sábado, 31 de outubro de 2020

Rio Grande do Sul: Hamburguense multicampeã no judô lança livro elaborado durante a pandemia


Em meio à pandemia, a sensei Rafaela Nitz se aventurou por outros caminhos. Ela escreveu e lançou no fim de outubro, um livro: “Diverjudomente: para judocas aprenderem brincando”. O lançamento oficial aconteceu nesta sexta-feira, 30 de outubro.

A obra, conforme a judoca e autora, inicialmente foi pensada como uma espécie de apostila para os alunos dela, da Nitz Academia de Judô, de Novo Hamburgo. “Mas com a pandemia, escrevi para todo mundo.”

Conforme ela, o conteúdo leva a modalidade de forma lúdica aos leitores. “É com muita alegria e gratidão que trago essa novidade. Pensando em como auxiliar os alunos praticantes de judô de uma forma diferente e divertida nesse isolamento social, coloquei em prática essa ideia. São passatempos totalmente voltados ao judô”, detalhou Rafaela.

Nessa quarta, 28, na data que marcou o Dia Mundial do Judô, ocorreu o pré-lançamento. Rafaela e a jornalista Sandra Hess, da Z Multi Editora, participaram de uma live sobre a obra.

O livro estará à venda a partir do dia 10 de novembro, com valor de R$ 20. A obra poderá ser adquirida mediante encomenda com a autora pelo WhatsApp (51) 98300-1504 ou pelo site da editora.

Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô


Paulínia: 20º Campeonato Interno de Kata, Troféu Sensei Ana Maria Breda Daminelli 2020 teve o Terceiro Kata definido

 

O Jūdō Tradicional Família Mercival – The Eagle Off Paulínia, 20º Campeonato Interno de Kata, Troféu Sensei Ana Maria Breda Daminelli 2020 teve o Terceiro Kata definido.

De 26 à 30 de outubro, foi a vez do Ju No Kata. Após mais uma disputa, serrada, tiveram mais um empate, entre os três primeiros: Aa Campeã foi Emanuelle Camilo, que já tinha se consagrado campeã no Nage no Kata e fatura seu segundo ouro. Igualando a marca da Waywanna, que dividiu o título do Nage no Kata com Emanuelle e faturou também o Itsutsu no Kata.

Na próxima semana a disputa será do Seiryoku Zen'yo Kokumin Taiiku no Kata.

O Top 10, do Ju no Kata, ficou assim:

Campeã Emanuelle Camilo

Vice Campeão Rafael Lima

3º Colocado Eduardo Santos

3ª Colocada Waywanna Pinheiro

5º Colocado Andrey Souza

6ª Colocada Heloisa Cardoso

7ª Colocada Ana Caroline da Silva

8ª Colocada Larissa Maria de Sá

9º Colocado Yuri Jesse da Silva

10º Colocado Carlos Alberto Pinto

Veja como está o TOP 10 Geral, do 20º Campeonato Interno de Kata, Troféu Sensei Ana Maria Breda Daminelli 2020.

1º Emanuelle Camilo com 44 pts

2º Waywanna Pinheiro com 43 pts

3º Eduardo Santos e Rafael Lima com 34 pts

5º Andrey Souza com 33 pts

6º Heloisa Cardoso com 30 pts

7º Larissa Maria de Sá com 29 pts

8º Yuri Jesse da Silva com 26 pts

9º João Paulo Oliveira com 21 pts

10º Ana Caroline da Silva com 18 pts

Eduardo Santos e Rafael Lima, são as surpresas até o momento, nas etapas de classificação sempre estiveram entre 10º e 15º colocados, entraram nas ultimas vagas, e estão em 3º agora na fase final.

Por: boletim OSOTOGARI





Eleito para representar os judocas de São Paulo, Rafael Baby publica nota de agradecimento.


Dentre os quatro candidatos à vaga de São Paulo na eleição da nova Comissão de Atletas Eletiva da Confederação Brasileira de Judô, Rafael "Baby" Silva foi o eleito para representar o estado de São Paulo nessa comissão.

E o judoca olímpico, atleta do Esporte Clube Pinheiros, divulgou uma nota de agradecimento em suas redes sociais.

"Muito obrigado a todos que votaram nesta eleição para a comissão de atletas de judô eletiva.

Estamos participando e vivendo um momento histórico, onde o atleta ganha voz e pode contribuir diretamente no processo de escolha dos nossos gestores.
Vale lembrar que o caminho para chegarmos até aqui nāo foi simples. Alguns judocas lutaram para que muitos judocas tivessem melhores condições, estrutura e para que o judô fosse forte em todo território nacional fazendo do sonho olímpico algo possível.
Acredito que ainda estamos nesta jornada e vamos em busca do melhor sempre, o melhor para o esporte que praticamos, o melhor para o esporte brasileiro.

Meus sinceros agradecimentos", disse Rafael Baby.

Por: Boletim OSOTOGARI



CBJ divulga a realização do IV Encontro Nacional de Kodanshas

 
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ), através de suas redes sociais, anunciou a realização do IV Encontro Nacional de Kodanshas, em dezembro, que este ano será em formato online.

Em breve será divulgada a programação deste importante evento da CBJ.

Por: Boletim OSOTOGARI




KŌGI & MONDŌ - Papo de Jūdō com Luiz Pavani

Presidente da Confederação Sudamericana de Judô, Luiz Pavani, divulga o novo canal no youtube, o Kogi & Mondo - Papo de Judô.

"Seja bem-vindo ao mais novo canal de judô do YouTube!

