A Seleção Brasileira de Judô retorna aos tatames do Circuito Mundial IJF a partir desta sexta-feira (03), no Grand Slam de Tashkent. A capital uzbeque, que foi palco do último Campeonato Mundial, volta a receber a competição após dois anos e, com expectativa de reunir quase 500 atletas de 71 países, promete marcar o final de semana dos fãs de judô com combates de alto nível.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
Judô brasileiro retorna ao Uzbequistão para o Grand Slam de Tashkent
A Seleção Brasileira de Judô retorna aos tatames do Circuito Mundial IJF a partir desta sexta-feira (03), no Grand Slam de Tashkent. A capital uzbeque, que foi palco do último Campeonato Mundial, volta a receber a competição após dois anos e, com expectativa de reunir quase 500 atletas de 71 países, promete marcar o final de semana dos fãs de judô com combates de alto nível.
Beatriz Souza vence chinesa e é campeã do Open de Varsóvia, na Polônia
Atual vice-campeã mundial do peso pesado, Beatriz Souza estreou na temporada 2023, neste domingo, e faturou o título do European Open de Varsóvia, na Polônia, ao bater a chinesa Xu Shiyan na decisão. Ela não competia desde outubro do ano passado, quando conquistou a prata no Mundial do Uzbequistão e escolheu uma competição de nível menor para retornar ao Circuito Mundial após recuperar-se de uma lesão no cotovelo.
Bia é a número 5 do mundo na sua categoria (+78kg) e chegou ao Open como a melhor ranqueada. Venceu quatro lutas e confirmou o favoritismo ao superar a chinesa, número 10 do mundo, na final. Antes dela, a brasileira venceu Maria Hoellwart, da Áustria; Saba Hawa Camara, da França; e Kinga Wolsczak, da Polônia.
O Brasil ainda teve outras duas judocas nas disputas por medalhas em Varsóvia, neste final de semana.
No sábado, a novata Bianca Reis, que é a atual vice-campeã mundial juvenil (Sub-18), estreou em competições adultas aos 17 anos e mostrou que pode ser um dos nomes promissores do judô brasileiro no futuro. Chegou à disputa pelo bronze e a pouca experiência pesou em combate equilibrado com quase dez minutos de Golden score contra a alemã Seija Ballhaus, que ficou com a medalha.
No domingo, outra Beatriz, a Freitas, chegou à disputa pelo bronze do meio-pesado feminino (78kg) após boa campanha nas preliminares. Ela, que também representa a nova geração e é atual vice-campeã mundial júnior (Sub-21), acabou superada por Like Derks, da Holanda, por um waza-ari, na luta pelo terceiro lugar e ficou em quinto lugar.
Confira aqui os resultados de todos os brasileiros.
Por: Assessoria de imprensa da CBJ
domingo, 26 de fevereiro de 2023
CBJ divulga atualização do Calendário Anual de Eventos
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou a atualização do Calendário Anual de Eventos de 2023.
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Família de judoca faz campanha para arcar com os custos de competição na Holanda
Matheus é filiado a Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) e prova que vencer desafios é uma questão de força de vontade e de muito incentivo.
Country Club Valinhos realiza reunião anual com pais de alunos do judô
Tradicionalmente, todo início de temporada do judô no Country Club Valinhos é marcado por uma reunião entre os pais e professores da modalidade.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
ICI: 8º Simpósio Nacional de Lutas, Artes Marciais e Modalidades de Combate
Este estudo objetivou analisar como pais e/ou responsáveis compreendem o desenvolvimento de seus filhos (crianças de 7 a 14 anos) influenciadas pelos ensinamentos dos pilares do ICI - JUDÔ, tendo em vista atitudes cotidianas externalizadas ao Dojô (local para a prática de artes marciais japonesas). A presente pesquisa justifica-se pela relevância em compreender alguns elementos ligados à formação e desenvolvimento da personalidade infantil, com aprendizados, vivências e experiências oriundas da prática do Judô Infantil, sob a ótica de pais, mães e/ou responsáveis. Palavras-chave: artes marciais; Esportismo; Instituto Camaradas Incansáveis. *Como citar: MOYANO, Felipe Gimenes; MOTTA, Rodrigo Guimarães. Análise do desenvolvimento de atitudes comportamentais e sociais, influenciadas pelos pilares do Instituto Camaradas Incansáveis - Judô, atreladas ao Esportismo.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023
Judô brasileiro volta aos tatames neste final de semana, no European Open de Varsóvia
O judô brasileiro vai com uma delegação de 11 atletas para o European Open de Varsóvia, na Polônia, neste final de semana. Com quase 460 inscritos de 44 países, a competição marcará a volta aos tatames Beatriz Souza (+78kg) após vice mundial e também o primeiro compromisso internacional de jovens brasileiros que vêm se destacando em eventos internos, como Diego Ismael (60kg) e Chrystian da Silva (60kg).
