O trabalho para se chegar ao topo é árduo. Mas se manter lá é mais difícil ainda. A lição parece já ter sido aprendido pelos atletas brasileiros que vão disputar o Mundial. Hoje, o Brasil conta com cinco líderes do ranking mundial, uma pequena mostra da força que o país tem no esporte. E o status de favoritos às medalhas fica ainda mais evidente pelo fato de competirem em casa. Por isso, o trabalho feito pelos atletas que estão em evidência tem que ser diferenciado.
“O fato de ser líder do ranking e ter uma medalha olímpica acaba te deixando mais visado, você acaba sendo um pouco mais estudado. Então, a solução para isso é continuar evoluindo, se reinventando para que a cada luta os adversários vejam um Rafael diferente. Não pode acomodar no que já conquistou para não ser surpreendido taticamente”, disse Rafael Silva, bronze entre os pesados nos Jogos de Londres no ano passado.
O aumento da visibilidade e, consequentemente, o fato de não ser mais surpresa pode ter um lado negativo. Contudo, Mayra Aguiar, também primeira colocada no ranking e medalhista de bronze na categoria meio pesado na última Olimpíada, aponta o lado positivo de ter um histórico de conquistas importantes e ser uma das favoritas.
“Eu acredito que ser liderar o ranking e ter uma medalha olímpica no currículo me dá uma confiança a mais. As vezes eu penso que isso poderia me pressionar mas eu estou levando como uma motivação extra, afinal eu já participei e conquistei competições grandes, já lutei com a maioria das adversárias, sei como é. Então, é estar tranquila e fazer o meu melhor lá dentro do tatame”, disse Mayra.
Além dos dois, a equipe brasileira conta ainda com Sarah Menezes (48kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Victor Penalber (81kg) como líderes em suas categorias.
Por: Assessoria de Imprensa CBJ
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