O Brasil faturou mais 4 medalhas no último dia do World
Masters, torneio que reúne os 16 melhores judocas do mundo em cada uma das 14
categorias olímpicas, disputado em Tyumen, cidade russa da região da Sibéria,
e, com a prata de Sarah Menezes e o bronze de Felipe Kitadai na manhã do último
sábado, chegou a seis no total. Com um ouro, três pratas e dois bronzes, o país
terminou na terceira colocação, atrás do Japão e da Mongólia e à frente da
Rússia, donos da casa e único país que teve mais representantes que a equipe
verde e amarela.
Quem mais brilhou foi Mayra Aguiar, que mostrou estar em grande forma. Depois
de ficar cerca de oito meses parada por conta de uma cirurgia no ombro, a
gaúcha foi campeã e vai juntar mais 700 pontos no ranking mundial. Foi o
terceiro torneio dela e o terceiro título. Antes havia vencido o Pan-americano
e o Troféu Brasil.
“Estou muito feliz com mais esse título. Foi uma competição difícil, fiquei
exausta mas consegui dar o meu melhor e mostrar que estou totalmente
recuperada! Agora é focar no Mundial para conseguir mais uma medalha para o
Brasil”, disse a campeã do meio pesado.
Na trajetória até o título, a gaúcha passou por Victoria Turks, da Ucrânia, por
wazari e na semifinal pela sul-coreana Gyeong-Mi Jeong, por ippon. Na decisão,
a húngara Abigel Joo também por wazari.
Nos pesados, o Brasil conquistou duas pratas. Maria Suelen Altheman
(+78kg) passou pela sul-coreana Jung Eun
Lee e pela cubana Heidy Abreu, algoz de Rochele Nunes, a outra brasileira na
categoria, por ippon. Mas na decisão, não conseguiu superar a chinesa Song Yu.
No masculino, os três representantes brasileiros na categoria chegaram à
disputa por medalha. Rafael Silva foi o que foi mais longe. Ele passou pelo
russo Renat Saidov e na semifinal bateu o compatriota David Moura. Na decisão,
acabou sendo derrotado por Adam Okruashvili, da Geórgia.
Na disputa pelo bronze, David Moura não resistiu ao alemão Andreas
Toelzer. E Walter Santos, que tinha
passado pelo russo Andrey Volkov e depois pelo alemão Andreas Toelzer. Na
semifinal, derrota para Adam Okruashvili, da Geórgia. Na disputa pelo bronze,
enfrentou o russo Renat Saidov e faltando apenas 30 segundos para o fim da
luta, foi jogado por ippon.
A última medalha do Brasil veio pelas mãos de Victor Penalber (81kg). E o atual
líder da categoria meio-médio teve que fazer uma competição de recuperação. O
carioca teve uma estreia difícil contra o russo Ivan Nifontov e acabou
derrotado. Na repescagem, venceu o uzbeque Yakhyo Imamov. E na decisão do
bronze, não se deixou abater pelo ginásio todo que torcia contra e jogou o
russo Murat Khabachirov.
“Eu acredito que no somatório de medalhas fomos bem mas poderíamos ter ganho em
termos de qualidade. Contudo, ainda temos tempo para corrigir alguns erros que
cometemos até o Mundial. O feminino foi muito bem e o masculino poderia ficou
devendo, pelo menos uma medalha de ouro mas estamos falando de uma competição
com um nível elevadíssimo. De uma maneira em geral, a participação foi boa”,
analisou o técnico Luiz Shinohara.
Os outros brasileiros não chegaram à disputa por medalhas. Maria Portela (70kg)
foi derrotada pela sul-coreana Seongyeon Kim. Tiago Camilo (90kg) passou por
Ludovic Gobert mas na decisão da chave foi derrotado pelo russo Kirill Denisov.
Na respecagem, nova derrota, desta vez para o japonês Shohei Shimowada.
E na categoria até 100kg, Lucia Corrêa e Renan Nunes foram derrotados na
primeira luta por Ramadan Darwish, do Egito, e Elkhan Mammadov, do Azerbaijão.
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Judô
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