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
Judô guineense recompensado
A Associação de Imprensa Desportiva da Guiné (APSG) organizou recentemente a apresentação da sua "Nimba de Ouro", que premeia o movimento desportivo guineense. A cerimônia aconteceu na sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023, em Conacri, capital do país. Nesta ocasião, o judô foi homenageado com a Federação Guineense de Judô sendo nomeada como a melhor federação esportiva para o ano de 2022, entre outras 40 federações esportivas nacionais.
O judô já tem uma longa história na Guiné, desde que chegou lá pela primeira vez em setembro de 1959. Demorou apenas alguns anos para ver a criação da federação nacional, em 3 de outubro de 1963. Em 5 de novembro de 1964, a federação foi filiada à União Africana de Judô, como membro fundador da organização. Desde então, o judô continuou a se desenvolver, permitindo que nosso esporte alertasse medalhas tanto nacional quanto internacionalmente.
24 dos 36 clubes afiliados estão localizados em escolas, como parte dos projetos IJF Judo in Schools. Este dinamismo exibido e assumido permitiu, portanto, que a Federação Guineense de Judô fosse designada a melhor federação nacional de desportos. Estão actualmente em curso outros projetos que permitirão ver os êxitos futuros. Viva o judô na Guiné e na África!
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023
CBJ divulga Regulamentação de Competição com Incentivo Esportivo do Comitê Brasileiro de Clubes
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou a Regulamentação de Competição com Incentivo Esportivo do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), com soluções inovadoras para o desenvolvimento técnico-esportivo do Judô Brasileiro e incremento de competições incentivadas.
Liga de Judô Paulista atuando além dos tatames - Ação solidária LPJ - O judô do bem.
As chuvas que transformaram ruas em rios de lama no litoral norte de São Paulo neste domingo (19) deixaram ao menos 36 pessoas mortas, 228 desalojadas e 338 desabrigadas, além de interditar 20 pontos de rodovias, afetar o abastecimento de água e interferir no sinal telefônico da região. Em São Sebastião, a prefeitura decretou estado de calamidade pública e cancelou o Carnaval, assim como Ilhabela.
sábado, 18 de fevereiro de 2023
Brasil tem mais dois bronzes em Tel Aviv com Leonardo Gonçalves e Rafael Silva
O judô brasileiro teve mais um dia de bom desempenho no Grand Slam de Tel Aviv com atletas disputando medalhas em todas as quatro categorias masculinas disputadas neste sábado, 18, último dia de competição em Israel. Leonardo Gonçalves (100kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg) conquistaram medalhas de bronze. Rafael Macedo (90kg) e João Cesarino (+100kg) também lutaram pelo terceiro lugar, mas foram derrotados e terminaram em quinto lugar.
Com as medalhas de Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Daniel Cargnin (73kg) conquistadas nos outros dois dias do evento, o Brasil fechou a competição com cinco bronzes, melhor resultado quantitativo das três competições disputadas até o momento. No Grand Prix de Portugal foram duas pratas e um bronze, e, no Grand Slam de Paris foram uma prata e um bronze. Resultados que indicam um caminho sólido da seleção brasileira de judô na preparação para o Campeonato Mundial de Doha, que acontecerá em maio.
Leonardo Gonçalves celebra primeira medalha em Grand Slam
O primeiro pódio deste sábado veio com o meio-pesado Leonardo Gonçalves, que recuperou seu lugar na seleção para essa temporada depois de ficar fora do circuito no último ano tratando lesões.
