sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Grand Slam de Baku: De campeãs para campeã, Rafaela Silva recebe incentivos de Sarah Menezes, Ana Marcela Cunha, Pamela Rosa, Fê Garay, entre outras


Depois de conquistar o título mundial militar no último final de semana, em Paris, Rafaela Silva chegou ao Azerbaijão confiante para buscar sua primeira medalha no Circuito Mundial IJF e somar os primeiros pontos no ciclo Paris 2024. Mas, nem sempre as coisas saem como planejamos e Rafaela caiu na primeira luta, encarando sua primeira derrota desde que voltou a competir.  

Uma campeã olímpica, porém, não se acostuma com derrotas. Frustrada por deixar o tatame do Grand Slam de Baku nesta sexta-feira sem uma pontuação no placar, Rafaela desabafou nas redes sociais e prometeu voltar mais forte. Superação é sua marca registrada, como sabemos.  

“Venho treinando judô há pouco mais de dois meses. Nesse período foram três competições e amanhã volto para casa com a sensação de dever cumprido. (…) Poderia estar aqui me lamentando por inúmeras coisas extra tatame para justificar meu desempenho. Mas, assim como eu mesma me conheço, perdi uma luta e ganhei muito mais experiência”, disse, entre outras reflexões. A publicação veio acompanhada por uma foto dela celebrando, outra chorando e outra do golpe que poderia ter sido um waza-ari na luta desta sexta. 

Nos comentários, Rafaela recebeu uma enxurrada de mensagens de incentivo de fãs e de campeãs olímpicas, como Sarah Menezes e Ana Marcela Cunha.  

“Rafa, tá voltando. Já, já você vai ter mais confiança para arriscar mais vezes suas entradas. Faltou isso! Meu ponto de vista. Continua na luta, vai dar certo”, aconselhou Sarah, sua ex-companheira de seleção.  

“Você é a maior de todas” e “Você é gigante. Ninguém te segura”, incentivaram as amigas Ana Marcela Cunha e a skatista Pamela Rosa. Atletas de outras modalidades, como Fernanda Garay, campeã olímpica no vôlei, e a tenista Bia Haddad Maia também deixaram suas mensagens de incentivo no post.

Rafaela ficou dois anos sem competir e sem treinar em função de uma suspensão. Foi liberada para treinar há apenas dois meses e ali começou sua maratona de volta ao tatame, tendo o Grand Slam de Baku como primeiro grande alvo. Antes, passou por uma seletiva estadual, no Rio, e, no dia seguinte, embarcou para a França para a disputa do Mundial Militar. Mal deixou o tatame e já seguiu para Baku.  

O vôo atrasou, a mala foi extraviada, mas Rafaela conseguiu chegar, testar e pesar, cumprindo todos os protocolos e ficando apta para lutar. Lutou, mas sem sua “armadura”. O judogi não passou no controle e ela teve que usar um emprestado pela organização. Como punição, o técnico do atleta que tem o judogi reprovado não pode entrar e orientar da cadeira. O atleta entra sozinho, portanto. É uma situação corriqueira no judô e, nos últimos eventos, a Federação Internacional tem sido muito mais rigorosa no controle de judogi, reprovando diversos atletas.  

Mas, a sensação de pisar no tatame do circuito, certamente, fez a judoca entender, mais uma vez, que todos esses obstáculos a fizeram e a farão mais forte. Cai, levanta. E joga na próxima! 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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