Eu sou Luiz Pavani e nós estaremos juntos trocando experiências e batendo um papo sobre judô. 

Aqui você vai encontrar informações sobre todos os aspectos do caminho suave como: história, técnicas, arbitragem, terminologia, e muito mais.

Não esqueça de se inscrever e acionar o sininho "todas" para não perder nenhum novo vídeo do canal.

No canal temos vídeos em 3 idiomas para que todos possam aproveitar: português, inglês e espanhol", disse O presidente Luiz Pavani.

Por: Boletim OSOTOGARI




Kimonos Shihan divulga o resultado da campanha "Outubro Rosa"


Durante o mês de outubro, a Kimonos Shihan realizou a Campanha Outubro Rosa em sua conta no Instagram. 

E o sorteio para os participantes da campanha foi realizado no dia 28 de outubro, Dia Mundial do Judô. A vencedora da campanha, que receberá um kimono Shihan, foi Ariane dos Santos Resende, de São José dos Campos (foto).

A kimonos Shihan parabeniza a ganhadora do sorteio e agradece todos os participantes da campanha.

Outubro Rosa

Movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. O INCA — que participa do movimento desde 2010 — promove eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, assim como produz materiais e outros recursos educativos para disseminar informações sobre fatores protetores e detecção precoce do câncer de mama.

A Kimonos Shihan faz parte da equipe de sponsors do Boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI



FIJ: O que realmente aconteceu em 28 de outubro?

Kano Jigoro Shihan, 11 anos (à direita) e Kano Jigoro, de 32 anos - © Kodokan Institute

Embora acabemos de comemorar a 10ª edição do Dia Mundial do Judô, do qual ainda estamos coletando e compilando contribuições de todo o mundo, pareceu-nos adequado remover uma pequena ambigüidade quanto à data exata do nascimento do fundador do judô, Kano Jigoro Shihan.

Algumas pesquisas rápidas na internet semeiam as dúvidas. O grande homem, como muitos entendem, nasceu em 28 de outubro de 1860, data do Dia Mundial do Judô, enquanto para outros o seu nascimento parece ter sido adiado por algumas semanas, para dezembro. O que devemos pensar sobre isso? Fizemos pesquisas e também pedimos à Kodokan sua contribuição definitiva para a discussão. 

Vários documentos atestam o dia de nascimento de Kano Jigoro e explicam que, quando ele nasceu, o japonês ainda tinha um nome de criança e depois um nome de adulto, um costume que logo desapareceria e uma leitura rápida desses documentos efetivamente sublinham o dia como sendo 28/10 do primeiro ano da Era do Homem. Como este ano geralmente corresponde ao ano de 1860 do calendário gregoriano, podemos concluir que Kano nasceu em 28 de outubro de 1860.

No entanto, até o ano 6 de Meiji (1873), os japoneses usavam um calendário lunisolar (um calendário em muitas culturas com a data que indica a fase da lua e a hora do ano solar) herdado da China.

Após a Restauração Meiji, o calendário gregoriano foi adotado no dia 9 do décimo primeiro mês do ano 5 de Meiji (1872). Essa mudança implicava que 1º de janeiro de 1873, que deveria ser o 3º dia do décimo segundo mês de Meiji ano 5, tornou-se 1º de janeiro de Meiji ano 6.

Com a era Man-en à frente desta reforma, alguns dizem que não devemos ler 28/10 como 28 de outubro, mas como o 28º dia do décimo mês e para obter a data no calendário gregoriano, aplique o deslocamento devido ao mudança de calendário. Assim, o 28º dia do décimo mês da era Man-en corresponderia a 10 de dezembro de 1860.

No entanto, a situação é clara. Como existe um sistema de calendário exclusivo do Japão que também usa o nome da era, os eventos da história japonesa geralmente são marcados no calendário lunar e não são convertidos para o calendário solar. Ambos os calendários lunar e novo são apresentados juntos apenas quando absolutamente necessário.

O Kodokan disse: “ Pode ser visto claramente em vários materiais que Kano Shihan estava comemorando o dia 28 de outubro do novo calendário como seu aniversário, mesmo enquanto ele estava vivo. Além disso, se tudo for convertido para o calendário solar, o significado dos eventos históricos no calendário lunar será perdido. Por exemplo, Ii Naosuke, o ministro-chefe do Shogunato Tokugawa, foi assassinado em Sakuradamongai-no-hen do castelo Edo em 3 de março da era Ansei 7. O nome da era foi alterado para Man-en imediatamente após este incidente. Portanto, 1860, quando Shihan nasceu, é o 7º ano de Ansei e o primeiro ano de Man-en. Este foi um dia de presença no castelo para celebrar o Festival das Bonecas (Momo-no-Sekku), mas se fosse convertido para o calendário solar em 24 de março, este evento não teria sentido."

Durante décadas, o Kodokan decidiu que o aniversário de Kano Jigoro Shihan, como ele queria, seria celebrado no dia 28 de outubro, que a Federação Internacional de Judô escolheu como Dia Mundial do Judô.

Feliz aniversário Sr. Kano! 

Por: Nicolas Messner - Federação Internacional de Judô


Geraldo Bernardes: uma vida dedicada ao judô e ao olimpismo do Brasil

 
Aos 76 anos, o sensei Geraldo Bernardes já experimentou momentos excepcionais no esporte. Como técnico da seleção brasileira de judô, acompanhou de perto a história sendo escrita quando viu Aurélio Miguel conquistar o primeiro ouro olímpico da modalidade nos Jogos de Seul 1988. Depois disso, esteve ao lado de Rogério Sampaio no ouro em Barcelona 1992, guiou novamente Aurélio Miguel, juntamente com Henrique Guimarães, rumo ao bronze em Atlanta 1996, e, finalmente, fechou sua caminhada olímpica em Sydney 2000 com as pratas de Thiago Camilo e Carlos Honorato.