Com um ranking de número 63, ele acabou pegando adversários melhores ranqueados e foi muito bem. Primeiro, bateu Zsombor Veg, da Hungria, por ippon, e, na sequência, eliminou o georgiano multimedalhista mundial e olímpico, Varlam Liparteliani, também por ippon.
Caiu nas quartas-de-final, nas punições, diante do holandês Michael Korrel, número dois do mundo. Na repescagem, não precisou lutar contra o português Jorge Fonseca, que desistiu da competição após sofrer uma chave de braço nas quartas diante do israelense Peter Paltchik.
Melhor para o brasileiro, que aproveitou o “descanso” e finalizou o italiano Gennaro Pirelli, campeão do Grand Slam de Tóquio, com uma chave de braço para ficar com a medalha de bronze, sua primeira em etapas de Grand Slam.
Rafael Silva leva segunda medalha em três competições
O segundo bronze do Brasil foi de Rafael Silva “Baby” que, aos 35 anos, continua entre os melhores do mundo de sua categoria, o peso pesado. Em Tel Aviv, Baby passou por Kacper Szczurowski, da Polônia, e por Yevheniy Balyevskyy, da Ucrânia, até chegar à semifinal, onde caiu para o azeri Ushangi Kokauri.
Na disputa de terceiro, o brasileiro foi mais agressivo e venceu o sul-coreano Jaegu Youn nas punições.
“Foi quase um mês de Europa, começando pelo Grand Prix de Portugal, onde fiquei em terceiro. Depois, não tive um bom desempenho em Paris. Depois, consegui chegar ao pódio aqui em Israel. Estou bastante feliz. É o começo de uma temporada e esse ano o Mundial vai ser em maio, a preparação tem que estar a todo vapor pensando já no Mundial”, resumiu Baby.
Medalha escapa, mas Cesarino e Macedo têm boa campanha
Para João Cesarino (+100kg) e Rafael Macedo (90kg) o Grand Slam não terminou em pódio, mas ambos têm motivos para se orgulharem da campanha.
Macedo venceu Marat Kryshansky, da Ucrânia, e Robert Florentino, da República Dominicana, até parar em Kristian Toth, da Hungria, nas quartas-de-final. Ele recuperou-se na repescagem, com vitória sobre o sérvio Nemanja Majdov, e não conseguiu defender o ippon do azeri Mammadali Mehdiyev para ficar com o bronze.
Cesarino, por outro lado, chegou à semifinal do peso pesado após vencer o holandês Roy Meyer, um dos principais nomes da categoria, e também passou por Jaegu Youn, da Coreia do Sul. Na semifinal, o brasileiro perdeu para o mongol Tstsentsengel Odkhuu, que ficou com a medalha de ouro. E, na disputa de terceiro, Cesarino foi imobilizado pelo francês Emre Sanal.
No feminino, o Brasil contou com Samanta Soares (78kg) e Giovanna Santos (+78kg), que não conseguiram passar das oitavas-de-final. Samanta perdeu para a vice-campeã olímpica e campeã mundial, Madeleine Malonga, da França, enquanto Gigi caiu para a israelense Yuli Alma Mishiner.
Giovanni Ferreira (90kg) e Rafael Buzacarini (100kg) também pararam nas oitavas, para Artem Bubyr (UKR) e Zelym Kotsoiev (AZE), respectivamente. Kotsoyev foi o campeão do 100kg.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Foto: Tamara Kulumbegalashvili/IJF
Daniel Cargnin encerra sofrimento com peso em mudança de categoria e encontra sua melhor versão
Um dia antes de conquistar o bronze na Olimpíada de Tóquio, o judoca Daniel Cargnin foi conhecer os anéis olímpicos e tirar uma fotografia próximo aos cinco arcos coloridos entrelaçados no Japão. Era um momento de reflexão. Ele havia passado semanas difíceis, horas sem beber água e sem comer nada para perder peso e se enquadrar na categoria meio-leve.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023
CBJ divulga o Regulamento Nacional de Competições
Cargnin vence campeão mundial e conquista bronze em Tel Aviv
Um dia após os bronzes de Natasha Ferreira (48kg) e Larissa Pimenta (52kg), o judô brasileiro voltou a subir ao pódio do Grand Slam de Tel Aviv, em Israel. Nesta sexta, 17, Daniel Cargnin venceu o atual campeão mundial e número 3 do mundo, Tsogtbaatar Tsend-Ochir, da Mongólia, para conquistar a medalha de bronze no peso leve masculino (73kg). O novo pódio veio duas semanas depois do brasileiro ser vice-campeão do fortíssimo Grand Slam de Paris.
