A repercussão da matéria "Judocas de São Paulo rompem o silêncio e se movimentam para renovar o Judô Paulista", divulgada aqui no boletim OSOTOGARI, motivou os judocas paulistas iniciarem um movimento para que suas demandas fossem ouvidas e respeitadas pela atual gestão da Federação Paulista de Judô.
Começou a ser divulgado nas redes sociais vídeos gravados por professores de judô, a maioria com a seguinte frase: "Federação Paulista de Judô não é razoável. Queremos transparência e mudanças".
Os vídeos viralizaram e começou a surgir dúvidas em relação a essas manifestações. Qual seria o real motivo? Quem está por trás desse movimento? O que de fato estão solicitando?
Para poder responder os questionamentos procuramos os professores Vinícius Erchov, um dos primeiros a gravar um vídeo com o tema, Bahjet Aiek e Markinho Almeida, que através da plataforma Zoom, concederam uma entrevista ao Boletim OSOTOGARI.
"Muitos, mas muitos mesmo, estão nos perguntando de quem é o movimento que está acontecendo no judô de São Paulo. Já gravamos um vídeo explicando sobre o assunto, pois da mesma forma que cobramos transparência do núcleo duro da gestão da Federação Paulista de Judô, temos que dar o exemplo com muita transparência e publicamente, deixando todos bem informados sobre o assunto. O movimento é de cada um que participa do dia a dia da modalidade no estado de São Paulo, filiado à Federação Paulista de Judô (ou não) e que não aceita mais as imposições unilaterais da entidade e a falta de respostas claras aos muitos questionamentos, pois se são feitos e não é de interesse da FPJ, simplesmente deixam os indagadores falando sozinhos", disseram os professores durante a entrevista.
"Nós protocolamos na secretaria da FPJ em 20 de janeiro um ofício solicitando informações, amparados na Lei de Acesso à Informação, pertinentes aos repasses públicos oriundos da União, Estado e Município, além de repasses oriundos de subvenção social, contrato de gestão, termo de parceria, convênio, acordo com o poder público, entre outros e também ao acesso às planilhas de gastos com exames de graduação, competições oficiais, bem como os instrumentos que regularam esses repasses. Agora aguardaremos o prazo legal para que a FPJ apresente a documentação solicitada e a torne pública para que qualquer filiado interessado possa consultar", complementaram.
Para explicar melhor o movimento que agora tem até um nome, o RenovaJudô, Erchov gravou um novo vídeo e publicou em suas redes sociais. Assista abaixo:
Rodrigo Guimarães Motta também se pronunciou ao boletim apresentando o seu ponto de vista em relação ao movimento RenovaJudô.
"Quando pedimos transparência e mudança não queremos nada mais do que o direito de cada um, como filiado da Federação Paulista de Judô, de saber onde os recursos da entidade são aplicados, de que forma são aplicados e propor melhorias. As mudanças pleiteadas são para a continuação dessas melhorias, analisar o que foi realizado e pensar em um futuro melhor com novas ideias, novas formas de gestão. Queremos viabilizar qualquer ideia de inovação e tendências atualizadas de gestão administrativa e que seja transparente e pró ativa", disse Motta, um dos judocas que estão insatisfeitos com a atual gestão da Federação Paulista de Judô.
O boletim OSOTOGARI acompanhará os desdobramentos desse movimento, e todas as novas informações disponíveis publicaremos aqui.
Por: Boletim OSOTOGARI
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