sábado, 9 de novembro de 2013

CBJ: Atletas brasileiros passaram com sucesso por 55 exames antidoping em 2013


A preocupação com controle de dopagem tem crescido no mundo do esporte nos últimos anos. No judô não é diferente. Todas as competições do calendário internacional seguem as normas da Federação Internacional de Judô e da WADA (Agência Mundial Antidoping), no que diz respeito à fiscalização contra o uso de substâncias ilegais. Após cada competição, campeões e sorteados pela organização se dirigem ao teste após sua participação no tatame. Os resultados são, então, enviados por um laboratório especializado que analisará a amostra do exame e declarará se há ou não algum composto ilícito no sistema anatômico do atleta testado.

Preocupada em manter o controle dentro das fronteiras nacionais, a Confederação Brasileira de Judô também promove, por conta própria, testes periódicos em suas atividades. Nos treinamentos de campo que realiza com frequência entre as seleções feminina e a masculina dividida por pesos, há a testagem, bem como haverá na Seletiva Nacional Rio 2016 – Etapa II, em dezembro, que definirá a equipe brasileira para o ano de 2014. Além dos testes “off competition”, como são chamados, a CBJ também se responsabiliza a realizar palestras de conscientização sobre o assunto e, em cada começo de temporada, fornece aos atletas guias que explicam como prevenir casos de dopagem e lista medicamentos proibidos.

“Vejo como uma importante medida de prevenção e conscientização dos atletas e técnicos. Tentamos trabalhar sempre com o método que mais vá esclarecer o que não pode ser ingerido e as alternativas aos medicamentos dopantes. Entendemos que dessa forma iremos diminuir as chances de que algum atleta da nossa equipe se envolva em qualquer caso de doping”, explicou o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson.

Em 2013, 55 testes envolvendo atletas da seleção brasileira sênior de judô foram registrados, todos com resultado negativo para substâncias ilegais. Com calendário extenso e uma equipe grande com elevada capacidade de rotatividade, o Brasil teve 35 atletas sendo testados em exames antidoping entre os meses de janeiro e novembro.

Os mais testados foram Maria Suelen Altheman (cinco vezes), entre as mulheres, e Charles Chibana e Rafael Buzacarini (três vezes cada), entre os homens. 

“Vejo como de extrema importância esse controle antidopagem. Ao mesmo tempo em que coíbe qualquer tentativa de tirar vantagem de uma forma ilegal, mostra que o atleta pode chegar a conquistas sem o uso de artimanhas. Dessa forma, o esporte fica mais justo, pois prova que para ser o melhor o mais importante que tem de se fazer é treinar”, analisa o meio pesado Rafael Buzacarini.

Lista dos atletas testados:

Um teste -

Ana Carla Grincevicus;
Bárbara Timo;
Eleudis Valentim;
Flávia Gomes;
Katherine Campos;
Maria Portela;
Mariana Silva;
Mayra Aguiar; 
Nádia Merli;
Nathália Brígida;
Raquel Silva;
Talita Morais;
Alex Pombo;
David Moura;
Diego Santos;
Eduardo Barbosa;
Eduardo Santos;
Eric Takabatake;
Felipe Kitadai;
Horácio Antunes;
Luciano Corrêa;
Mauro Moura;
Rafael Silva;
Victor Penalber.

Dois testes –

Ketleyn Quadros;
Luiz Revite;
Renan Nunes;
Walter Santos.

Três testes –

Érika Miranda;
Mariana Barros;
Rafaela Silva;
Sarah Menezes;
Charles Chibana;
Rafael Buzacarini.

Cinco testes –

Maria Suelen Altheman.

Por: Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Judô

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