 e 26 de julho.

56º JOGOS REGIONAIS - 2ª REGIÃO – CARAGUATATUBA 

Judô Feminino 1ª divisão - Contagem Geral
1º São José dos Campos
2º Mogi das Cruzes
3º Pindamonhangaba
4º Jacareí
5º Guarulhos
6º Suzano
7º Caraguatatuba
8º Taubaté

Judô Feminino 1ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º São José dos Campos
2º Pindamonhangaba
3º Mogi das Cruzes
4º Jacareí
5º Suzano
6º Taubaté
7º Caraguatatuba
8º Guarulhos

Judô Feminino 2ª divisão - Contagem Geral
1º Poá
2º Francisco Morato
3º Canas
4º Lorena
5º Franco da Rocha
6º Paraíbuuna
7º Guaratinguetá

Judô Feminino 2ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º Poá
2º Francisco Morato
3º Canas
4º Lorena
5º Guaratinguetá
6º Paraíbuuna
7º Franco da Rocha

Judô Masculino 1ª divisão - Contagem Geral
1º São José dos Campos
2º Pindamonhangaba
3º Mogi das Cruzes
4º Guarulhos
5º Suzano
6º Caraguatatuba
7º Jacareí

Judô Masculino 1ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º Pindamonhangaba
2º São José dos Campos
3º Guarulhos
4º Mogi das Cruzes
5º Suzano
6º Jacareí
7º Caraguatatuba

Judô Masculino 2ª divisão - Contagem Geral
1º Francisco Morato
2º  Poá
3º São Sebastião
4º Ferraz de Vasconcelos
5º Guaratinguetá
6º Roseira
7º Biritiba Mirim
8º Canas

Judô Masculino 2ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º Guaratinguetá
2º São Sebastião
3º Poá
4º Roseira
5º Ferraz de Vasconcelos
6º Campos do Jordão
7º Canas
8º Paraibuna

Boletim OSOTOGARI

Vice mundial, Leandro Cunha é eliminado na primeira luta no judô


Sarah Menezes estava na torcida, gritando, apesar da voz sempre baixa. De longe, tentava, em vão, orientar. Maior esperança de medalha do judô no segundo dia dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, Leandro Cunha, duas vezes vice-campeão mundial, decepcionou no torneio peso-meio-leve (até 66kg), neste domingo. "Coxinha" foi derrotado pelo polonês Pawel Zagrodnik logo na estreia, por 1 yuko a 0. Logo depois, Érika Miranda seguiu pelo mesmo caminho. Como no judô é preciso chegar ao menos às quartas de final para entrar na repescagem, o país está fora da disputa de medalhas.

- Eu me preparei tanto, trabalhei tanto e agora nesses Jogos faltou essa medalha para meu ciclo olímpico. Mas não é isso que vai me abater. Já passei por momentos tão difíceis. Estou representando meu país dignamente. O que pude fazer, fiz o meu melhor. Claro que nem sempre sai do jeito que a gente quer... Agora é levantar a cabeça. Serve para amadurecer mais, se prepara mais, para não acontecer de novo. E chegar focado para lutar em casa, no Brasil, em 2016.

O duelo começou com uma briga intensa pela pegada. Zagrodnik tentou as primeiras entradas, mas foi muito bem defendido pelo paulista. Com pouco mais de um minuto, o brasileiro recebeu um shido (advertência) e passou a buscar mais o combate. Com 2m42s restando, o "Coxinha" quase conseguiu uma queda e, logo depois, num momento de desatenção, sofreu golpe belíssimo, que chegou a ser marcado como ippon. Após revisão em vídeo e conversa entre os árbitros, a pontuação foi mudada para um yuko.
- Arrisca! Tem que ser em pé, Coxa ! - gritava Sarah, ouro da ligeiro.


Com vantagem no placar,o polonês passou a puxar o brasileiro para baixo para travar a luta. Com o andamento da luta, Cunha foi ficando mais desesperado para pontuar, mas Zagrodnik se defendia muito bem, com ótima postura. O europeu ainda recebeu um shido (advertência) antes do final, mas não foi suficiente para sofrer uma pontuação contra.


Coxinha saiu do tatame, deu um abraço no técnico, Luiz Shinohara. Quinto do ranking mundial, ele deu crédito ao adversário, apenas 33º colocado no Mundial de Paris, no ano passado.


