sábado, 2 de fevereiro de 2013

Preparação emocional pode fazer a diferença na luta por medalhas


Ela é a caçula das ciências do esporte mas nem por isso é a menos importante. Pelo contrário, num momento em que o judô está extremamente profissional e cada dia mais competitivo e nivelado físico e tecnicamente, o preparo emocional pode fazer a diferença na hora de conquistar um pódio. Entendendo essa necessidade, a CBJ convidou duas psicólogas para integrar a comissão técnica multidisciplinar. Adriana Lacerda é psicóloga com especialização em psicologia aplicada ao esporte e mestrado em ciência da motricidade humana. Luciana Castelo Branco também é psicóloga com mestrado em ciências aplicadas ao esporte e a atividade física pela Faculdade de Medicina de Córdoba (ESP). Mas o trabalho não é feito só por elas, é preciso que os profissionais que estão em volta do atleta também comprem essa ideia.

“Nós dependemos das Federações, dos clubes, dos técnicos para desempenharmos nossa função. Uma boa avaliação de um atleta é feita no dia-a-dia e é por isso que a gente depende desses profissionais e instituições para termos um resultado efetivo do nosso trabalho”, destacou Luciana.

“O treinamento foi excelente porque conseguimos estar durante uma semana inteira convivendo com esses atletas, conversando com eles, analisando o comportamento deles durante os treinamentos e também trocando informações com o restante da comissão técnica. Isso tudo aliado às outras ferramentas, vai nos permitir realizar um trabalho mais amplo”, afirmou Adriana.

O trabalho das psicólogas tem como objetivo principal melhorar o desempenho dos atletas identificando, avaliando e interferindo nas variáveis psicológicas que podem influenciar nos resultados com é o caso da ansiedade, da insegurança, do excesso de euforia, da desconcentração, dentre outras. Para conhecer melhor cada um dos quarenta e três atletas da seleção, são usados desde questionários até softwares específicos, passando por palestras e longas conversas. 

“Tudo o que fazemos é para que o atleta tenha o melhor desempenho possível utilizando a sua cabeça em favor dele”, explica Luciana.

A CBJ foi a primeira confederação a ter um trabalho de psicologia e neurociência, o que aconteceu a partir de 2008. Mas os primeiros passos nesse sentido foram dados em 2004. E os resultados mostram que o trabalho vem sendo eficaz. 

“Para nós é um orgulho poder contribuir com a conquista de um atleta”, concluiu Adriana. 

Por: CBJ

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