Vários atletas testaram positivo antes do Grand Slam em Tbilisi esta semana. Entre os atletas infectados, há um dos principais judocas cubanos que testaram positivo para o coronavírus em Tbilisi. Os nomes dos judocas infectados com Covid-19 não foram divulgados, mas Arnaes Odelín (57 kg), Maylín del Toro (63 kg) e Kaliema Antomarchi (78 kg) não constam mais da lista de participantes. No entanto, não são elas que tornam a situação difícil para a FIJ.
Quatro meses antes das Olimpíadas de Tóquio, a saúde ainda é uma preocupação e um obstáculo na preparação para os Jogos. O período atual é importante e muitos pontos (1000) estão em jogo, não só para a qualificação, mas também para uma boa posição no ranking que abre uma vaga protegida no sorteio do Japão. Para Cuba, o Judô é um esporte fundamental quando se trata de medalhas olímpicas.
No entanto, cinco dos oito judocas em Tbilisi podem competir. Os dois treinadores e o médico da delegação também devem fazer outro teste. Todos os cinco atletas tiveram teste negativo.
Na semana passada, também o atleta francês Alpha Djalo teve um teste positivo. Os três judocas cubanos infectados permanecem assintomáticos e isolados em quartos separados em um andar do hotel onde a delegação está hospedada e que também serve como local de treinamento antes da competição.
A infecção pode se originar de um atleta alemão cujo teste deu positivo na semana passada.
Os três atletas cubanos positivos farão outro exame no quinto dia de sua confirmação, cumprindo o protocolo da Federação Internacional de Judô, embora o sorteio seja na quinta-feira e o negativo seja tarde demais.
Depois de Tbilisi, o próximo evento é o Grand Slam de Antalya, e os oito cubanos devem continuar sua classificação na Turquia de 1 a 3 de abril. Depois disso, o Campeonato Pan-Americano é outra etapa de qualificação em meados de abril.
Por: JudoInside
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