quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Seletiva Rio 2016 terá 25 vagas em disputa


A seleção brasileira principal trabalha com três atletas por categoria, ou seja, 42 nomes compõem a equipe de elite do judô brasileiro. Desses 42 atletas, 17 já foram dispensados da Seletiva por serem medalhistas olímpicos ou estarem dentro da zona de ranqueamento olímpico (até o 22º lugar no masculino e o 14º no feminino) na atualização do ranking mundial de quatro de novembro: Felipe Kitadai (60kg), Eric Takabatake (60kg), Charles Chibana (66kg), Alex Pombo (73kg), Marcelo Contini (73kg), Victor Penalber (81kg), Leandro Guilheiro (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg), Rafael Silva (+100kg), David Moura (+100kg), Sarah Menezes (48kg), Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg). Dessa forma, serão 25 vagas em disputa na Seletiva Olímpica deste sábado, 13, sendo 15 no feminino e dez no masculino. 

“A última seletiva que fiz no Brasil foi em 2011, quando entrei na Seleção Brasileira. De lá pra cá aconteceram muitas coisas e adquiri bastante experiência. Podem ter certeza que vou colocá-las todas em prática no sábado. Estou muito feliz de poder estar lutando e buscando meu sonho. Vamos com tudo”, disse Diego Santos, que vai buscar a permanência entre os atletas do superligeiro, categoria que terá apenas uma vaga em disputa.

“Desde o início da temporada venho treinando muito forte e a preparação para a Seletiva não foi diferente. Nessa reta final, fiz treinos mais específicos para cada adversária porque sei que a competição é forte. Minha expectativa é muito positiva”, disse Mariana Silva, representante do Brasil nos últimos Mundiais e nos Jogos de Londres, que tentará ficar com uma das três vagas na categoria até 63 kg.

A necessidade de se formar uma equipe com esse número de atletas tem uma explicação simples: são inúmeras competições durante o ano e o Brasil precisa estar bem representado em todas. Normalmente, um atleta do nível de seleção brasileira defende entre cinco e sete instituições em diferentes competições ao longo do ano. Compete pelo clube em etapas do circuito estadual, no Troféu Brasil e no Grand Prix Nacional Interclubes; pela Federação Estadual em campeonatos nacionais organizados pela CBJ; pela instituição de ensino em jogos escolares ou universitários; pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário no Mundial Universitário; pela Comissão Desportiva Militar do Brasil nos campeonatos e mundiais militares; pelo Comitê Olímpico Brasileiro em Jogos Sul-americanos, Pan-americanos e Olimpíadas; e pela Confederação Brasileira de Judô em campeonatos da Federação Internacional de Judô.

Hoje, a Confederação Brasileira de Judô consegue fazer um planejamento para cada um dos atletas atendendo às necessidades das várias instituições às quais eles estão diretamente ligados. Para se ter uma noção, só com a seleção, um atleta passa, em média, 127 dias viajando seja para treinamentos – nove ao longo do ano – ou para as seis competições das quais participa.

“As instituições entenderam que nós tínhamos o know-how para fazer esse planejamento. E isso deu certo já que tivemos recordes de medalhas no Mundial Militar, na Universíade e no Mundial de Judô em 2013. Fora o número de lesões graves entre os atletas de alto rendimento que foi muito pequeno”, disse Ney Wilson, gestor de alto rendimento.

A Seletiva Rio 2016 começará às 9h deste sábado, 13 de dezembro, na ESEFEx, na Urca, Rio de Janeiro e tem previsão de término para as 17h30. A disputa começará pelos pesos mais leves avançando até os mais pesados, que fecham a competição já no período da tarde.  

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou da matéria? Deixe um comentário!
Aproveite e seja um membro deste grupo, siga-nos e acompanhe o judô diariamente!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Pesquisa personalizada