O sol, enfim, deu as caras no verão inglês. Mais à vontade sem casacos, os atletas da seleção olímpica de judô treinaram duro nesta segunda-feira no tatame da Sheffield Hallam University. Foram quase duas horas de movimentação, com bastante alongamento preventivo de lesão, simulações de luta e ênfase na parte técnica.
"Agora é hora de potencializar o que eles fazem melhor. Lapidar os principais golpes de cada um", explica a treinadora Rosicleia Campos.
"Eles estão conscientes de como devem organizar o treino nessa reta final. E estão cumprindo à risca as orientações também", completa o treinador Luiz Shinohara.
Incansáveis, os ukes (atletas de apoio) participaram ativamente do treino, resistindo, caindo e incentivando os judocas olímpicos.
"Estou orgulhoso do trabalho que vem sendo desempenhado por todos. O clima está muito bom, alegre, mas sempre com seriedade de quem tem um objetivo a cumprir", frisa o coordenador técnico Ney Wilson.
Na parte da tarde, a equipe voltou à Sheffield Hallam University, dessa vez para fazer trabalho físico sob supervisão do preparador Emerson Franchini. O Brasil tem à disposição duas salas de equipamentos e pesos livres, além do tatame. No hotel onde estão hospedados, os atletas continuaram o treinamento, dessa vez na sala de fisioterapia, aos cuidados de Gláucio Paredes e Thiago Takara.
"É uma linha moderna da fisioterapia que empregamos aqui. Não queremos mais curar lesões e, sim, prevenir que elas aconteçam. A fisioterapia faz parte do dia a dia do atleta para que ele tenha uma melhor recuperação", explica o médico chefe da Confederação Brasileira de Judô, Breno Schor, que acompanhou pela manhã o teste de doping fora de competição feito pela WADA (Agência Mundial Antidoping) em Leandro Guilheiro, Rafaela Silva e Serah Menezes.
Manoela Penna, de Sheffield
Fotos de Marcio Rodrigues/Fotocom/CBJ
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