sábado, 2 de fevereiro de 2013

Controle de doping é destaque da semana de treinamento


A Confederação Brasileira de Judô promoveu uma série de atividades educativas e preventivas ligadas ao controle de uso de substâncias proibidas. Foram palestras, auxílio médico e nutricional e exames antidoping em atletas sorteados. 

Dando continuidade à estratégia que começou no ano passado com a I Etapa da Seletiva Nacional Rio 2016, a CBJ realizou durante o treinamento da seleção sênior mais quatro testes. Na Seletiva haviam sido realizados mais três testes. Em ambas as ocasiões, os atletas foram selecionados através de sorteio.

“Nós temos muitos atletas novos na seleção e alguns que ficaram afastado durante algum tempo e agora estão voltando. Então, a CBJ precisa conhecer os atletas que estão dentro da equipe brasileira. Um dos pontos mais importantes a ser analisado é o doping pois serve como prevenção. Esses testes são, inclusive, uma rotina nos grandes torneios mundiais”, afirmou o professor Ney Wilson.

Mas não é só de testes que a comissão técnica multidisciplinar faz uso para evitar quaisquer problemas relacionados ao uso de medicação ou suplementação indevida. Durante o treinamento no CT Time Brasil, todos os atletas contaram com consultas individuais com os médicos da seleção, com a consultoria de duas nutricionistas, além de uma palestra com Alexandre Velly Nunes, judoca e integrante da Comissão de Combate ao Doping do Conselho Nacional do Esporte. Ele explicou sobre os procedimentos dos testes durante as competições e os off competion  - que podem ser realizados a qualquer momento pela pela WADA (Agência Internacional Antidoping). Velly aproveitou a oportunidade para falar também sobre os medicamentos que são proibidos.

“Atualmente, o profissionalismo é muito grande no judô e, com isso, vem uma responsabilidade maior também da fiscalização. Vale lembrar que mesmo remédios simples, do dia a dia, podem ser proibidos. É preciso estar atento quanto ao uso de qualquer medicamento. Na dúvida, é melhor não deixar o atleta competir. A CBJ está de parabéns por dar esse espaço para que possamos conversar com os atletas, o que vem acontecendo regularmente desde 2010”, comentou Alexandre.

“Não é a toa que o judô foi eleito pela Unesco como o esporte mais adequado para crianças. Judô é sinônimo de educação e saúde e entramos nessa campanha contra o doping com força para que nos Jogos do Rio 2016 continuemos brilhando graças apenas ao talento de nossos judocas”, afirma o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, lembrando que cada teste efetuado em laboratórios credenciados gira em torno de R$ 1,5 mil.

Por: CBJ

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