sexta-feira, 7 de março de 2014

Brasil tem três árbitros entre os 20 melhores do mundo


Uma das novidades da Federação Internacional para o triênio 2014-2017 foi a elaboração de um ranking mundial para a arbitragem. A cada evento, notas são atribuídas às atuações dos árbitros considerando critérios como postura, conduta da luta, acerto nas avaliações dos golpes e clareza no apontamento das marcações, dentre outros. E a lista reforça o nível da arbitragem nacional: os três representantes do Brasil na listagem estão entre os 20 melhores do mundo. O país conta com 17 profissionais de nível mundial, ou seja, que podem atuar em competições do nível de Grand Prix, Grand Slams, Mundiais e Olimpíadas.

O Professor André Mariano (DF) é o brasileiro mais bem colocado na lista graças a atuação digna de nota 8 no Grand Prix de Abu Dhabi, no ano passado. Ele ocupa a terceira colocação. Com a mesma nota mas na quinta colocação, aparece o professor Edison Minakawa (SP). Ele conseguiu sua nota 8 atuando no Grand Slam de Paris, um dos torneios mais tradicionais do calendário mundial.

“Eu me sinto lisonjeado em estar nessa posição. Acho que o fato de termos três árbitros bem colocados mostra claramente o nível da nossa arbitragem, mas mostra também que viemos de uma escola muito forte, de professores notáveis que construíram o alicerce para nós. Acredito que não estamos fazendo nada demais em dar sequência a esse trabalho, não só nós três que atuamos como todos os outros”, disse Minakawa.

O brasileiro que mais atuou desde que o ranking foi instituído foi o professor Jeferson Vieira que foi convocado para três competições: o Grand Slam de Tóquio, o Grand Prix de Jeju e o Grand Prix de Dusseldorf. Ele somou 21 pontos com as três atuações e ocupa a 16ª colocação entre os 48 árbitros avaliados.

A lista é liderada pelo russo Vladimir Vostrikov que teve atuações consideradas quase perfeitas nos Grand Slams de Tóquio e Paris: recebeu nota 9 nas duas participações. Na segunda posição aparece o japonês Akinobu Osako, com uma média de 8,3 em quatro competições. Por outro lado, os piores desempenhos até o momento são do canadense Donald Ferland e do argelino Laid Hamouche que tiveram uma média de apenas 5,5 nos dois eventos em que atuaram.


Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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