Encerrados as Olimpíadas na Austrália, uma mudança de rumo na política da Confederação Brasileira de Judô foi responsável por alterar o curso da vida de Geraldo Bernardes. Retirado dos trabalhos na seleção brasileira, ele se viu obrigado a se reinventar. Foi o início de uma nova estrada que culminaria, em 2003, na fundação do Instituto Reação, um projeto criado por Geraldo Bernardes, pelo judoca Flávio Canto, atleta formado por Geraldo, e amigos no Rio de Janeiro. O Reação atende atualmente a cerca de 1600 crianças, adolescentes e jovens a partir de 4 anos, beneficiados em seis polos de comunidades no Rio de Janeiro.

Um ano depois do nascimento do Instituto Reação, Geraldo Bernardes viu Flávio Canto chegar ao bronze nos Jogos de Atenas 2004 e, no ápice de suas emoções, acompanhou a carioca Rafaela Silva conquistar o ouro no Rio 2016.

"Ela veio de uma comunidade muito pobre e eu vi desde o primeiro momento que eu tinha um diamante bruto na minha mão e que esse diamante deveria ser lapidado. Falei para ela que um dia eu a colocaria na seleção brasileira e foi o que aconteceu. Rafaela foi campeã mundial (no Rio de Janeiro, em 2013) e depois se tornou a primeira atleta campeã mundial e campeã olímpica do judô brasileiro, na Rio 2016. Isso para mim foi uma emoção muito grande, além das emoções que eu já tinha tido antes com o Flávio Canto sendo medalhista de bronze em Atenas", prossegue o treinador."Eu saí da seleção em Sydney e, depois disso, fundei o Instituto Reação, juntamente com o Flávio Canto. Aos 8 anos, a Rafaela apareceu para fazer judô", recorda Geraldo, referindo-se à menina da Cidade de Deus que tinha uma garra incomum.

A vida dedicada ao judô e o trabalho vitorioso com os atletas brasileiros renderam a Geraldo, no dia 18 de dezembro, no Rio de Janeiro, uma homenagem no Prêmio Brasil Olímpico, promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Ele recebeu o Troféu COI Olimpismo em Ação, destinado a pessoas que tenham promovido a atividade física, a educação e o desenvolvimento por meio do esporte, a igualdade de gêneros, o esporte a serviço da humanidade e a ajuda aos refugiados por meio do esporte.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

Por: RedeDoEsporte


sexta-feira, 30 de outubro de 2020

São Paulo: Alunos do IMECAM e do Judô Messias passam a contar com vídeo treinamento


A alta tecnologia é uma aliada na performance dos atletas não só de judô mas como qualquer outro esporte. E pensando nisso, agora os atletas do IMECAM e do Judô Messias passam a contar também com análise biomecânica de movimentos através de softwares específicos. 

As técnicas são filmadas e comentadas por áudio pelos técnicos com observações e marcações na própria imagem. 

O vídeo é enviado ao atleta que terá material de estudo e consulta fora do tatame além de acompanhar a sua evolução técnica. O material é utilizado em análises específicas na plataforma Athleteanalyzer.

Por: Maurício Neves - IMECAM


Projeto Judô Social produz vídeos sobre a história do judô olímpico


Apesar de o Governo do Estado de São Paulo ter colocado a cidade de São Paulo na fase verde do Plano SP, a prefeitura local ainda não autorizou a volta permanente das aulas nas escolas municipais. Apenas as aulas de atividades extracurriculares são presenciais desde o dia 07 de outubro.

Em reunião interna, a coordenação da EMEI Leila Maria Fonteles Faria decidiu que por enquanto não voltam presencialmente as aulas de judô. Sendo assim, a prática esportiva do Projeto Judô Social continua sendo de modo remoto e on-line através do envio de vídeos nos grupos de pais no whatsapp e também no facebook oficial da escola.

 

Os professores Roberto e Júlia tem desenvolvido conteúdo específico para que os alunos não percam a motivação e se mantenham ativos neste período de quarentena. Na última semana eles produziram conteúdo relacionado ao Dia Internacional do Judô, comemorado em 28 de outubro e também sobre a história do judô olímpico.

 

“Ainda não há data para retorno. Na última semana fomos para a escola realizar o teste sorológico que a prefeitura de São Paulo está fazendo na rede pública de ensino. Estamos no aguardo do resultado. Esse teste é essencial para mapear como estão funcionários e professores da rede estadual com relação à COVID-19”, contou o professor Roberto. 


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CBJ divulga a nova Comissão de Atletas de Judô Eletiva


A Confederação Brasileira de Judô tem uma nova Comissão de Atletas eleita por voto direto dos atletas em pleito realizado nos dias 27 e 28 de outubro. Ao todo, 756 judocas brasileiros foram às urnas por meio da plataforma digital independente “Elejaonline” e escolheram 27 representantes para formar a Comissão de Atletas de Judô Eletiva (Caje). O grupo representará a classe dos atletas, com direito a voto, no próximo processo eleitoral dos poderes da CBJ. 

Na eleição dos atletas, cada estado mais o Distrito Federal escolheu um representante, com exceção do Acre, que não inscreveu nenhum candidato. Em seguida, os atletas escolheram um representante medalhista olímpico.  

