A pandemia de Covid-19 ainda não está sob controle no Brasil, mas os atletas brasileiros já conseguiram se adaptar à nova realidade. Muito por conta do Centro de Treinamento Time Brasil (CTTB), no Parque Aquático Maria Lenk, administrado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) desde 2008. Reaberto desde o dia 20 de julho, o CT já recebeu 79 pessoas, entre atletas e treinadores. Nos primeiros meses, o foco foi para os classificados para Tóquio 2020 e gradativamente foi abrindo espaço para os que buscam vaga e, na fase mais recente, atletas residentes no Rio de Janeiro sem espaço para treinar.
“Nós passamos por um momento muito difícil e, aos poucos, vamos retomando as coisas de acordo com o ‘novo normal’, como dizem. No período que estive em Portugal e em Pindamonhangaba, conseguimos retomar muita coisa e não podemos perder. Se parar de treinar, voltamos atrás. O Centro de Treinamento Time Brasil dar esse suporte pensando no ano que vem é muito importante, principalmente para mantermos o ritmo de treinamento”, analisou o judoca Victor Penalber, bronze no Mundial de 2015 e que ainda busca a vaga para Tóquio.
Os atletas precisaram mudar a rotina. Sempre na chegada ao Centro de Treinamento é preciso passar pela triagem, aferir a temperatura e responder ao questionário sobre possíveis sintomas ou contato com outras pessoas que tiveram o diagnóstico de coronavírus. Além disso, é preciso usar máscara enquanto não se está em atividade e o álcool gel com frequência.
Depois dos quatro meses, o CTTB está na fase 3 do “Protocolo de retorno do Centro de Treinamento Time Brasil”, disponibilizado dentro do “Guia para a prática de esportes olímpicos no cenário da Covid-19”. Agora são permitidos grupos de até 80 pessoas por turno, com controle de acessos e deslocamentos nas instalações esportivas. Atividades de contato ainda não são permitidas, mas já estão sendo realizadas avaliações para fins de monitoramento de performance no Laboratório Olímpico (LO), mediante autorização da diretoria do COB e gerência do Laboratório.
O COB também segue dando apoio aos treinamentos de outros atletas que estão no exterior e auxiliando diversas ações, em parceria com as Confederações, de treinamento e participação em competições.
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil
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