Brasil é um dos países que mais produzem para a ciência do judô

Pesquisadores espanhóis divulgaram um artigo que, pela primeira vez, bibliografa toda a produção científica já realizada com o judô como foco. Na publicação foram identificados os cientistas que mais colaboraram para a ciência do judô. O líder do ranking de contribuições é o brasileiro Emerson Franchini, do Grupo de Pesquisa de Artes Marciais e Esportes de Combate da Escola de Educação Física e Esporte da USP, que liderou 18 publicações e colaborou em outras 64. 

O Brasil tem ainda outros cinco cientistas incluídos, sendo o terceiro país com mais doutores inclusos, atrás apenas de França e Japão. São eles: Guilherme Giannini Artioli - Grupo de Pesquisa de Artes Marciais e Esportes de Combate e do Laboratório de Nutrição Aplicada e Metabolismo, ambos da Escola de Educação Física e Esporte da USP, que liderou seis artigos e colaborou em 32 outros; Fabricio Boscolo Del Vecchio - Escola Superior de Educação Física de Universidade Federal de Pelotas, que liderou seis artigos e colaborou em 16 outros; Bruno Gualano - Escola de Educação Física e Esporte da USP, que liderou cinco artigos e colaborou em outros 29; Herbert Antônio Lancha - Laboratório de Nutrição Aplicada e Metabolismo do Curso de Educação Física e Esporte da USP, que liderou cinco artigos e colaborou em 29; Mônica Yuri Takito - Escola de Educação Física e Esporte da USP, que liderou cinco artigos e colaborou em outros 17.

O artigo destaca ainda a forma como a produção científica reflete em resultados no tatame. No Mundial de Paris, em 2011, os três países que obtiveram títulos por equipes foram exatamente França, Japão e Brasil, os três que mais produzem na ciência do judô. Nas Olimpíadas de Londres, França, Japão e Brasil foram três dos quatros melhores colocados no quadro de medalhas do judô.

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*Crédito da foto: usp.br

Por: Imprensa CBJ