segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

‘Fera’ do judô amazonense luta para representar o Brasil durante as Olimpíadas do Rio em 2016


Ela tem apenas 21 anos e é uma das grandes promessas do judô amazonense para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Recém chegada à Seleção Brasileira Principal de Judô, Rafaela Barbosa terá um ano novo repleto de competições nacionais e internacionais para ficar bem no ranking e alcançar a classificação para as Olimpíadas dentro de casa. Para isso, haja esforço.

“Agora eu estou de férias e quero descansar um pouco, mas a partir do dia 10 de janeiro já começo a treinar mais pesado junto com a seleção brasileira, em Saquarema, no Rio de Janeiro. Vão ser mais de 40 dias fora de casa e esse vai ser um dos maiores desafios”, relatou a competente judoca amazonense.

Mas Rafaela sabe que todo esse esforço não é em vão. Única representante da Região Norte a chegar à seleção principal da modalidade, nesta etapa, a amazonense pode estar bem próxima de uma participação histórica nos Jogos Olímpicos. Para isso, a competidora só precisa pontuar.


“É uma oportunidade muito grande ter chegado à seleção. Agora vou poder participar de outros campeonatos que têm até uma pontuação maior no ranking. Eu preciso ficar entre as primeiras para chegar as Olimpíadas. É um desafio, mas com certeza, é possível chegar lá”, contou a atleta.

De acordo com a judoca, os treinamentos com a seleção no Rio de Janeiro vão servir de base para as competições que começam em fevereiro. Em março, a amazonense já tem viagem marcada até para a Turquia.


“Esse ano eu fiz cerca de 30 viagens para participar das competições, mas ano que vem esse número vai praticamente dobrar. Devo fazer até 50 viagens com a seleção brasileira”, reforçou a atleta, que desde 2010, está focada em participar dos Jogos Olímpicos.

Faltam disputas locais

Embora Rafaela Barbosa tenha chegado a competições de alto rendimento, a falta de patrocínio ainda é um dos fatores que precisam ser reforçados. De acordo com o pai e um dos responsáveis pelo desempenho da filha, Antônio Barbosa lembra que a judoca ainda treina no projeto social “Construindo Cidadania”, criado por ele há 13 anos.

“Outras atletas que estão na seleção junto com a Rafaela recebem um tratamento de ponta, treinam nos melhores clubes do Brasil, recebem um investimento pesado. Se treinando aqui mesmo ela já é isso tudo, imagina se ela tivesse todo esse acompanhamento?”, questionou o pai e fã número 1 da judoca.

Rafaela também reclamou da falta de competições locais para a modalidade. “Eu não consigo lutar na minha terra porque as competições de judô, aqui, são raras. Preciso viajar bastante para continuar pontuando no ranking”, disse.

Por: acritica.com

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