quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Paratleta do judô é considerado inelegível e terá de retornar ao Brasil


O judoca brasileiro Magno Marques foi considerado inelegível pelo Comitê Paralímpico Internacional (CPI, em português) e, com isso, não poderá disputar as Paralimpíadas de Londres. Ele foi um dos 20 atletas avaliados. Competia na classe B3, em que os lutadores conseguem definir imagens. Magno terá de retornar ao Brasil, mas o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entrará com uma apelação.

Magno foi prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, em 2011, e nos do Rio de Janeiro, em 2007. Ele já havia sido avaliado por uma banca internacional no México e estava em status de "review" em Londres.

- O Magno fez todos os exames aqui em Londres, com aparelhos modernos, que apontaram que o resíduo visual dele não é suficiente para elegê-lo como B3. Refizemos esses exames em uma clínica particular e apontaram o mesmo resultado. Neste momento não temos como recorrer. O procedimento é voltar ao Brasil e entrar com uma apelação - explica Edilson Alves, chefe da missão brasileira.

As avaliações

A classificação é realizada em três estágios: avaliação médica, funcional e técnica. Na médica, o atleta faz um exame físico para verificar a patologia e inabilidade que afeta a função muscular necessária para um determinado movimento. Na funcional, são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, mensuração de membros e coordenação motora. A avaliação técnica consiste na demonstração da prova utilizando as adaptações necessárias.


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