“Esse processo eleitoral foi organizado pelo Conselho de Administração da CBJ, que redigiu o Regimento eleitoral aprovado em Assembleia em março de 2020, e conduzido pelo Conselho de Ética e pela Comissão Eleitoral, fazendo deste, um dos processos mais democráticos dos quais já tivemos o prazer de participar dentro da nossa entidade”, frisou o presidente da CBJ, Silvio Acácio Borges

Números gerais 

Dos 756 atletas que participaram da eleição para os representantes dos estados, 132 vieram de São Paulo, estado que apresentou o maior número de eleitores, seguido pelo Pará, com 111 atletas votantes. Desse total de 756 votos, 10 foram votos em branco e 8 foram nulos.  

Já a escolha do representante medalhista olímpico teve 718 votos computados. A mais votada foi a medalhista de bronze em Pequim 2008, Ketleyn Quadros, que recebeu 465 votos. O segundo mais votado foi Carlos Honorato (prata em Sydney), com 135 votos. Luiz Onmura (bronze em Los Angeles 1984) obteve 60 votos e Henrique Guimarães (bronze em Atlanta 1996) recebeu 30 votos. Votos em branco foram 12 e nulos foram 16.  

Chama a atenção também o equilíbrio na divisão por gênero entre os eleitos. Dos 27 integrantes, 12 são mulheres e 15 são homens. 

A média de idade da nova Comissão de Atletas da CBJ ficou em 26 anos. Os mais jovens são os atletas Felipe Morra Ornelas Lopes (Pernambuco), Priscila Vithória Lima Vieira (Roraima) e Maria Eduarda Pereira Hardman (Tocantins), todos com 18 anos. O atleta mais velho eleito para a Caje foi Marcio Flavio Andrea Pereira, do Mato Grosso do Sul, com 41 anos.  

Além de Ketleyn, a Caje terá outros três medalhistas olímpicos: Sarah Menezes, que venceu a disputa pelo representante do Rio de Janeiro; Felipe Kitadai, que ganhou no Rio Grande do Sul; e Rafael Silva “Baby”, vitorioso em São Paulo. 

Clique aqui e confira a lista completa dos atletas eleitos e que representarão seus estados.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ




IMECAM divulga criação do "Projeto Judô Escolar" em cerimônia que homenageou Messias Rodarte Correia

Maurício Neves, Toninho Paiva e Milton Correa

29 de Outubro de 2020, um ano atípico, mas como todos os anos,  professores, alunos e amigos próximos não poderiam deixar de se reunir para prestar homenagem póstuma aos 95 anos do Sensei Messias Rodarte Correa, e também comemorar o dia Mundial do Judô.

Seguindo o protocolo de higienização e proteção do plano de combate a covid, ocupação de 30% da capacidade máxima do dojô, que comporta  130 pessoas, aferição da temperatura corporal, álcool em gel na entrada, utilização de luvas químicas por todos os atletas, pulverização de detergente anti covid em todos os judoguis. E duplas fixas, atletas que estavam treinando juntos há 4 semanas, ou vem da mesma família.


Foi então possível através de um treinamento adaptado mas descontraído celebrar tão importante data para tão tradicional academia em atividade no Brasil há quase 72 anos.

Dentre as autoridades presentes, estiveram o jornalista, ator, assessor político, ferrenho defensor da causa animal e vice-presidente da FPJ, Sr. José Jantália e o vereador Toninho Paiva, um parceiro e amigo desta entidade por longa data.

Vale destacar que o jornalista Jantália realizou simultaneamente a abertura de um outro evento que acontecia em Ribeirão Preto, via online. Um mestre de cerimônia "multi tarefa" na acepção da palavra, sempre solícito e prestativo atendendo da melhor forma quando possível!

Marcelo Borges, Milton Correa e José Jantália

Jantália foi o responsável pela abertura da cerimônia, enaltecendo a importância do Sensei Messias, no desenvolvimento do Judô Paulista e Nacional. Na sequência o vereador Toninho Paiva, fez uso da palavra, também relembrando os altos serviços prestados pelo Sensei Messias e Associação de Judô Messias, a sociedade, e principalmente a Zona Leste de São Paulo.

A oportunidade também se anunciou os projetos previstos para as instalações da Rua Aracati, que serão gerenciados pelo Instituto Messias, O IMECAM,  um desejo do mestre em ter uma vertente da Associação com foco no fomento do judô na região.

Além da apresentação oficial do IMECAM para os presentes, foi mencionado a criação do inovador "Projeto Futuro Escolar" que vai fomentar o judô nas escolas públicas da região com apoio do Vereador Toninho Paiva e a iniciativa privada.

Que venha 2021, com a promessa de ser um ano muito proveitoso para a Associação de Judô Messias agora com a parceria do Instituto Messias, o IMECAM.

Por: Maurício Neves - IMECAM.


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

FIJ: Mais fortes juntos, é como respirar


'Oi como você está?' Um beijo em cada bochecha. Com algumas que realmente sentimos falta, um abraço, vários segundos de contato corporal, de paz e um espaço preenchido pela compreensão, ao invés de palavras interpretáveis.

O contato humano é essencial; para o judoca, o contato humano faz parte da vida tanto quanto comer e dormir. Nós nos tocamos todos os dias e com uma permissão, aceitação e generosidade que dá aos outros humanos a oportunidade de se aprimorarem, tendo nosso corpo como seu recurso. Nós o vestimos para que nossos adversários possam praticar e o mantemos limpo, de acordo com as demandas do nosso esporte e com nossas filosofias. 

“O toque é verdadeiramente fundamental para a comunicação humana, união e saúde.” ~ Keltner, 2010, cientista e pesquisador.

