sábado, 26 de janeiro de 2013

Representantes da CBJ embarcam para seminário sobre mudanças nas regras no México

Os nove representantes da CBJ que vão participar do seminário continental sobre as mudanças nas regras de competição e arbitragem organizada pela Federação Internacional de Judô embarcaram hoje para o México. O objetivo do encontro que acontece até a próxima segunda é apresentar e debater as alterações. A Confederação enviou para o seminário o presidente do Conselho Nacional de Arbitragem, Professor José Pereira, outros seis árbitros FIJ A (Edson Minakawa, André Mariano, Edilson Hubold, Silvio Borges, Jefferson Vieira, Aloísio Short e Laedson Lopes), além de dois representantes da área técnica: o gerente da seleção sênior, Professor Amadeu Moura, e o gestor técnico de eventos, Professor Robnelson Ferreira.

“O objetivo é que esses representantes possam divulgar as mudanças por todo o país. É importante destacar que mesmo nesse seminário e nos que vão ser realizados nos outros continentes podem haver ajustes. Qualquer mudança só será de fato homologada pela Federação Internacional depois da análise desse período de testes entre fevereiro e setembro”, explica o presidente da CBJ, Professor Paulo Wanderley.

As mudanças validadas pela Federação Internacional após o seminário continental serão adotadas pela CBJ nos campeonatos organizados pela entidade. E, assim que as mudanças forem de fato incorporadas pela FIJ, a CBJ vai difundí-las oficialmente entre os seus filiados.

Saiba mais sobre as alterações

A Federação Internacional de Judô divulgou no final do ano passado uma série de mudanças nas regras de competição e de arbitragem para o novo ciclo olímpico. As alterações serão testadas entre o Grand Slam de Paris (em fevereiro) e o Mundial do Rio, que ocorrerá em setembro próximo.

Entre as mudanças mais significativas está a redução de três árbitros para apenas um no tatame. Um outro juiz ficará fora da área de combate e acompanhará o vídeo replay. Eles se comunicarão por meio de rádio. As punições (shido) não valerão pontuação, servirão apenas como critério de desempate. Em casa de quatro shidos, haverá desqualificação do punido. O Golden Score também não terá mais limite de tempo e o hantei foi extinto.

Uma alteração boa para o estilo de luta brasileiro é a permissão do uso do kansetsu-waza a partir do sub-18 mas os golpes abaixo da linha da cintura sejam para ataque ou defesa continuam proibidos.  A pesagem passa a ser no dia anterior ao combate e não mais horas antes dos combates como é atualmente.

Houve também mudanças no sistema de ranqueamento mundial. Os valores destinados à lista para cada competição foram alterados. Agora, a medalha de ouro no Jogos Olímpicos valerá mil pontos no ranking mundial. O Campeonato Mundial passa a distribuir 900 pontos para o campeão. Masters e Grand Slams também tiveram aumento nos pontos concedidos.

A composição das delegações para os Mundiais também foi alterada. Hoje cada país pode levar até dois atletas por categoria, 14 no masculino e 14 no feminino. Agora, só poderão levar nove judocas por gênero, com o limite de dois por categoria.

Por: Valter França - Imprensa CBJ 

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