Mundial de Judô do Rio de Janeiro: lugar de quebrar recordes

Em 1951 quatro atletas se enfrentaram nos tatames de um torneio organizado na cidade de Tóquio, no Japão. O evento que só contou com a categoria absoluto seria a primeira edição do Campeonato Mundial de Judô. Mais de 60 anos após este episódio, a competição coleciona histórias interessantes, personagens de destaque e curiosidades. Uma delas: o Rio de Janeiro é um dos melhores lugares para um judoca quebrar um recorde.

Os maiores campeões da história do evento, por incrível que pareça, não são japoneses. Apesar de o recordista de medalhas ser Naoya Ogawa, com quatro ouros e três bronzes, o maior campeão mundial da história é o francês Teddy Riner, que lutará a categoria de pesos pesados no Mundial deste ano, tem cinco medalhas de ouro e uma prata. O fenômeno do esporte tem outro registro marcante na história do evento: Teddy é o campeão mundial mais jovem da história. Ele conquistou o título máximo do evento com apenas 18 anos, durante o mundial de 2007, também no Rio de Janeiro.

Entre as mulheres, a maior vencedora é a belga Ingrid Berghmans, detentora de seis ouros, quatro pratas e um bronze, uma marca e tanto. No Mundial de Judô deste ano, a atleta com o maior número de medalhas é a francesa Lucie Decosse, com três medalhas douradas e uma prata.

Três atletas conseguiram o incrível feito de vencer um mundial aos 18 anos. A japonesa Ryoko Tani, a venezuelana Natasha Hernandez e a cubana Yanet Bermoy, esta última estará na disputa do Mundial da Cidade Maravilhosa. A judoca venceu o mundial do Cairo, no Egito, em 2005.

O mais velho a conquistar o torneio foi o Holandês Anton Geesink, que quebrou a marca ao brilhar no auge de seus 31 anos, no mundial de 1965, no Rio de Janeiro. Já mulher mais velha a vencer no evento foi a cubana Drilus Gonzales, que superou as adversárias aos 33 anos, também na capital fluminense, em 2007. Dá para ver que a Cidade Maravilhosa é um belo lugar para se quebrar um recorde, não?

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