- Senti que ele estava esperando meus golpes, mas se eu o esperasse, os dois seriam punidos. Quando eu tentava entrar no golpe, ele quebrava. É corrigir. Trabalhar mais quatro anos. Acabei não me encontrando na luta. Foi mérito dele. Ele me estudou bastante taticamente e acabou me anulando.


Por: Gabriele Lomba - Globo Esporte


Quando a tecnologia entra no tatame


Quando os judocas estão no tatame, as câmeras têm alvo certo. E não apenas as das emissoras de TV. Leonardo Mataruna, estrategistas da Confederação Brasileira de Judô há cinco anos, é responsável por registrar em vídeo lutas dos brasileiros e de deus adversários.

O acervo da CBJ para os Jogos Olímpicos de Londres conta com cerca de 12 mil lutas - cinco mil no feminino e sete mil no masculino. Os combates estão indexados por atleta, competição e ano. Pelo sistema, é possível identificar destros e canhotos e a principal técnica de cada judoca.

Para Londres, a CBJ terá à disposição um hotel a 400m da Arena ExCel, onde os técnicos e atletas poderão analisar os combates (mesmo os acontecidos no próprio dia) e estudar os adversários do bloco final. Ainda no tatame de aquecimento, ao longo da fase preliminar, é possível receber vídeos de atletas para traçar estratégias das próximas lutas.

"Para filmar a competição em Londres, precisamos adaptar algumas coisas, como o tamanho das câmeras e trocar o tripé por monopé, afim de atender às regras da organização", explica Leonardo Mataruna, que foi a Manchester no dia seguinte ao desembarque em solo inglês para buscar o HD com imagens do campeonato africano.

Apenas quatro atletas no masculino, e outros quatro no feminino, não estão contemplados no banco de imagens. São países como Ilhas Maurício, Burundi, entre outros que entraram como convidados pela Federação Internacional de Judô nos Jogos.

Por: In Press Media Guide - CBJ

Sarah e Kitadai são recebidos com festa no estúdio do 'Conexão SporTV'


Flavio Canto, Carlão Barreto e Nalbert comemoram as medalhas de Sarah Menezes e Felipe Kitadai

Após a emoção e as lágrimas no Complexo Excel, em Londres, Sarah Menezes e Felipe Kitadai visitaram o estúdio do SporTV, neste sábado, para participar do "Conexão SporTV". E a dupla, que conquistou o ouro e o bronze, respectivamente, no judô, emocionou outros medalhistas olímpicos brasileiros. Dono de um bronze nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, Flávio Canto deu um abraço forte assim que viu Saha no corredor. E logo quis ir tocar na medalha de ouro.

- Essa eu nunca conquistei. Parabéns - disse.
O comentarista do SporTV também reforçou a importância do feito da judoca piauiense de 22 anos.

- Não tire essa medalha do pescoço nunca mais - disse Canto.

De sorriso aberto, Sarah e Felipe Kitadai logo encontraram outros dois medalhistas olímpicos. 
Os ex-jogadores de vôlei Carlão, ouro em Barcelona 1992, e Nalbert, ouro em Atenas 2004.

- Vocês foram demais! Foi emocionante - disse Nalbert.

Carlos Alberto Parreira vibra com medalha de bronze de Felipe Kitadai 
Galvão Bueno logo apareceu também para parabenizar a dupla com um forte abraço. Outro convidado especial do programa, Carlos Alberto Parreira fez questão também de olhar e tocar as medalhas.

- É só o começo. Vocês vão nos dar alegria também no Rio (em 2016).

Galvão Bueno parabeniza judoca Felipe Kitadai pela medalha de bronze
A medalha de ouro conquistada por Sarah foi a primeira do Brasil no judô feminino. Neste sábado, a peso-ligeira derrotou a romena Alina Dumitru. Já Kitadai, estreante nos Jogos, venceu o italiano Elio Verde para garantir o terceiro lugar no pódio da categoria ligeiro.

