sábado, 2 de fevereiro de 2013

Atletas da seleção recebem treinamento sobre mudanças de regras


Na última terça-feira, dia 29 de janeiro, voltaram ao Brasil os representantes da CBJ designados pelo presidente Paulo Wanderley para participar do seminário continental sobre mudanças nas regras de competição e arbitragem organizada pela Federação Internacional de Judô no México. Estiveram presentes ao encontro o presidente do Conselho Nacional de Arbitragem, Professor José Pereira, outros seis árbitros FIJ A (Edson Minakawa, André Mariano, Edilson Hubold, Silvio Borges, Jeferson Vieira, Aloísio Short e Laedson Lopes), além de dois representantes da área técnica: o gerente da seleção sênior, Professor Amadeu Moura, e o gestor técnico de eventos, Professor Robnelson Ferreira.

“Agora esses colaboradores da Confederação vão espalhar o que foi debatido por todo o país, para as federações, clubes e atletas. E essa passagem de informações começou pelos nossos principais interessados: os atletas da seleção que vão participar do Grand Slam de Paris na próxima semana”, afirmou o presidente da CBJ, professor Paulo Wanderley.
Os professores José Pereira e Jeferson Vieira estiveram no treino desta quarta e foram ao tatame para discutir “in loco” as mudanças com os atletas. O Brasil levará treze atletas para a competição francesa, uma das mais importantes do mundo.

“A participação dos árbitros no treinamento foi muito interessante porque os atletas puderam demonstrar no tatame quais eram as dúvidas deles. Com exemplos práticos, o entendimento fica mais fácil. A participação os atletas foi excelente e acho que todos estão muito conscientes do que devem ou não fazer durante as competições”, analisou o professor Ney Wilson, coordenador técnico da seleção brasileira.

As mudanças homologadas pela Federação Internacional após o período de testes que vai do Grand Slam de Paris ao Campeonato Mundial no Rio de Janeiro no final de agosto vão ser difundidas oficialmente pela CBJ entre os seus filiados.

Saiba mais sobre as alterações:

A Federação Internacional de Judô divulgou no final do ano passado uma série de mudanças nas regras de competição e de arbitragem para o novo ciclo olímpico. As alterações serão testadas entre o Grand Slam de Paris (em fevereiro) e o Mundial do Rio, que ocorrerá em setembro próximo.

Entre as mudanças mais significativas está a redução de três árbitros para apenas um no tatame. Um outro juiz ficará fora da área de combate e acompanhará o vídeo replay. Eles se comunicarão por meio de rádio. As punições (shido) não valerão pontuação, servirão apenas como critério de desempate. Em casa de quatro shidos, haverá desqualificação do punido. O Golden Score também não terá mais limite de tempo e o hantei foi extinto.
Uma alteração boa para o estilo de luta brasileiro é a permissão do uso do kansetsu-waza a partir do sub-18 mas os golpes abaixo da linha da cintura sejam para ataque ou defesa continuam proibidos. A pesagem passa a ser no dia anterior ao combate e não mais horas antes dos combates como é atualmente.

Houve também mudanças no sistema de ranqueamento mundial. Os valores destinados à lista para cada competição foram alterados. Agora, a medalha de ouro no Jogos Olímpicos valerá mil pontos no ranking mundial. O Campeonato Mundial passa a distribuir 900 pontos para o campeão. Masters e Grand Slams também tiveram aumento nos pontos concedidos.
A composição das delegações para os Mundiais também foi alterada. Hoje cada país pode levar até dois atletas por categoria, 14 no masculino e 14 no feminino. Agora, só poderão levar nove judocas por gênero, com o limite de dois por categoria.

Confira abaixo a descrição detalhada do Seminário Continental sobre as mudanças nas regras de competição e arbitragem realizado no México.

Por: CBJ

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