Para o judoca, a transferência para nossas vidas normais inclui esse contato físico. Somos pessoas táteis que podem traduzir emoções ao mais leve toque. Sabemos instintivamente se as mãos pertencem a uma pessoa boa ou a um intruso em nosso espaço. Essa análise se tornou parte de nosso conjunto de habilidades e agora é para sempre. Depois de ter isso, você tem. 

“O toque pode transmitir toda uma gama de emoções: segurança, empatia, conforto, amor, compaixão e tristeza. Podemos identificar diferentes emoções por meio do toque tão eficazmente quanto o fazemos por meio de pistas faciais. ” Gordon, 2019, psicólogo clínico.

Esses últimos meses de separação forçada teriam sido inimagináveis ​​para o nosso eu anterior. 'Você deve passar os próximos 8 meses evitando confortar familiares doentes, entendendo não ser convidado para o casamento do seu amigo, tomando medidas para não passar por pessoas no transporte público, não tagarelar com o seu vizinho quando você tira as lixeiras semanais. Sem toque, sem contato, absolutamente nenhum! ' 

Não teríamos concordado com isso, não poderíamos. No entanto, aqui estamos. Fomos feitos para calcular a enormidade que todas as comunidades enfrentaram e continuam enfrentando. Abandonamos nossa necessidade humana de segurança física e começamos a aprender a nos afastar das pessoas que amamos, pela melhor das razões; para preservar a vida.

Quanto tempo poderíamos viver assim, sozinhos? “Nós, humanos, não devemos viver isolados - está provado que a solidão causa sérias repercussões, levando à doença.” Lamothe, 2018, jornalista. 

Em meio a tudo o que foi suportado e ao grande custo da separação, ainda está o nosso esporte e sua centralidade fundamental de união. Então, descobrimos novas maneiras. Eles não são ideais, não são perfeitos, mas nos oferecem pequenos passos em direção à felicidade da união que desejamos. O treinamento mudou, mas o treinamento continua mesmo assim. A comunicação mudou, mas a comunicação continua.

Aprendemos a tolerar os diversos mecanismos que empregamos para ter sucesso todos os dias e nos tornamos mais eloquentes sobre os muitos estágios de luto e esperança que nossos semelhantes percorrem. Existem verdadeiras vantagens para esta imobilização global. Nossa imobilidade se tornou nossa força e nos tornamos uma força-tarefa digital única e unida contra as doenças, tanto físicas quanto mentais. Já houve um tempo em que toda a raça humana lutou por uma única causa?

Vemos o surgimento de protocolos e as inúmeras regras que devemos seguir. O vírus nos segue, mas a distância está se tornando maior à medida que nos afastamos de seus ganchos. Não procuramos mais esconder-se dele, mas sim enfrentá-lo, deixá-lo viver um pouco entre nós, mas fazendo-o como fez conosco, privando-o do contato de que necessita para sobreviver. Está sendo provocado por nossa quase união.

Na Hungria, colocamos nosso esporte em jogo e fornecemos a plataforma para alguns passos de bebê em direção ao nosso antigo contato humano. Foi estranho e tenso, mas também um evento cheio de felicidade e alívio.

Amandine Buchard (FRA) estava quieta, em paz após sua vitória, “Fiquei muito feliz em ver meus amigos internacionais novamente. Foi como respirar. ” 

Houve um espetáculo. Podíamos sentir o rangido enferrujado das engrenagens organizadoras conforme as engrenagens eram lubrificadas de volta à vida, jogando fora os calços colocados sob nossas rodas. De todos os países em todos os continentes, os judocas sintonizaram e viram seus heróis. Os melhores do judô haviam se preparado e testado e estavam livres para lutar no cenário mundial novamente.

Nossos passos de bebê significam ainda nenhum contato supérfluo. É difícil, mas está tudo bem. “Existem regras para nos impedir de nos abraçar. Não temos contato cara a cara há muito tempo e deve ser natural abraçar. Não podemos. Podemos ficar por perto e olhar através de nossas máscaras. É um passo. É difícil, mas vamos fazer isso para que possamos eventualmente nos abraçar, uma vez que tenhamos vencido nesta situação. ” Maria Portela ficou muito feliz em ver seus amigos, mas culturalmente esses comportamentos de não contato são estranhos.

“Um tapinha nas costas, uma carícia no braço - esses são gestos incidentais do dia a dia que geralmente consideramos naturais, graças às nossas mãos incrivelmente hábeis. Mas depois de passar anos imerso na ciência do toque, posso dizer que eles são muito mais profundos do que normalmente pensamos: eles são a nossa principal linguagem de compaixão e um meio principal para espalhar a compaixão. ” ~ Keltner, 2010

Alain Aprahamian (URU) nos disse: “É incrível fazer parte da família mundial do judô. O que procuro expressar e representar com a vida no judô é que a alegria vem das parcerias e amizades que existem no nosso esporte. Como estou competindo sozinho aqui estou fazendo meus últimos treinos em uma 'bolha' com a Venezuela. Para mim, a amizade não está apenas no tatame, ela continua depois de dizermos 'rei' no final da competição. ”

Alain está certo! O Grand Slam da Hungria foi mais do que um passo de bebê, foi um salto gigante, coordenado e de tirar o fôlego para um futuro que exigimos, onde podemos abraçar nossa família, sejam eles parentes por sangue ou por esporte. Sabemos, mais profundamente do que nunca, que sempre seremos #Forte Juntos.

Por: Jo Crowley - Federação Internacional de Judô


Japão faz doação para judô cubano


A embaixada do Japão em Cuba entregou hoje, por meio da Inder, uma doação de 100 judoguis para apoiar a prática do judô no país.

