domingo, 9 de novembro de 2014

Pela sétima vez, Pinheiros chega ao título do Grand Prix Nacional


Com uma campanha quase impecável, o Esporte Clube Pinheiros é campeão do Grand Prix Nacional Interclubes Masculino pela sétima vez, a quarta consecutiva. Na decisão no início da tarde deste domingo, nove de novembro, a equipe de São Paulo derrotou os cariocas do Judô Comunitário Instituto Reação por quatro a um e reafirmou a sua força no judô masculino. Na disputa de terceiro lugar, o Minas Tênis Clube venceu a Sogipa por três a dois e completou o pódio. 

Com um elenco cheio de nomes de seleção, o Pinheiros pode fazer um revezamento entre os atletas e manter um alto nível de exibição. Passou pelas duas primeiras fases da competição sem perder um confronto sequer. Bateu Santo André, Osasco, São José dos Campos, SESI e Sogipa por cinco a zero. Na semifinal, uma vitória pelo placar mínimo (3 a 2) contra o Minas e na decisão outra vitória tranquila.

“É uma equipe muito homogênea. Mexo algumas peças mas todos estão sempre muito preparados. Tiro um, coloco outro e o nível da equipe se mantêm, confio plenamente em todos. Então, não dá pra destacar um, tem que destacar um grupo”, disse Renato Dagnino, técnico da equipe. “Nossos objetivo não tem limites. Estamos aqui para disputar e os títulos são consequência de um trabalho legal de todo mundo”, concluiu.

O Reação que estreou na competição em 2013 com uma medalha de bronze, também sonha em alçar voos mais altos.

“Nós viemos para uma competição muito forte, com o nível técnico muito alto e se chegamos a essa segunda colocação foi por causa do esforço e da dedicação dos atletas. O desempenho faz com que almejemos ainda mais chegar ao título. Se mantivermos a evolução, ano que vem é a nossa vez de levar o Troféu pra casa”, disse o técnico Geraldo Bernardes.

O bronze ficou com o Minas, anfitrião do evento. Depois de perder a semifinal para o Pinheiros por três a dois, os mineiros se recuperaram e bateram a Sogipa pelo mesmo placar. Os gaúchos repetem o desempenho de 2013. Já o Minas manteve a tradição de chegar ao pódio, o que acontece desde a edição de 2009 quando foram campeões. Em 2010 foram bronze e em 2011, 2012 e 2013 foram vice-campeões.

“Nossa meta sempre é ser campeão mas num confrontos com as equipes mais fortes do país, que são os quatro semifinalistas, os detalhes fizeram a diferença e, infelizmente, foram contra nós. Para a disputa do bronze, viemos para um outro campeonato, com muita vontade de estar no pódio, para dar esse presente para nossa torcida e nossos dirigentes”, disse Sérgio Cota, chefe do departamento de judô do Minas.  “Queria parabenizar a CBJ novamente por organizar essa competição que é onde damos o retorno merecido para os nossos patrocinadores”, concluiu.

O gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, e os técnicos Luiz Shinohara e Fulvio Miyata estiveram em Belo Horizonte assistindo à competição. Muitas lutas que aconteceram no Grand Prix devem se repetir na terceira etapa da Seletiva Rio 2016, que será disputada em dezembro, e é a última chance de os atletas ingressarem na seleção brasileira ainda neste ciclo olímpico. Apesar de terem características diferentes, Shinohara destacou a participação dos atletas mais novos numa competição de alto nível.

“A Seletiva e o Grand Prix são competições bastante diferentes. Por ser uma disputa por equipes, os atletas arriscaram bastante e acho que na Seletiva, por ser uma competição individual, eles vão estar mais cautelosos”, disse. “Vejo que o ritmo dos atletas está muito bom e alguns garotos se destacaram, lutaram bem. Um deles foi o Eduardo Santos, que foi campeão. Mas no individual não dá pra saber como vai ser. Foi bom ver os jovens se destacando, com uma boa perspectiva”, analisou o técnico da seleção.

Antes das disputas por medalhas, a equipe da Secretaria de Esportes e Lazer de São José dos Campos garantiu o quinto lugar, seguido pela Associação Desportiva Santo André, pelo SESI e pelo Sesc/Vitória. No sábado, a Associação de Judô Queiroz e o Jequiá Iate Clube garantiram o nono e o décimo lugares e a permanência automática no Grand Prix do ano que vem. O Esporte Clube Osasco/Yanaguimori ficou em 11º lugar e terá que disputar o Qualifying no ano que vem e poderá voltar ao GP ainda em 2015.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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