quinta-feira, 14 de abril de 2022

Brasileiros destacam principais adversários no Pan-Americano que começa nesta sexta-feira, em Lima, Peru


O Judô brasileiro estreia nesta sexta-feira, 15, no Campeonato Pan-Americano e de Oceania com nove atletas em ação no primeiro dia. Ao todo, a delegação brasileira terá 18 judocas nas disputas individuais. A competição será em Lima, Peru, com preliminares começando às 11h30 e disputas por medalhas a partir das 19h, no horário de Brasília. Nesta quinta, o sorteio das chaves definiu o caminho dos brasileiros na competição que, pela primeira vez na história, contará com países da Oceania, como Austrália, Fiji e Samoa. 

VEJA AS CHAVES

No primeiro dia, o Brasil terá Amanda Lima (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Ryan Conceição (60kg), Eric Takabatake (66kg), Willian Lima (66kg) e Daniel Cargnin (73kg), que busca sua primeira medalha desde que subiu do meio-leve - categoria em que foi bronze em Tóquio e bicampeão pan-americano - para o peso leve. Novo peso e novos adversários são os desafios do medalhista olímpico nesse pan. 

“Primeiramente, eu estou muito feliz de estar aqui, fazendo parte da seleção brasileira de novo, numa nova categoria. Tem dois atletas muito fortes, os canadenses (Arthur Margelidon e Antoine Bouchard), que ficaram em quinto nos Jogos Olímpicos, um no Rio e outro agora em Tóquio. Mas, a minha expectativa é sempre ganhar a medalha de ouro, performar bem, que o resultado vai vir”, projeta. “O Campeonato Pan-Americano é uma competição bem atípica em relação às que a gente luta na Europa. As equipes daqui, como a de Cuba, que sempre vem muito forte, consideram como a competição da vida deles. É um pouco diferente, mas também temos que lutar assim, pois faz parte do caminho para as Olimpíadas, conta bastante ponto para ranquearmos. O Brasil entra como favorito, mas sabemos que é luta a luta, passo a passo para chegar na vitória.”

No sábado, o Brasil vai ao tatame com o grupo das categorias mais pesadas, entre eles os dois titulares do peso pesado, Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva (+100kg), que foram poupados do Grand Slam da Turquia, há duas semanas, e chegam com foco total na disputa pan-americana.  

“Vim com uma preparação muito forte, a expectativa é dar 100% a cada luta e trazer a medalha. Eu não olhei muito as adversárias inscritas, mas cada uma tem sua forma de lutar, estou preparada para lutar com cada uma e defender meu título”, comentou Bia, que busca o tricampeonato e costumava ter Idalys Ortiz, de Cuba, como grande adversária no Pan. Mas, neste ano, a veterana cubana deu lugar a novata Thalia Castellano, de apenas 19 anos.  

Rafael Silva, por outro lado, tem uma coleção de seis títulos pan-americanos e quer ampliar seu já completo quadro de medalhas na competição e conquistar a inédita medalha do bicontinental.  

“Pan-Americano é sempre uma competição importantíssima para a gente, vale muito ponto pensando no Mundial, para quem quer estar nas cabeças-de-chave. Vai estar com nível técnico muito alto. Cubano forte, equatoriano também. Tem essa novidade da galera da Oceania que a anexou com a gente. Vai ser bem diferente, acho que vai ser uma boa competição”, concluiu Baby.  

O primeiro Pan do ciclo Paris 2024 terá 231 atletas de 25 países, entre eles as principais potências de cada continente, como Brasil, Cuba, Canadá, Venezuela, República Dominicana e Austrália. Além do Brasil, que vai com sua força máxima, destaque para atletas bem ranqueados, como a medalhista olímpica de Tóquio 2020, Catherine Beauchemin-Pinard (CAN), Ivan Silva Morales (CUB), Shady El Nahas (CAN), Andy Granda (CUB), Mary Dee Vargas Ley (CHI), Anriquelis Barrios (VEN), Aoife Coughlan (AUS), entre outros.  

Entre as ausências importantes, destaque para a dupla de campeã mundiais do 57kg do Canadá, Christa Deguchi e Jessica Klimkait, além das cubanas Maylin Del Toro Carvajal (63kg), Kaliema Antomarchi (78kg) e Idalys Ortiz (+78kg). 

Na hierarquia dos pontos do Ranking Mundial IJF, o Pan fica atrás do Mundial, World Masters e Grand Slam, respectivamente, mas sua importância está em ser o “sexto ponto”. As cinco melhores pontuações do ano são as que contam para o ranking e o ponto do continental pode ser um bônus importante nessa matemática.  

Confira abaixo a agenda e a escalação completa do Brasil:  

Sexta-feira, 15 

Amanda Lima (48kg), Larissa Pimenta (52kg), Rafaela Silva (57kg), Jéssica Lima (57kg), Ketleyn Quadros (63kg), Ryan Conceição (60kg), Willian Lima (66kg), Eric Takabatake (66kg) e Daniel Cargnin (73kg)

Sábado, 16

Maria Portela (70kg), Luana Carvalho (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Beatriz Souza (+78kg), Guilherme Schimidt (81kg), Vinicius Panini (81kg), Marcelo Gomes (90kg)*, Rafael Buzacarini (100kg), Rafael Silva (+100kg)

*Marcelo Gomes (90kg) substitui Rafael Macedo (90kg), que testou positivo para Covid-19. 

HORÁRIOS (Brasília): 
11h30 - Preliminares
19h00 - Disputas por medalhas

Transmissão preliminares - Youtube CPJ

Transmissão finais - SporTV  

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