A competição mais importante do judô, depois dos Jogos Olímpicos, se aproxima, e o palco escolhido para sediar o mundial da modalidade, a cidade do Rio de Janeiro, já está pronta para receber a legião de lutadores que virá em busca do lugar mais alto do pódio. Entre os dias 26 de agosto e 1 de setembro, 783 lutadores, 477 homens e 306 mulheres, de 124 nações estarão duelando pelo título de campeão mundial de judô. Este será o terceiro mundial realizado na Cidade Maravilhosa (1965 e 2007) e o quarto no Brasil. Em 2012, o mundial por equipes foi realizado em Salvador, na Bahia.
Esta verdadeira babilônia de judocas é uma amostra de como a modalidade é popular e democrática. Da Europa à África, da Oceania às Américas, passando pela Ásia, o judô não tem fronteiras.
No continente dos criadores da modalidade, a Ásia, serão 25 nações, somando 166 lutadores. Da Oceania, seis países contabilizando 26 atletas. Do velho continente vem o maior número de judocas: serão 293, representando 41 bandeiras. A África terá 28 nações e 116 competidores. Por fim, das Américas: 24 países e 183 lutadores. Todos os 783 atletas estarão divididos em sete modalidades no masculino e sete no feminino, além de disputarem o título por equipes. Cada delegação poderá contar com até 18 atletas.
Entre os homens, a categoria com mais representantes será o peso leve ( - 73 kg), com 87 judocas. Já na modalidade feminina o peso meio médio (- 63 kg) será a categoria com maior número de lutadoras.
No histórico de medalhas o Japão se apresenta como franco favorito em várias categorias. Os criadores do judô têm ao todo 270 medalhas em mundiais, desde a primeira edição, em 1956. Na sequência, estão França, com 129 e Coréia do Sul, com 80. O Brasil ocupa a décima quarta colocação, com 28 medalhas. Entretanto, apontar um favorito ao título em cada modalidade não é tarefa fácil.
A única certeza deste mundial é que o Rio de Janeiro terá um capítulo de destaque na centenária história do Judô.
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Judô
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