Gaúchas ganharam mais um ouro no meio pesado no domingo e superaram Mato Grosso do Sul.
O que se desenhou no sábado, se confirmou no domingo. São Paulo e Rio Grande do Sul haviam saído na frente na disputa do Campeonato Brasileiro Sub 15, que foi realizado em Cuiabá, e neste domingo, com o encerramento das últimas duas categorias, o meio pesado e o pesado, confirmaram o favoritismo. Os paulistas não faturaram mais nenhuma medalha mas com os quatro ouros conquistados no primeiro da competição nacional, garantiu o título no masculino. Já o Rio Grande do Sul contou com mais ouro no meio pesado para chegar aos três e superar o Mato Grosso do Sul que ficou com dois. A decisão da categoria meio pesado entre a sul-mato-grossense Jéssica Bauce e a gaúcha Eduarda Rosa definiu a posição do quadro medalhas feminino.
“A experiência contou muito a nosso favor. Temos atletas como a Gabrielle Gonzaga que é quatro vezes campeã brasileira. A Eduarda que decidiu hoje para nós buscou o bicampeonato. O nível das atletas é muito equivalente, muito parelho. Isso engrandece a nossa conquista, o nosso bicampeonato nessa classe. É um fruto de um trabalho de excelência que temos feito no Estado com o apoio da CBJ, que tem possibilitado o crescimento de todas as Federações”, disse Luiz Gonzaga Júnior, técnico da equipe feminina. Além de Eduarda, a meio médio Gabrielle Gonzaga (53kg) e a médio Milena Carminatti (58kg) subiram ao lugar mais alto do pódio. Os dois ouros do MS foram para a superligeiro Letícia Menino (36kg) e a meio leve Maria Fernanda Sabbo (44kg) que superaram justamente as gaúchas Isabela Leite (36kg) e Luana Costa (44kg) no confronto direto.
O Rio de Janeiro ficou na terceira colocação no feminino com o ouro da pesado Anna Karolina Santos, além de três pratas e um bronze. São Paulo, que faturou um ouro com a leve Yasmin Botelho; e Pernambuco que teve a ligeiro Hanna Nascimento como campeã da categoria completaram o pódio.
No masculino, o domínio foi paulista que conquistou metade dos ouros em disputa, todos eles no sábado. Robert Santos (36kg), Gabriel Shimada (44kg), Pedro Assumpção (48kg) e João Santos (53kg) foram campeões em suas categorias. E ainda teve o bronze de João Nascimento (58kg). Mesmo com uma grande distância para o Distrito Federal e para o Rio de Janeiro, segundo e terceiro colocados entre os homens, o técnico da equipe masculina, Marcelo Figueiredo, acredita que os detalhes fizeram a diferença em confrontos equilibrados.
“Na realidade, a gente veio com uma equipe que não era nova. Com quase os mesmos atletas, havíamos sido campeões há dois anos atrás só que na categoria infanto-juvenil. Nessa classe de idade não existe o atleta a ser batido, há um equilíbrio muito grande entre os Estados e tem Federações que estão crescendo. Hoje, São Paulo tem essa preocupação com o Estados emergentes. Por isso, me sinto feliz com esse título”, disse Figueiredo.
O Distrito Federal conquistou a segunda colocação no quadro de medalhas graças ao ouro de Bruno Pádua (58kg) e a prata do pesado Wallyson Nascimento (+64kg). Os cariocas também conquistaram um ouro com Cauan Mendes (40kg) e uma prata com Guilherme Ferreira (53kg) mas tiveram um quinto lugar a menos. Completaram o pódio com as cinco Federações mais bem colocadas o Mato Grosso e Pernambuco, justamente os que Estados que foram campeões no masculino neste domingo. O pesado pernambucano Leonardo Santana (64kg), atual campeão pan-americano sub 15, confirmou o favoritismo e levou o título. Já no meio pesado, sentindo-se muito confortável por lutar em casa e contando com um grande apoio da torcida, João Victor Pinheiro derrotou o catarinense Murillo Cândido e decretou o único ouro dos donos-da-casa da competição na última luta do Brasileiro.
“Fico muito satisfeito por ver que o trabalho está dando resultado. Tudo o que fazemos fora dos tatames é exatamente para dar a possibilidade a ele de ter essa conquista. É uma alegria muito grande”, disse o presidente da FMTJ, Fernando Moimaz.
Se for considerado o número total de medalhas, o líder foi São Paulo com dez medalhas, seguido pelo Paraná com oito medalhas mas nenhuma de ouro, e pelo Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro com sete. O Rio Grande do Sul, aliás, foi a Federação com o melhor desempenho considerado os dois naipes já que teve apenas 11 atletas na disputa, com um aproveitamento de mais de 63%. São Paulo teve 62,5%.
As Federações voltam a se encontrar no Campeonato Brasileiro Sub 23 que será disputado no Centro Pan-americano de Judô, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, nos dias 22 e 23 de agosto.
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Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
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