quinta-feira, 26 de julho de 2012

Brasil critica sorteio do judô e foca estratégia somente para estreia


A Olimpíada de Londres já sabe quais serão as primeiras lutas do judô e as chaves do restante da competição. As disputas foram definidas na manhã desta quinta-feira na ExCel, gigantesca arena que receberá a modalidade e as competições de boxe, tênis de mesa, lutas e esgrima. Para a Seleção Brasileira, alguns pontos do sorteio não foram justos com o ranqueamento dos atletas, mas a confiança dos judocas do País pode fazer a diferença.

"Identificamos claramente que principalmente nas chaves femininas que os atletas que caíram uma luta à frente são atletas muito fracos. Não é justo no sistema. Os melhores deveriam ser beneficiados, não os atletas frágeis", disse Ney Wilson, coordenador da Seleção.
Um exemplo da reclamação do Brasil é a categoria até 48 kg, peso de Sarah Menezes. As duas melhores ranqueadas - Sarah e a japonesa Tomoko Fukumi, cabeça de chave número um - serão as únicas a fazer uma luta a mais, enquanto o restante já entra na segunda rodada da Olimpíada.

A crítica vem pelo fato de o Brasil ter dez cabeças de chave nos Jogos: Sarah Menezes, Érika Miranda, Rafaela Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar, Maria Suellen Altheman, Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo e Rafael Silva. A opinião da Seleção é que as primeiras lutas de alguns atletas poderiam ser mais fáceis.
De acordo com a comissão técnica brasileira, o foco da preparação dos atletas será somente na primeira luta, deixando os possíveis próximos confrontos para serem discutidos com os judocas no dia de disputa. A ideia é ter a estratégia bem definida para a estreia e trabalhar a confiança dos competidores.

"Cada luta ganhando são estratégias diferentes. Preferimos esperar os sorteios das chaves para não ocupar o HD das crianças com adversários que não estariam em confrontos diretos. Agora vamos mapear e fazer a estratégia para cada adversário", disse Rosicléia Campos, técnica da Seleção feminina. Cada judoca possui arquivos com lutas dos rivais que enfrentam pelas competições durante a temporada.

"Temos que analisar não o lado da chave, e sim o adversário da primeira luta. Temos que ver luta a luta, degrau a degrau, momento a momento. Não pode ficar prevendo. A partir de agora é trabalhar com o pessoal da estratégia e analisar a primeira luta, esse é o nosso papel", afirmou Ney Wilson.

Por: Allan Farina - Terra Esportes

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