sexta-feira, 26 de junho de 2020

Em Live do COB, gestor de Alto Rendimento da CBJ avalia os impactos da pandemia no planejamento técnico do judô para Tóquio 2020


O Comitê Olímpico do Brasil celebrou 106 anos de sua fundação no dia 6 de junho e, desde então, vem promovendo uma série especial de lives com grandes nomes do esporte para debater temas do cenário esportivo atual. Na quarta-feira, 24, o gestor de Alto Rendimento da CBJ, Ney Wilson, participou do projeto e analisou os principais impactos causados pela pandemia do Covid-19 e pelo adiamento dos Jogos Olímpicos para o planejamento técnico do Judô brasileiro.
Dividindo a tela com Marco La Porta, vice-presidente do COB, Fernando Possenti, técnico de maratonas aquáticas, José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei, e Sérgio Santos, diretor técnico da CBTri, o gestor da CBJ falou sobre os desafios do Judô no pós-pandemia, os cuidados no retorno aos treinos e o replanejamento técnico para os Jogos de Tóquio 2020.

Confira abaixo os principais trechos: 
Os impactos da pandemia na prática do Judô
"Eu penso que o Judô talvez seja um dos desportos mais afetados, porque é um esporte em que você depende do outro. O instrumento para você se desenvolver, para você poder crescer e treinar é o adversário, é o outro. Então isso, sem dúvidas nenhuma, no momento que a gente está vivendo de pandemia, do distanciamento social, onde você precisa ter o contato para poder se desenvolver com outra pessoa, com certeza afeta bastante." 

Vantagens e desvantagens 
“Por outro lado, a gente tem um ponto interessante. Porque, quase que o Judô mundial paralisou totalmente, todo mundo teve que parar. Então, acho que isso gera uma condição de igualdade para todo mundo. E aí eu vejo o Brasil também em uma condição, olhando do ponto de vista estratégico, de vantagem. Apesar de estarmos atrasados em relação à Europa, por outro lado, a gente aprende com esse retorno da Europa, nos erros e acertos que eles estão cometendo.”
Missão Europa
“Estamos planejando nossa ida agora, com a missão do COB, para Portugal. Então, estamos dividindo com a Federação Portuguesa de Judô todos os protocolos, todas as necessidades. Mas é muito desafiador, estamos realmente dividindo o treinamento em micro treinamentos. Então, na verdade, tem a equipe masculina e a equipe feminina treinando separados, e aí, dentro de cada equipe, estamos dividindo em subgrupos.”

Protocolos e monitoramento dos atletas 
“A gente tem mantido reunião permanente da nossa Comissão Técnica, de todas as áreas, a equipe multidisciplinar, trocando experiência. E estamos traçando nossos protocolos junto com o COB, de como vamos proceder agora nesse primeiro contato que nossos atletas vão ter na ida para Portugal.”
Confira AQUI  a íntegra da Live Especial do COB. 
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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