As peças, enviadas pela JUDOs, associação japonesa sem fins lucrativos, foram entregues ao Sports City Coliseum pelo embaixador do país na ilha, Kazuhiro Fujimura.

Os JUDOs, liderados pelo Mestre Kosei Inoue, campeão olímpico em Sydney 2000 e técnico da seleção japonesa, ofereceram esses artigos em benefício da Federação Cubana de Judô (FCJ) e do Hiroshima Dojo, de Santiago de Cuba, em partes iguais.

Do lado cubano, foram recebidos por Ariel Sainz, vice-presidente do Inder; Rafael Manso, presidente da FCJ e comissário nacional; além de dirigentes desse esporte na capital.

No ato simples, mas emocionante, Sainz destacou os laços históricos de amizade entre Cuba e o Japão, e fez com que o judô continue servindo como uma ponte para fortalecê-los cada vez mais.

Assegurou que os judoguis recebidos beneficiarão em breve os atletas cubanos, ao mesmo tempo que agradeceu à embaixada do Japão por esta colaboração, especialmente no âmbito da COVID-19, bem como pela solidariedade sempre estendida pelo povo e governo da nação asiática.

Fujimura agradeceu a recepção na sede da Inder e o valor atribuído a esta doação dos JUDOs e da Mestra Inoue Kosei.

Assegurou que apoiar e divulgar o judô em Cuba é missão de sua embaixada. Ele também reconheceu que os cubanos desenvolveram muito bem o espírito desta arte marcial e aumentaram seu nível.

«Em março passado tive um encontro pessoal com Mestre Inoue em Tóquio. Pediu-me que transmitisse aos cubanos o desejo de que estes judoguis contribuam para um maior gozo desta disciplina e que todos os atletas se sintam campeões ”, disse o ilustre visitante.

Ele também espera que, apesar da pandemia, os judocas da ilha possam se preparar e compartilhar medalhas com seus rivais japoneses nas Olimpíadas de Tóquio no próximo ano.       

Manso agradeceu a entrega em nome do FCJ e da grande família deste esporte no país. Minutos antes, ele entregara ao embaixador o selo do Judô pela Paz.

Antes do evento, em um diálogo formal, Sainz e Fujimura trocaram ideias sobre os preparativos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio, processo conduzido por uma disciplina meticulosa e que coloca a segurança de seus participantes em primeiro lugar.

Gisleydi Sosa, diretor de relações internacionais da Inder; e José Cedeño, diretor geral de esportes de toda a organização.

Por: Cuba SI


Quinta, imperdível. Maratona de três lives com o incansável Motta.

 

Nesta quinta, teremos dose tripla de lives com o Presidente do Instituto Camaradas Incansáveis (ICI) , o  cada vez mais incansável, Rodrigo Motta. A maratona de lives terá início às 17h com a continuação da série Jornadas Heroicas onde conversará com o consultor e professor Laerte Ferraz, com o assunto Estratégia. @rodrigo.guimaraesmotta

Logo em seguida, emendará uma live sobre o pilar do ICI, Mente de Campeão, com a faixa preta Olivia Cristina. @rodrigo.guimaraesmotta

E fechando essa maratona, às 20h, Motta conversará com Evaristo Tito sobre Esportismo, no Groselha Aleatória. @evaristo_tito.

O ICI faz parte da equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI.

Por: Boletim OSOTOGARI




Nossa comemoração ao dia do judô será com os nossos medalhistas olímpicos!

Nossa comemoração ao Dia Mundial do Judô 2020 será relembrando o que consideramos um marco para o Boletim OSOTOGARI. Estávamos na hora certa, no lugar certo. Eternizamos esse momento.

Randori descontraído dos atletas olímpicos Aurélio Miguel, Rogério Sampaio, Douglas Vieira, Sarah Menezes e Maria Suelen Altheman, durante um intervalo ocorrido no evento "A Cidade do Judô", em 21 de maio de 2016, em Ribeirão Preto. Captura de imagens e edição de Gabriel Galvão Monteiro.

Parabéns Judocas. Mantenham se íntegros, honestos e com bom caráter!

Por: boletim OSOTOGARI




A 300 dias dos Jogos de Tóquio, saiba quais brasileiros e os tipos de deficiência que conquistaram mais medalhas na história


A exatos 300 dias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021 devido à pandemia do Covid-19, a expectativa de mais uma grande participação da delegação brasileira no maior evento paradesportivo do planeta só aumenta. A cerimônia de abertura está agendada para o dia 24 de agosto de 2021 (Confira aqui o novo calendário esportivo da competição).

Nos Jogos de Tóquio, cerca de 230 atletas representarão o Brasil, sendo 150 homens e 80 mulheres, aproximadamente. Até este momento, o país possui vaga garantida em 14 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, hipismo, futebol de 5, goalball (feminino e masculino), natação, remo, parataekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, tênis de mesa e vôlei sentado (feminino e masculino).

O Brasil encerrou a última edição dos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, em oitavo lugar e consagrou o maior nadador paralímpico masculino do mundo, Daniel Dias. E, ao longo da participação brasileira em Jogos, outros multimedalhistas se destacaram e alguns continuam na briga por medalhas na capital japonesa.

De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), das 301 medalhas vencidas pelo Brasil na principal competição do esporte paralímpico, 113 (ou 37,5%) pertencem a 10 atletas, entre alguns já aposentados e outros ainda em atividade.

