domingo, 25 de agosto de 2013

Os estreantes em Mundiais


Geralmente, estreias são sempre carregar de muita emoção e expectativa. E entre os atletas que estão se preparando para disputar o Campeonato Mundial não é diferente. São oito judocas que vão competir no Individual pela primeira vez. Dois deles tem um fator que deve amenizar a pressão pela estreia. Victor Penalber nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, vizinho ao Maracanãzinho, palco do evento. O judoca da categoria meio médio, um dos caçulas da seleção com apenas 23 anos, chega ao evento mais importante do ano como primeiro colocado no ranking mundial.


“É um cenário que eu nunca ia imaginar. Chegar novo à primeira posição do ranking e lutar meu primeiro mundial na minha cidade, o Rio de Janeiro. Se eu tivesse que sonhar, eu não mudaria nada. Estou bastante ansioso, bastante animado. Apesar de ser novo, estou mais amadurecido por conta das últimas viagens e competições e me sinto bastante preparado para lutar uma competição desse nível”, disse Victor.


Katherine Campos é natural do Recife mas há quatro anos se mudou para a Cidade Maravilhosa para treinar judô no Flamengo, da técnica Rosicleia Campos. Nesse tempo, fez muitos amigos que, segundo ela, vão estar todos lá no ginásio, a empurrando para o pódio. 

“Eu já me sinto um pouco carioca mas sem nunca esquecer minhas raízes pernambucanas. Lutar aqui vai ser muito bom porque minha família vem para cá, meus amigos vão estar todos aqui, além, é claro, de toda a torcida brasileira. Então, eu espero ir lá, dar o meu melhor e conseguir ir o mais longe que eu puder. De preferência, conquistar uma medalha”, disse Katherine.

Num grupo que conta com o campeão mundial em 2007 Luciano Corrêa e com a campeã olímpica Sarah Menezes, a convivência ajuda a aliviar o estresse e passa uma confiança a mais.

“A gente passar perto deles e encosta pra ver se pega um pouco da energia. Temos que observar, colar neles e aprender tudo que eles têm para passar. E o que a gente aprender com eles pode fazer a diferença no Mundial”, comentou Penalber.

Disputar o primeiro Mundial dentro de casa é o sonho de qualquer judoca brasileiro. No caso de “Kathê” é a realização de um desejo da vida toda.

“Eu tinha um sonho de lutar um Mundial mas parecia que tinha alguma coisa que me impedia. Quando estava na base, eu lesionei o braço perto da seletiva, no outro ano machuquei o joelho perto da competição e no outro eu mudei de categoria e acabei perdendo a seletiva. Mas a história parecia que estava escrita. O primeira Mundial da minha vida é o que todo mundo queria lutar e eu estou muito feliz por poder participar disso”, contou.

Além dos dois, vão participar pela primeira vez do Mundial Individual: Eleudis Valentim (52kg), Charles Chibana (66kg), Luiz Revite (66kg), Bruno Mendonça (73kg), Eduardo Santos (90kg) e Renan Nunes (100kg).

Por: Assessoria de Imprensa CBJ

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