Desde que conquisto sua primeira medalha no 73kg, no Grand Prix de Zagreb, em julho de 2022, Daniel não sabe o que é ficar fora do pódio em uma competição. Já são seis eventos e seis medalhas em todos os níveis do circuito, de Open a Mundial.
"Estou muito feliz com essa regularidade, em poder honrar o 73kg do Brasil. A gente sabe que é uma categoria muito difícil. Essa regularidade me traz muita confiança. Meu pensamento é sempre medalhar e, por que não, ser campeão olímpico em Paris", projetou Daniel.
Com os pontos, subiu para a quarta posição no ranking mundial e chegou à Tel Aviv como um dos cabeças-de-chave da categoria.
Ele estreou com vitória sobre Khusniddin Karimov, da República Tcheca, e passou por Erdeneebayar Batzaya, da Mongólia, nas punições. A única derrota veio de um descuido no Golden score contra Magdiel Estrada, de Cuba, nas quartas-de-final. Cargnin tinha dois shidos de vantagem e encaixou uma sequência de ataques no adversário para forçar a terceira punição. Mas, a arbitragem não interpretou dessa forma. Desgastado, Daniel forçou mais um ataque e o cubano aproveitou um desequilíbrio para derrubar o brasileiro e marcar o waza-ari.
Na repescagem, ele bateu o canadense Arthur Margelidon, com um waza-ari também no Golden score e foi para a disputa de bronze.
Eduardo Yudy para na repescagem e fica em 7º lugar
O meio-médio Eduardo Yudy também andou bem em sua chave e chegou ao bloco final entre os oito melhores. Ele venceu Ari Winkler (ISR), por waza-ari, e Medickson Del Orbe Cortorreal (DOM), por ippon, até chegar às quartas, onde caiu para o turco Vedar Albayrak, número cinco do mundo.
Na repescagem com Timo Cavelius, da Alemanha, Yudy sofreu um waza-ari no início da luta e não conseguiu reverter o placar a seu favor, terminando em sétimo lugar no Grand Slam.
Na mesma categoria de Yudy, o Brasil teve Guilherme Schimidt, que foi surpreendido por João Fernando, de Portugal, logo na primeira luta, sofrendo um waza-ari a poucos segundos do fim do combate sem tempo para reação.
Entre as mulheres, Aléxia Castilhos (70kg) venceu Batsuuri (MGL), mas caiu para Elisavet Teltsidou (GRE), nas oitavas. Luana Carvalho (70kg) não passou por Maya Goshen (ISR) na primeira luta; Tamires Crude (63kg) até marcou um waza-ari contra Mayllin Del Toro Carvajal (CUB), mas perdeu nas punições; e Ketleyn Quadros (63kg) bateu na chave de braço aplicada pela multicampeã Clarisse Agbegnenou (FRA), que voltou a competir após dar à luz sua primeira filha.
No sábado, 18, o judô brasileiro será representado por Samanta Soares (78kg), Giovanna Santos (+78kg), Giovanni Ferreira (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg) e João Cesarino (+100kg).
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
Paraná: Judoca de Guarapuava promove arrecadação para competir na Croácia
Os talentos guarapuavanos estão conquistando o mundo. Um exemplo disso é a judoca Kauane Brustolin Senger de 16 anos que se prepara para ir à Croácia. A atleta disputa o esporte desde os seis anos e agora encara o primeiro desafio internacional.
Judoca garante apoio para representar Mato Grosso do Sul na Croácia
A conquista da medalha de ouro na categoria feminino médio sub-18 (até 63 kg) no Meeting Nacional de Judô, realizado na semana retrasada em Campo Grande, garantiu à judoca Ana Demarco também a vaga na etapa croata do circuito europeu, que acontece em março. Ana é uma das diversas atletas beneficiadas pelo apoio constante dado pelo Governo de Mato Grosso do Sul ao esporte, contando com auxílio também da MSGÁS.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023
Brasil estreia em Tel Aviv com bronzes de Natasha Ferreira e Larissa Pimenta
O judô brasileiro estreou no Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira, 16, com três judocas chegando às disputas por medalhas. Natasha Ferreira (48kg), Larissa Pimenta (52kg) e Rafaela Silva (57kg) andaram bem em suas chaves e lutaram pelo bronze de suas categorias. Pimenta e Natasha subiram ao pódio, enquanto Rafa ficou com o quinto lugar.
