quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Marcelo Theotônio comemora resultado espetacular em seu primeiro Mundial no comando da seleção


Em menos de um ano como gerente de alto rendimento da Confederação Brasileiro de Judô, Marcelo Theotônio liderou a seleção brasileira no Campeonato Mundial de Judô, em Tashkent, e viu o Brasil sair da principal competição do ano com dois ouros, uma prata e um bronze. Resultado que colocou o país em segundo lugar geral no quadro de medalhas, atrás apenas da superpotência Japão.  

Ele assumiu o posto em março deste ano após a saída de Ney Wilson, que aceitou o convite do Comitê Olímpico do Brasil para a diretoria de alto rendimento depois de 21 anos como gestor da seleção de judô. Mas, antes de sair, Ney reformulou a comissão técnica, trazendo Kiko Pereira, Andrea Berti e Sarah Menezes que, em sua primeira temporada à frente da seleção já colheram os frutos do trabalho realizado e recolocaram o judô brasileiro no topo do mundo. 

“O judô brasileiro é sempre muito forte. Nós tínhamos uma expectativa positiva para esse Mundial, mas, obviamente, o resultado foi espetacular. Tivemos quatro medalhas, dois ouros, uma prata e um bronze. Além desse bom resultado, tivemos também um desempenho muito importante dos atletas, em especial no masculino, que não vinha com resultados desde 2017. O Daniel Cargnin, mesmo subindo de categoria, teve uma apresentação fantástica, superou atletas medalhistas olímpicos e mundiais, e conquistou sua medalha, mostrando seu potencial”, avaliou Marcelo.  

Para ele, os resultados no início do ciclo darão força para que esses atletas cheguem muito bem nos Jogos de Paris, em 2024.  

“Não é à toa que a Mayra é tricampeã mundial, tem três medalhas olímpicas, Rafaela é campeã olímpica, bicampeã mundial. O Daniel vem de resultado olímpico e medalha em Mundial. A Bia com a sua segunda medalha em Mundial Sênior. Esses dados já mostram que eles são atletas consagrados e com potencial imenso para chegar bem em Paris. Temos que continuar com o planejamento, acertar com o planejamento individualmente com eles. Certamente, assim, terão um bom desempenho e, por consequência, um bom resultado”, considera.  

Além dos pódios, o Brasil ainda teve desempenhos destacados de Larissa Pimenta (52kg) e Marcelo Gomes (90kg), que ficaram em sétimo lugar e, por muito pouco, não chegaram às medalhas.  

Outro ponto positivo a se considerar é que grande parte dos atletas que pararam nas preliminares ficaram em lutas duríssimas contra medalhistas ou judocas do top 10 mundial. Por exemplo, Amanda Lima, Larissa Pimenta, Jéssica Lima, Willian Lima, Rafael Macedo e Rafael Buzacarini perderam para atletas que, posteriormente, seriam medalhistas no Mundial. 

O saldo de vitórias também foi muito positivo. De 48 lutas, o Brasil venceu 31 e perdeu apenas 17. Um aproveitamento de, aproximadamente, 65%. Com vitórias contra adversários de alto nível, como o campeão olímpico e mundial Lasha Shavdatuashvili, que caiu na repescagem para Cargnin; ou o vice-campeão olímpico, Eduard Trippel, que caiu nas quartas, para o novato Marcelo Gomes; além das japonesas Haruka Funakubo, Shori Hamada e Wakaba Tomita, superadas pelo tridente brasileiro formado por Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Beatriz Souza, respectivamente. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

Foto: Lara Monsores - CBJ


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