Maior referência atual da natação brasileira paralímpica, Daniel Dias (classe S5) é o atleta com mais pódios na história do Brasil, com 24 medalhas em apenas três edições dos Jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Apenas em Londres 2012, quando foi porta-bandeira da delegação, foram seis medalhas de ouro nas seis provas individuais disputadas, o que também fez o nadador ser o principal atleta do país com maior quantidade de "pódios dourados".

A natação também conta com outros dois grandes nomes que marcaram época enquanto estavam em atividade e que também entraram para a história do Brasil. Os já aposentados André Brasil (S10) e Clodoaldo Silva (S5) são o segundo e terceiro maiores medalhistas do país em Jogos, respectivamente. Já o pernambucano Phelipe Rodrigues (S10) acumula sete medalhas, sendo cinco de prata e duas de bronze, sendo um dos destaques da natação brasileira atual na busca por aumentar a coleção de láureas paralímpicas.

Ele e Daniel Dias são os únicos atletas, entre os 10 principais medalhistas do país na história dos Jogos, que ainda estão em atividade. Porém, em Tóquio, o Brasil pode ganhar novos nomes neste ranking. Os velocistas Felipe Gomes, com seis medalhas entre os Jogos de Londres 2012 e Rio 2016, sendo duas de ouro, três pratas e um bronze, e Lucas Prado, com três ouros e duas pratas, são alguns dos atletas com chances de conseguir, assim como o judoca Antônio Tenório, que possui seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze) em Jogos.

O Brasil também conta com atletas de outras modalidades que, apesar de não figurarem entre os 10 maiores do país na história dos Jogos, se destacam pelas conquistas de medalhas de ouro e, com isso, se tornaram referência no Movimento Paralímpico. 

O judoca Antônio Tenório, com quatro ouros entre Atlanta 1996 e Pequim 2008, foi primeiro atleta brasileiro a conquistar o primeiro lugar no pódio em uma modalidade diferente do atletismo e da natação. Também conquistou um bronze em Londres 2012 e uma prata no Rio 2016. 

Com o mesmo número de medalhas douradas, Dirceu Pinto se destacou na bocha pela classe BC4, para atletas cadeirantes que não recebem assistência durante as partidas, ao ser campeão nas provas individuais e de duplas em Pequim 2008 e Londres 2012. No Rio 2016, voltou a subir ao pódio ao obter a prata nas duplas mistas. Faleceu neste ano, vítima de problemas cardíacos. 

Já o Futebol de 5, praticado por atletas deficientes visuais, colocou cinco jogadores na lista dos principais medalhistas de ouro. São eles: Damião Robson, Fábio Vasconcelos (ex-goleiro e atual técnico da Seleção), Jefinho, Ricardinho e Marquinhos. O Brasil é tetracampeão paralímpico na modalidade, com os títulos entre Atenas 2004 e Rio 2016. 

Em relação aos tipos de deficiência, os atletas brasileiros com deficiência física são maioria nos pódios, com mais da metade das medalhas conquistadas pelo país na história dos Jogos Paralímpicos.   

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 


Desempenho nas Olimpíadas de Tóquio gira em torno da liberação de Rafaela Silva


Nesta quarta-feira, dia 28 de outubro, é comemorado o Dia Mundial do Judô, em homenagem à data de nascimento de Jigoro Kano, o "pai" da modalidade. E o Brasil pode ser considerado uma das cinco maiores potências deste esporte, ao lado de Japão, França, Rússia e Coreia do Sul.

Mas, apesar do importante número de 22 medalhas olímpicas na história, a modalidade brasileira que mais vezes foi ao pódio, o momento não é exatamente positivo para a seleção nacional.

A projeção de desempenho para o Brasil nas Olimpíadas gira em torno de Rafaela Silva, atual campeã olímpica, que está suspensa por dois anos das competições por conta de um caso de doping. Ela está recorrendo na Corte Arbitral do Esportes(CAS) para reduzir a pena e poder competir em Tóquio. Com ela liberada, além da ótima chance de pódio em sua categoria, também aumentaria muito as chances de medalha por equipes.

Atualmente são cinco as chances claras de medalha do Brasil: Mayra Aguiar, Rafaela Silva, a competição por equipes, e os pesados, tanto no masculino como no feminino, que ainda não definiram os representantes, mas que têm nomes entre os melhores do ranking mundial.

Historicamente, quando um país chega com cinco boas chances de pódio, conquista entre duas e três medalhas, já que o judô é um dos esportes mais equilibrados do programa olímpico.

É claro que nas outras dez categorias o Brasil deve ter representantes e pode sim brigar pelo pódio. Mas nenhum desses nomes chegará como grande candidato, e sim brigando por fora pela medalha, como são os casos principalmente de Daniel Cargnin (7º do ranking), Larissa Pimenta (7ª) e Ketelyn Quadros (8ª);

Há números positivos no judô brasileiro atual. Por exemplo, só quatro países teriam classificados para as Olimpíadas nas 14 categorias, caso o ranking fosse fechado hoje, e o Brasil é um deles. Os outros são França, Japão e Rússia. Destes 14 nomes, sete estão entre os oito primeiros colocados do ranking e seriam cabeças de chave nas Olimpíadas, o que deixaria o sorteio teoricamente mais fácil.

Na última edição do Campeonato Mundial, o Brasil conquistou três medalhas, o quinto país que mais foi ao pódio, atrás de Japão, França, Holanda e Rússia.

A expectativa para as Olimpíadas gira muito em torno do resultado do caso Rafaela Silva. Se ela competir, imagino o Brasil conquistando três pódios. Sem ela, o país fica bem mais fraco também na competição por equipes, o que faz com que duas medalhas em Tóquio fique de ótimo tamanho.