A primeira medalha de Natasha Ferreira. Ela chegou ao Grand Slam como número 52 do mundo e teve de encarar adversárias melhores ranqueadas. Primeiro, surpreendeu a número 4 do mundo, Francesca Milani, da Itália, com um waza-ari e o ippon. Em seguida, nas quartas, venceu a número 14 do mundo, Laura Abelenda, da Espanha, por ippon.
Na semifinal, a brasileira teve seu único revés no dia diante da israelense Tamar Malca, que conseguiu maior volume de ataques e forçou a terceira punição à brasileira.
A medalha veio na disputa de bronze com a cubana naturalizada americana Maria Celia Laborde. Natasha conseguiu encaixar um estrangulamento e fez a adversária desistir da luta.
Aos 23 anos, Natasha Ferreira, que representa o clube Sociedade Morgenau, do Paraná, conquistou sua primeira medalha no circuito mundial adulto e recolocou o Brasil no pódio da categoria Ligeiro (48kg). A última medalha do país em Grand Slam nesse peso foi em 2019, com a prata de Gabriela Chibana, em Brasília.
“Essa é minha primeira medalha em Grand Slam, então é muito importante e estou muito feliz. Eu passei 28 dias aqui na Europa treinando, então é muito legal fechar esse período com uma medalha. Todo o esforço, o treinamento na França fizeram toda a diferença para eu conquistar essa medalha”, comemorou Natasha.
Pimenta é bronze
A segunda medalha do dia veio na categoria meio-leve feminina (52kg), com Larissa Pimenta. Ela estreou com vitória por waza-ari sobre Paz Kafri, de Israel, mas caiu nas quartas para o ippon da italiana Odette Giuffryda.
Na repescagem, Pimenta passou por Aleksandra Kaleta, da Polônia, com um waza-ari e, na disputa de bronze venceu a alemã Masha Ballhauss por ippon após imobilizar a adversária por 20 segundos no chão.
Foi a primeira medalha de Larissa Pimenta na temporada 2023. Há uma semana, ela ficou em quinto no Grand Slam de Paris deixando escapar a medalha de bronze, mas em Tel Aviv, o pódio, enfim, chegou.
“Fazia tempo que eu estava com vontade de ganhar essa medalha. Estamos a poucos meses do Campeonato Mundial e isso é muito importante para mim, para minha confiança, para eu continuar acreditando em mim”, comentou Pimenta.
Rafaela fica em quinto
O peso Leve feminino (57kg) reuniu uma constelação de campeãs mundiais em Tel Aviv: Christa Deguchi, Jessica Klimkait, Daria Bilodid, Tsukasa Yoshida, a atual bicampeã, Rafaela Silva, e também a atual campeã mundial júnior, Ozlem Yldiz.
Rafa, que iniciou 2023 com uma prata no Grand Prix de Portugal, mas caiu nas oitavas em Paris, voltou ao bloco final em Tel Aviv. Ela foi a melhor de sua chave, vencendo Arleta Podolak (POL), Anastasiia Chyzhevska (UKR) e Mina Libeer (BEL). Mas, acabou caindo na semifinal para Klimkait e na disputa de bronze diante da israelense Timna Nelson Levy.
O Brasil ainda teve Matheus Takaki (60kg), Gabriel Genro (66kg), Maria Taba (52kg) e Jéssica Pereira (57kg) no tatame nesta quinta. Todos eles estrearam com vitória, mas caíram na segunda rodada.
A competição continua nesta sexta-feira, 17, e o Brasil contará com Ketleyn Quadros (63kg), Tamires Crude (63kg), Aléxia Castilhos (70kg), Luana Carvalho (70kg), Daniel Cargnin (73kg), Guilherme Schimidt (81kg) e Eduardo Yudy Santos (81kg).
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