Fotos: Thiago Lavinas


Kitadai ganha bolo após deixar 'gosto amargo' de lado com bronze no judô


O dia 28 de julho terminou com um saldo mais do que positivo para Felipe Kitadai. O judoca completou 23 anos e se tornou o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos de Londres, bronze na categoria ligeiro. Porém, a história poderia ter sido diferente e ele ter acabado com um 'gosto amargo na boca', expressão que utilizou para se referir à derrota que o impediu de avançar às semifinais na categoria ligeiro.
Derrotado pelo uzbeque Rishod Sobirov nas quartas de final, ele usou o revés como incentivo para lutar pelo terceiro lugar contra o sul-coreano Gwang-Hyeon Choi. Já com o bronze no peito, o brasileiro participou do programa "Conexão SporTV" e foi presenteado com um bolo.

- É muito difícil cair e depois levantar. A minha luta seguinte com o coreano foi muito dura, eu vim da derrota e estava sentindo o gosto da derrota na boca. As minhas duas primeiras lutas foram muito boas, mas tropecei no atual número 1 do raking, pensei que pudesse ganhar. Fiquei muito chateado, ainda bem que tinha meus amigos. A comissão técnica estava ali para me ajudar e fomos para a porrada. No meio da luta, eu falei que não queria sentir o gosto amargo da derrota novamente, que queria sentir o sabor delicioso da vitória - disse o judoca.

Emocionado, Kitadai agradeceu à torcida de todos os seus companheiros e revelou medo de dormir após a conquista na capital inglesa.

- Dá medo de dormir, acordar e ver que foi um sonho – disse, com lágrimas nos olhos, Kitadai.




56º Jogos Regionais de Bebedouro: Resultados gerais e de equipes disponíveis


Confira os resultados gerais do judô nos 56º Jogos Regionais de Bebedouro, realizado nos dias 12 e 13 de julho.

56º JOGOS REGIONAIS - 5ª REGIÃO – BEBEDOURO 

Judô Feminino 1ª divisão - Contagem Geral
1º FRANCA
2º SERTÃOZINHO
3º ARARAQUARA
4º RIBEIRÃO PRETO
5º BARRETOS
6º MATÃO
7º BEBEDOURO

Judô Feminino 1ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º FRANCA
2º ARARAQUARA
3º RIBEIRÃO
4º SERTÃOZINHO
5º BARRETOS
6º BEBEDOURO
7º MATÃO
  
Judô Feminino 2ª divisão - Contagem Geral
1º GUAIRA
2º PATROCINIO PTA
3º SÃO JOAQUIM DA BARRA
4º NUPORANGA
5º OLIMPIA
6º ALTINOPOLIS

Judô Feminino 2ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º GUAIRA
2º NUPORANGA
3º SÃO JOAQUIM DA BARRA
4º OLIMPIA
5º PATROCINIO PAULISTA
6º ALTINOPOLIS

Judô Masculino 1ª divisão - Contagem Geral
1º SERTÃOZINHO
2º RIBEIRÃO PRETO
3º ARARAQUARA
4º BARRETOS
5º FRANCA
6º MATÃO
7º BATATAIS
8º BEBEDOURO

Judô Masculino 1ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º SERTÃOZINHO
2º RIBEIRÃO PRETO
3º ARARAQUARA
4º FRANCA
5º MATÃO
6º BATATAIS
7º BARRETOS
8º BEBEDOURO

Judô Masculino 2ª divisão - Contagem Geral
1º GUAIRA
2º SÃO JOAQUIM DA BARRA
3º PATROCINIO PAULISTA
4º SERRANA
5º NUPORANGA
6º ALTINOPOLIS
7º ORLANDIA
8º CRISTAIS PAULISTA
9º OLIMPIA
10º RESTINGA
11º GUARACI
12º TABATINGA
13º SERRA AZUL
14º BOA ESPERANÇA DO SUL

Judô Masculino 2ª divisão - Resultados das disputas por equipe
1º GUAIRA
2º SERRANA
3º PATROCINIO PAULISTA
4º SÃO JOAQUIM DA BARRA
5º ALTINJÓPOLIS
6º NUPORANGA
7º CRISTAIS PAULISTA
8º RESTINGA

Boletim OSOTOGARI

sábado, 28 de julho de 2012

Dia histórico para o judô brasileiro: ouro e bronze em Londres


Sarah Menezes e Felipe Kitadai escreveram seus nomes na história do judô brasileiro e mundial neste sábado, na Arena ExCel. As dez mil pessoas que lotaram o ginásio no primeiro dia da modalidade nos Jogos Olímpicos de Londres aplaudiram de pé o ouro de Sarah Menezes e o bronze de Felipe Kitadai. Feito inédito por diversos motivos: foram as primeiras medalhas da categoria mais leve do judô em Jogos Olímpicos; já, qualitativamente, é o melhor resultado do judô brasileiro em Olimpíadas (um ouro e um bronze); já é também o melhor desempenho do judô feminino nos Jogos - a primeira final das mulheres; e com os dois pódios, o judô assume o posto de modalidade mais vitoriosa do Brasil em Jogos Olímpicos, superando a vela momentaneamente por 17 x 16.

