segunda-feira, 3 de maio de 2021

Judô Inclusivo perde uma de suas principais referências: Professor Giovani Ferreira

Ricardo Lucio, João Vitor e Giovani Ferreira em Colônia - Alemanha

A Confederação Brasileira de Judô lamenta profundamente o falecimento do professor Giovani Ferreira, na madrugada desta segunda-feira, 03, em Timbó, Santa Catarina, vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 18 de abril e não resistiu ao agravamento da infecção. 

Giovani era um dos maiores entusiastas e incentivadores do judô inclusivo no Brasil e teve o orgulho de ver seu filho, João Vitor Ferreira, conquistar, em 2017, o título mundial no judô DI (deficientes intelectuais), em Colônia, na Alemanha.  

Judoca desde 1976, Giovani nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, mas viveu grande parte de sua vida em Santa Catarina. Na cidade de Timbó, ele liderava a associação filantrópica Casa do Meu Amigo, onde ministrava suas aulas de judô e fomentava a inclusão social por meio do esporte. O lema do projeto era “Fazer o bem faz bem”.  

Ao lado do professor Ricardo Lúcio, técnico das equipes brasileiras de Judô para Todos, Giovani ajudou a fortalecer o movimento, promovendo competições, festivais e treinamentos nos âmbitos regionais e nacionais, além de acompanhar a seleção brasileira de judô inclusivo, da qual seu filho João faz parte, em competições internacionais.  

Nos últimos anos, ele atuava como coordenador técnico paradesportivo da Federação Catarinense de Judô e presidia a Associação Brasileira de Judô Inclusivo.  

Neste momento de dor e despedida, a família do judô brasileiro solidariza-se aos familiares, alunos e amigos de Giovani Ferreira. Descanse em paz. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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