sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Maria Suelen perde na estreia e deixa Rio-2016 sem medalha


A brasileira Maria Suelen se despediu dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro logo em sua estreia na categoria acima de 78 kg do judô nesta sexta-feira. A judoca sofreu um golpe contabilizado como yuko no terceiro minuto de luta contra a sul-coreana Minjeong Kim e não conseguiu reverter a desvantagem na Arena Carioca 2.

“Acho que não faltou nada, ainda não tive tempo de ver a luta, está muito em cima. Isso e Olimpíada. A gente se prepara quatro anos e acabei saindo com a derrota”, disse a judoca.

Maria Suelen foi uma das judocas mais regulares do Brasil no último ciclo olímpica. Quinta colocada nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, ela foi vice-campeã nos Mundiais de 2013, disputado no Rio de Janeiro, e de 2014, na Rússia. Porém, após a segunda prata mundial a atleta teve que se recuperar de uma grave lesão no joelho direito, que a afastou dos tatames até abril de 2015.

Para ela, foi um privilégio lutar no Brasil. “Fico feliz de estar lutando no meu país, não sei quando vai ter outra Olimpíada, então foi um privilégio lutar dentro de casa. A torcida ficou do nosso lado na vitória e na derrota. Está de parabéns".

A equipe de judô do Brasil iniciou as disputas no Rio de Janeiro cercada de expectativa, mas em seis dias tem até agora duas medalhas: o ouro conquistado por Rafaela Silva e o bronze por Mayra Aguiar. Felipe Kitadai, Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber, Tiago Camilo, Rafael Buzacarini, Sarah Menezes, Érika Miranda, Mariana Silva e Maria Portela também se despediram sem pódio.

Quando o COB (Comitê Olímpico do Brasil) fez o planejamento para que o país chegasse ao top-10 do quadro de medalhas, pensou em cinco medalhas vindas dos tatames. Porém, não será possível igualar a projeção. Além de Maria Suelen, o Brasil fecha a sua participação no judô nesta sexta-feira com Rafael Baby, que busca a primeira medalha masculina para os judocas no Rio.

De acordo com Maria Suelen, a preparação do judô foi adequada. “Faltar, não faltou nada. Toda a comissão e equipe se dedicaram ao máximo. A gente teve tudo, fizemos vários treinamentos. Judô é isso. A gente aprende a cair e tem que levantar”, finalizou.

Foto: Toru Hanai/Reuters

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