quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Mayra Aguiar: "Mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio"


Mayra Aguiar reprogramou a rota, estabeleceu novas metas, mas manteve o foco no destino final: Tóquio. O obstáculo da vez a ser superado pela bicampeã mundial e duas vezes medalhista olímpica é uma lesão no joelho, reparada por meio de cirurgia, em setembro.  Difícil, mas não impossível, sobretudo para quem já passou por isso outras sete vezes e deu a volta por cima em todas elas.  

Em pleno processo de recuperação, a gaúcha se pronunciou nesta quinta-feira, 05, pela primeira vez, demonstrando força e total confiança em sua reabilitação a tempo de lutar os Jogos Olímpicos de Tóquio adiados para 2021.  

"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus objetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa”, projeta a atleta. 

Em 2014, quando conquistou seu primeiro título mundial, em Cheliabinsk, na Rússia, Mayra viveu situação semelhante à que encara agora. Machucou-se em 2013 e teve apenas uma competição para se testar antes do Mundial que a consagrou melhor do mundo em 2014. 

 

Confira abaixo a nota de Mayra Aguiar na íntegra:  

"Nunca fui de me entregar. Nunca desisti. E não vai ser agora que isso vai acontecer. Já enfrentei sete cirurgias e várias lesões, além de dificuldades normais que todas as pessoas passam, e jamais deixei de perseguir os meus objetivos. Agora, minha meta é estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio e sei que lá estarei, mais uma vez representando as cores do Brasil e da Sogipa. 

Sofri, em setembro, uma lesão no joelho e me submeti a uma cirurgia. O processo de recuperação começou em seguida. Neste momento, caminha muito bem. Me sinto fortalecida e motivada. A evolução é visível dia a dia. A resiliência faz parte da minha vida e sempre tive muita tranquilidade em me adaptar e fazer o melhor com aquilo que eu tenho em cada momento. 

Além da confiança em mim mesma e naqueles que me cercam e da tranquilidade que adquiri ao longo de tantos anos como atleta, tenho a experiência de já ter vivido processo semelhante. Sou forte e sempre enfrentei os meus problemas trabalhando duro e silenciosamente. Em 2013, passei por duas cirurgias e, apenas alguns meses depois, conquistei a medalha de ouro no Campeonato Mundial em Cheliabinsk.

A recuperação está indo muito bem. Os médicos, os fisioterapeutas e os preparadores físicos estão satisfeitos com o progresso. Já estou suando bastante e fortalecendo a parte física. Em janeiro, volto a colocar o quimono e, em março ou abril, já devo competir.

Ou seja, mudou o meu caminho, mas o destino segue o mesmo. É Tóquio."

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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