sábado, 9 de janeiro de 2021

Divulgação do Calendário internacional do judô em 2021 anima Jéssica Pereira: “já sei todas as oportunidades que terei para pontuar”


Na última terça-feira, 06, a Federação Internacional de Judô (FIJ) divulgou o calendário internacional da modalidade, confirmando a realização de cinco Grand Slam e um Campeonato Mundial até Tóquio. O novo calendário oferece mais oportunidades de pontuação para atletas que se recuperam de lesões, que buscam ser cabeças-de-chave nos Jogos ou que ainda não estão dentro da zona de ranqueamento olímpico, como é o caso do peso leve feminino (57kg).

E é aí que entra o Time Judô Rio. Com a confirmação da suspensão da campeã olímpica Rafaela Silva, Jéssica Pereira passa a ser uma das principais apostas da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), ao lado da paulista Ketelyn Nascimento, para garantir em Tóquio 2020, mais uma vez, o número máximo de atletas possível na disputa dos Jogos Olímpicos. A atual atleta do Instituto Reação, formada pelo sensei Jomar Carneiro, se animou com a possibilidade de subir no ranking até 15 dias antes da competição no Japão.

“A divulgação do calendário me incentivou muito porque antes estávamos sem saber quantas competições teriam até os Jogos. Agora já sei todas as oportunidades que terei para pontuar e conseguir a classificação”, contou Jéssica.

Além dos 5 Grands Slam e do Mundial, a programação de competições prevê também a realização dos continentais e de cinco Abertos. Todas essas etapas serão classificatórias para os Jogos Olímpicos, distribuindo quase 10 mil pontos no ranking mundial. A vice-campeã mundial júnior em 2013 terá que ficar entre as 18 melhores da categoria ao final da corrida olímpica para carimbar o passaporte para Tóquio.  

“Meu ânimo está totalmente renovado. Agora sei exatamente quais são as competições que teremos e quando elas vão acontecer. Assim, posso me preparar melhor para cada uma delas e buscar os melhores resultados em busca da minha vaga olímpica”, contou.

Para valorizar ainda mais as etapas de 2021 e ofertar maior número de pontos aos atletas que ainda buscam a classificação olímpica, a FIJ fez um upgrade em etapas que, até então, eram Grand Prix (700 pontos). Com isso, as disputas de Tel Aviv (Israel), Tashkent (Usbequistão), Tbilisi (Geórgia) e Antalya (Turquia) receberam a chancela de Grand Slam e valerão até 1.000 pontos no ranking.  O fechamento do ranking olímpico será em 28 de junho, data em que serão conhecidos todos os classificados para os Jogos de Tóquio. E, de 24 a 31 de julho, eles lutarão pela glória olímpica na Nippon Budokan.

“Estou me sentindo muito bem e pronta para começar o ano e focar no calendário de competições. Tenho treinado bastante fazendo muitos treinos técnicos e táticos, randoris, treino físico e estudando as principais adversárias”, completou Jéssica, que tem realizado suas atividades no Centro de Treinamento Time Brasil, do COB, no Parque Aquático Maria Lenk, e no clube.

Para começar o ano, será realizado o World Masters de Doha, no Catar, a partir de 11 de janeiro. É a segunda competição mais importante na corrida olímpica em termos de pontos, valendo até 1.800 pontos. Em nota, a Federação Internacional deixou aberta a possibilidade da fazer outros eventos ainda em 2021 até os Jogos.

“Estes são só os eventos confirmados. Ainda há espaço e tempo para mais, se a situação da saúde global melhorar”, projetou a entidade.

Por: Valter França - Judô Rio

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