quinta-feira, 17 de maio de 2012

Seleção olímpica de judô tenta manter alimentação equilibrada no Japão.


Em período de treinamentos no Japão, a seleção brasileira de judô conta com uma ajuda especial para se manter bem fisicamente. Além de se adaptar ao fuso de 12 horas a mais em relação ao horário de Brasília, a equipe precisa dos nutrientes certos para manter uma boa alimentação no outro lado do mundo. E essa missão cabe à nutricionista Roberta Lima.

Foram ao Japão os sete brasileiros que representarão o Brasil em Londres-2012:  Felipe Kitadai (-60kg), Leandro Cunha (-66kg), Bruno Mendonça (-73kg), Leandro Guilheiro (-81kg), Tiago Camilo (-90kg), Luciano Corrêa (-100kg) e Rafael Silva (+100kg). David Moura (+100kg) também viajou no papel de sparing.

- É sempre um grande desafio manter uma alimentação equilibrada no Japão. A responsabilidade aumenta muito quando você é a responsável pela alimentação dos atletas da seleção olímpica de judô, que estão em treinamento na terra do sol nascente, a menos de três meses da competição mais importante da vida deles - conta Roberta.

Em um lugar tão diferente da terra natal, os atletas podem sentir o peso dos treinamentos se não tiverem a alimentação adequada. E o desafio cresce com a pouca variedade de comida em Isehara, primeira parada da seleção no período.

- A cidade é bem pequena, e com isso, existe dificuldade de encontrar restaurantes internacionais. A maioria deles é japonês bem tradicional, onde se serve bastante gohan e lamen com porções muito pequenas de proteína. Quando o que é oferecido não é o suficiente, é preciso complementar com alguma suplementação – alerta.

A sorte da nutricionista foi ter encontrado um restaurante ítalo-japonês. Lá a equipe pode encontrar massas, carne grelhada e sobrecoxa de frango para o almoço. No café da manhã, o jeito foi fazer compras no supermercado, trazendo para o hotel sucos, leite, pão, geleia, queijo, frutas, presunto e bolo simples.

- Desta forma, consegui manter esta refeição bem parecida com os hábitos que os atletas têm no Brasil, oferecendo um cardápio equilibrado que atende as necessidades deles. Atletas mais velhos têm a experiência de treinar no Japão a base de gohan e cama, e sabem que é difícil se recuperar de um treino para outro sem uma alimentação, suplementação e hidratação adequadas. Hoje eles conseguem render mais nos treinos e recuperam-se melhor para a sessão seguinte – conclui.


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