"A ficha está caindo aos poucos. Sei que essa medalha vai mudar minha vida", disse Sarah Menezes, que recebeu o carinho de seu treinador desde os nove anos, Expedito Falcão, e de suas irmãs. Sâmia, a mais velha, comemorou 30 anos neste sábado. "O dia 28 de julho entrou para história", acrescentou Sarah, que recebeu as flores, no pódio, do presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixiera e falou com a presidente Dilma Rousseff por telefone.

Sarah Menezes venceu todas suas lutas por yuko, incluindo a final contra a atual campeã olímpica Alina Dumitru, da Romênia.

"Lembrei muito do Aurélio Miguel, que teve uma campanha parecida, mais tática do que cheia de ippons", confessa a campeã olímpica, de 22 anos. "Foi uma competição dura e o nervosismo foi saindo aos poucos. A luta mais fácil foi a final, contra a Dumitru. Eu estava confiante, fiz boas lutas com ela", completa a piauiense, que tem vantagem de 4 a 2 no confronto com a romena.

Felipe Kitadai, por sua vez, deu a si mesmo e a todos os brasileiros um grande presente em seu aniversário de 23 anos: o bronze olímpico.

"Quando eu acordei, tinha até esquecido que hoje era meu aniversário. Tomei um susto quando deram o parabéns", disse, com bom humor.

Kitadai também teve torcida especial na arquibancada: pai, mãe, namorada, amigos.

"Eu ouvia os gritos deles várias vezes. Nos momentos mais difíceis, lembrava que estava vivendo meu sonho, que sempre foi estar em uma olimpíada. Eu pegava força nos anéis olímpicos por todo lado", disse o judoca paulista, que beijou o tatame com o símbolo olímpico após receber o bronze. "Quando eu estava em desvantagem, pensava que ninguém poderia me tirar essa medalha. Eu queria muito".

Neste domingo lutam os meio-leves Leandro Cunha e Erika Miranda. Mesmo com medalhas ao redor do pescoço, Kitadai e Sarah vão participar do aquecimento de seus companheiros de equipe na Arena ExCel.

"Espero que essas medalhas motivem o restante da equipe", finalizou Sarah Menezes.

Manoela Penna, de Londres - CBJ
Fotos de Márcio Rodrigues

Sarah é OURO!

Em uma final dominada completamente pela piauiense Sarah Menezes contra a campeã olímpica de Pequim, a romena Alina Dimitru, foi conquistada hoje a primeira medalha de ouro do judô feminino e a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Sobrou judô nos tatames londrinos para Sarah. Após ter uma vantagem de um yuko na luta, faltando poucos segundos para encerrar o combate Sarah conseguiu um wazari e já encaixava um estrangulamento quando encerrou o tempo regulamentar. Emocionada, Sarah comemorou com a técnica da seleção brasileira Rosicléia Campos, que vibrou muito com a conquista histórica de Sarah.

Por: Boletim OSOTOGARI

Kitadai é BRONZE!

Felipe Kitadai conquistou a primeira medalha olímpica para o Brasil neste momento, ao derrotar no golden score o italiano Elio Verde, na disputa pela medalha de bronze da categoria até 60kg. Hoje, Felipe completa 23 anos de idade e conquista esse presente.

Após uma luta equilibrada no tempo regulamentar, a dupla partiu para o golden score, onde Felipe, nitidamente melhor preparado fisicamente, aplicou um belo morote ipon seoi, avaliado pelo árbitro central como wazari, mas contestado pelos laterais, que avaliaram a aplicação da técnica como yuko. Independente da pontuação, sendo golden score, o bronze já estava definido para o judô verde e amarelo. Essa é a 16ª medalha do judô em Jogos Olímpicos.

Parabéns ao Kitadai! Que esse resultado sirva de inspiração para toda a equipe!

Por: Boletim OSOTOGARI


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