Por: GloboEsporte


terça-feira, 27 de outubro de 2020

#Tenorio50: medalha em Tóquio pode abrir espaço a mais um ciclo


Após seis medalhas (quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze) em seis edições de Jogos Paralímpicos, Antônio Tenório vai disputar a competição pela sétima vez em Tóquio, no ano que vem. Prestes a completar 50 anos de vida, neste sábado (24), o maior judoca de todos os tempos não descarta estar em atividade ao fim do próximo ciclo, em 2024, defendendo o Brasil em Paris.

"Muita gente queria me aposentar já lá em Pequim", disse o atleta, que participou nesta quinta (22) do "CBDV Ao Vivo", programa de entrevistas que a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) realiza em suas redes sociais. "E eu sempre brinquei muito, falava: 'Na próxima, eu paro', mas dentro de mim alguma coisa dizia para não parar."

+ CLIQUE AQUI para acompanhar o programa na íntegra.

O tetracampeão paralímpico revelou que sua participação em Tóquio dependia de uma condição: fechar 2019 entre os seis melhores da categoria (até 100 kg) no ranking mundial. Ficou em quarto, posição que mantém desde a última atualização da IBSA (sigla em inglês para International Blind Sports Association, a entidade que rege o esporte para deficientes visuais no mundo).

"Isso me credencia a trazer mais uma medalha para o Brasil. Se eu trouxer essa medalha, lógico que abre espaço para mais um ciclo. Aí vai depender muito de onde os dirigentes vão querer me colocar. Será que vão querer um senhorzinho de 54 anos acompanhando garotos de 18? Não sei. Mas será que minha experiência poderá contribuir para trazer novas medalhas ao Brasil? Essa é a pergunta que fica. Vou continuar como atleta até alguém chegar e falar 'olha, tá na hora de passar para o outro lado da mesa'", explica.

E, no caso de Tenório, estar do outro lado da mesa significará seguir trabalhando no alto rendimento: "Função administrativa não depende de mim. Tenho experiência de 40 anos em cima do tatame. Tenho certeza de que meu espaço está reservado, mas não sei em qual momento. Porque também quero realizar um trabalho de excelência. Se não for para isso, não adianta."

Gratidão pelas homenagens

Tenório agradeceu a CBDV pelas homenagens que vêm recebendo desde segunda-feira, quando diversas ações tiveram início no site e nas redes sociais da entidade com a hashtag #Tenorio50. As celebrações seguiram até o dia do seu aniversário, com a exibição do filme "B1 - Tenório em Pequim", que narra a trajetória do ouro em 2008.

E revelou que sua maior conquista não foi um título ou uma medalha: "Foram meus filhos. Esse momento é mágico e me encaminhou para ter mais juízo, ser mais centrado e almejar dentro do esporte o sustento deles e da minha família", afirmou o pai do Alex, de 32 anos, do Anderson, 31, do André, 19, e da Maria Eduarda, 12, a única com pinta de que poderá seguir os passos do pai: "A Maria tem o dom no judô, mas é iniciante, sem cobrança, sem peso. Eu não cobro, por mais resultado que eu tenho dentro do esporte, deixo ela livre para escolher o que quer".

Por: Comunicação CBDV


Judoca Luso Brasileira sofre ataque racista após Grand Slam de Budapeste


Mais um caso de racismo no esporte. A judoca brasileira  de 31 anos Rochele Nunes, que se naturalizou portuguesa e  que terminou em quinto no Grand Slam de Budapeste encerrado no último domingo (26),  divulgou um ataque racista recebido por mensagem privada em seu instagram.

"Sobre os haters, duas amigas que eu gosto muito me disseram que tudo o que eles querem e atenção e fama, algo que não vou dar além de um bom processo⚖️ RACISTAS NÃO PASSARÃO 🔥 O nosso foco é muito maior que isso !" disse Rochele em seu instagram.


A judoca, que dividia o protagonismo do peso pesado no Brasil com Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman, foi criticada também por ter se naturalizado portuguesa neste ciclo olímpico de Tóquio e  fez um longo desabafo nas redes sociais. Veja abaixo na íntegra:


"Simplesmente parem com isso! Já não é a primeira vez e eu sempre tento  não ligar, mas hoje está sendo difícil! Pra C...!Eu não devia e nem queria vir aqui falar...mas cansei das pessoas me chamando de traidora, interesseira, ou a dizer que não tenho mérito para tais resultados...enfim, estou aqui para esclarecer (após mais de 2 anos) o motivo de minha mudança. Acredito que fiz uma das melhores escolhas pessoais e profissionais  na minha vida. Não tenho ódio, rancor e nem raiva do Brasil, muito pelo contrário. Tenho orgulho, admiração e sempre torço por todos, afinal graças ao apoio do Brasil eu estou onde estou. Quem é de fora não sabe o que nós atletas fazemos para chegar onde chegamos, então simplesmente parem de falar o que não sabem! As palavras ferem e hoje me feriram...Desculpe o desabafo! Mas acho que foi necessário, não interessa sua cor, nacionalidade, sexualidade ou que tiver que ser! Respeitem os atletas, as pessoas ou que tiver que ser respeitado em sua vida. ara aqueles que torcem por mim, minha gratidão, para os haters vão tomar no ...."


Rochele está muito perto de conseguir a vaga olímpica pelo país europeu (ela está em décimo primeiro no ranking mundial, sendo que as dezoito primeiras garantem vaga em Tóquio quando o ranking for fechado em maio).


Por: Surto Olímpico



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