quinta-feira, 19 de julho de 2012

Judô brasileiro aposta em mãos austríacas


Um sujeito passa quase à margem no contingente do judô brasileiro que se prepara para a Olimpíada, em Sheffield. Reservado, ele observa o treino dos 14 judocas do país que competirão em Londres, preocupado com as respostas corporais de cada um deles.

Hans-Peter Strubreiter, de 32 anos, integra a equipe técnica nacional como massoterapeuta, mas sua história vai muito além do atendimento médico. O austríaco, ex-judoca da seleção de seu país na categoria meio-leve (até 66kg), tem um caso de amor com o Brasil.

Strubreiter virou “cidadão honorário” depois que casou com a judoca brasileira Fabiane Hukuda, em 2007. Ambos se separaram há pouco tempo, mas o relacionamento dele com o Brasil só aumentou.

Baseado em São Vicente (SP), o austríaco era “vizinho” do santista Leandro Guilheiro, dono de dois bronzes olímpicos e maior astro da delegação nacional. Como vinha de histórico de lesões e conhecia a formação de Strubreiter, Guilheiro passou a receber atendimento do estrangeiro e o indicou à Seleção.

E, desde janeiro de 2011, o europeu passou a servir o time brazuca como massoterapeuta. Até para o Rio de Janeiro, sede da Confederação Brasileira (CBJ), ele se mudou.

Com participações em Grand Slams e no Mundial de Paris-2011, Strubreiter saciou a ambição ser um judoca de sucesso – algo que uma lesão nos ligamentos do joelho o impediu de conseguir.

– Eu me lesionei e tive de abandonar o judô em 2004. Mas toda coisa ruim tem um lado bom. E esse é poder estar em uma Olimpíada.


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