Vitor Hugo Delgado começou a lutar judô, aos quatro anos, começou na modalidade por ser uma criança hiperativa. Em 2010, recebeu um convite para representar a Sociedade Esportiva Palmeiras, onde ele está até hoje. “No Palmeiras, comecei a treinar duas vezes por dia e consegui melhorar meus resultados.”
Nós últimos três anos, o jovem ganhou quase todas as competições na categoria Ligeiro até 60 kg. O atleta atualmente está subordinado a Federação Paulista de Judô. Foi quatro vezes campeão paulista e duas vezes campeão brasileiro. Em 2012, ele entrou para a seleção brasileira e participou do circuito europeu na Rússia e na Itália. No final de 2013, ele participou da seletiva e voltou a vencer. A competição deu oportunidade dele fazer uma pré-temporada com a seleção na França no começo do ano.
A seletiva vencida em 2013 classificou o atleta para disputar uma competição na Alemanha. “Vou disputar o circuito mundial em Bremen na Alemanha, se eu ganhar a competição vou conquistando vagas em outras etapas em vários paises da europa.”
O pai do judoca, Rômulo de Carvalho que sempre está ao lado do atleta disse que por motivos de falta de patrocínio, o sonho de representar o país pode ficar cada vez mais difícil. “O clube do Palmeiras dá o suporte físico, mas a alimentação que precisa ser balanceada, nós que temos que arcar, ele tem que seguir uma dieta de suplementação, ele usa materiais como protetores, bandagens e quimonos que custam cerca de R$ 600, isso tudo é custo nosso, a família está fazendo vaquinha para ajudar o Vitor”, comenta o pai.
O custo mensal com o atleta é de R$ 2 mil. O pai já procurou a secretaria de Esportes de Osasco mas não obteve sucesso. “O secretário (Tinha di Ferreira)pediu para o Vitor sair do Palmeiras, se cadastrar em uma academia de Osasco e defender a cidade nos Jogos Abertos. Mas isso vai fazer com que Vitor perca toda a estrutura que tem no Palmeiras, o técnico do meu filho é o Henrique Guimarães, medalhista olímpico, nós não podemos nos desfazer disso.”
Segundo Rômulo se a prefeitura puder colaborar seria ótimo mas que ele não precise deixar a estrutura do Palmeiras.
Por: Correio Paulista
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