segunda-feira, 27 de maio de 2013

Mayra Aguiar é bicampeã do World Masters e Brasil termina em terceiro


O Brasil faturou mais 4 medalhas no último dia do World Masters, torneio que reúne os 16 melhores judocas do mundo em cada uma das 14 categorias olímpicas, disputado em Tyumen, cidade russa da região da Sibéria, e, com a prata de Sarah Menezes e o bronze de Felipe Kitadai na manhã do último sábado, chegou a seis no total. Com um ouro, três pratas e dois bronzes, o país terminou na terceira colocação, atrás do Japão e da Mongólia e à frente da Rússia, donos da casa e único país que teve mais representantes que a equipe verde e amarela. 

Quem mais brilhou foi Mayra Aguiar, que mostrou estar em grande forma. Depois de ficar cerca de oito meses parada por conta de uma cirurgia no ombro, a gaúcha foi campeã e vai juntar mais 700 pontos no ranking mundial. Foi o terceiro torneio dela e o terceiro título. Antes havia vencido o Pan-americano e o Troféu Brasil.

“Estou muito feliz com mais esse título. Foi uma competição difícil, fiquei exausta mas consegui dar o meu melhor e mostrar que estou totalmente recuperada! Agora é focar no Mundial para conseguir mais uma medalha para o Brasil”, disse a campeã do meio pesado.

Na trajetória até o título, a gaúcha passou por Victoria Turks, da Ucrânia, por wazari e na semifinal pela sul-coreana Gyeong-Mi Jeong, por ippon. Na decisão, a húngara Abigel Joo também por wazari.

Nos pesados, o Brasil conquistou duas pratas. Maria Suelen Altheman (+78kg)  passou pela sul-coreana Jung Eun Lee e pela cubana Heidy Abreu, algoz de Rochele Nunes, a outra brasileira na categoria, por ippon. Mas na decisão, não conseguiu superar a chinesa Song Yu.

No masculino, os três representantes brasileiros na categoria chegaram à disputa por medalha. Rafael Silva foi o que foi mais longe. Ele passou pelo russo Renat Saidov e na semifinal bateu o compatriota David Moura. Na decisão, acabou sendo derrotado por Adam Okruashvili, da Geórgia.

Na disputa pelo bronze, David Moura não resistiu ao alemão Andreas Toelzer.  E Walter Santos, que tinha passado pelo russo Andrey Volkov e depois pelo alemão Andreas Toelzer. Na semifinal, derrota para Adam Okruashvili, da Geórgia. Na disputa pelo bronze, enfrentou o russo Renat Saidov e faltando apenas 30 segundos para o fim da luta, foi jogado por ippon.

A última medalha do Brasil veio pelas mãos de Victor Penalber (81kg). E o atual líder da categoria meio-médio teve que fazer uma competição de recuperação. O carioca teve uma estreia difícil contra o russo Ivan Nifontov e acabou derrotado. Na repescagem, venceu o uzbeque Yakhyo Imamov. E na decisão do bronze, não se deixou abater pelo ginásio todo que torcia contra e jogou o russo Murat Khabachirov.

“Eu acredito que no somatório de medalhas fomos bem mas poderíamos ter ganho em termos de qualidade. Contudo, ainda temos tempo para corrigir alguns erros que cometemos até o Mundial. O feminino foi muito bem e o masculino poderia ficou devendo, pelo menos uma medalha de ouro mas estamos falando de uma competição com um nível elevadíssimo. De uma maneira em geral, a participação foi boa”, analisou o técnico Luiz Shinohara.

Os outros brasileiros não chegaram à disputa por medalhas. Maria Portela (70kg) foi derrotada pela sul-coreana Seongyeon Kim. Tiago Camilo (90kg) passou por Ludovic Gobert mas na decisão da chave foi derrotado pelo russo Kirill Denisov. Na respecagem, nova derrota, desta vez para o japonês Shohei Shimowada.

E na categoria até 100kg, Lucia Corrêa e Renan Nunes foram derrotados na primeira luta por Ramadan Darwish, do Egito, e Elkhan Mammadov, do Azerbaijão.



 
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Judô


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