quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Beatriz Souza é vice-campeã Mundial em Tashkent


O judô brasileiro chegou a sua quarta medalha no Campeonato Mundial de Tashkent, no Uzbequistão. Nesta quarta-feira, 12, Beatriz Souza (+78kg) brilhou na competição e garantiu a prata após parar na francesa Romane Dicko, na final da categoria pesado. Essa foi a segunda medalha Mundial seguida de Bia, que também é dona de um bronze conquistado em 2021, em Budapeste.

Atual número 3 do mundial, Bia pegou uma chave duríssima e precisou de muita estratégia para avançar. Começou com vitória por ippon sobre Larisa Ceric, da Bósnia e Herzegovina, e, nas quartas, encarou uma das lendas do peso pesado feminino, a cubana Idalys Ortiz, dona de quatro medalhas olímpicas e oito mundiais. Mas, aos 33 anos, Ortiz não foi páreo para a força de Beatriz, que controlou as ações da luta e fez a cubana ser punida três vezes. 

Na semifinal, Bia encarou mais uma luta difícil contra a japonesa Wakaba Tomita que nunca havia perdido para Beatriz. Mais uma vez, com muita tática, a brasileira anulou as ações da japonesa, mudou um pouco seu jogo e venceu, novamente, nas punições.  

Do outro lado da chave, Romane Dicko teve um caminho mais “tranquilo”. Passou pela chinesa Xin Su, pela holandesa Marit Kamps e bateu sua compatriota Julia Tolofua na semifinal para assegurar a primeira e única final do excelente time francês, que neste Mundial conquistou apenas dois bronzes, com Amandine Bouchard (52kg) e Manon Deketer (63kg).  

Bia e Dicko são velhas conhecidas e se enfrentam desde os tempos de Júnior. Neste ano, na primeira vez que se encontraram em uma final de Mundial, a francesa levou a melhor após conseguir uma imobilização no segundo minuto de luta. Bia tentou uma entrada, acabou se desequilibrando e não conseguiu escapar do osaekomi da adversária. A prata fechou a campanha individual do Brasil em Tashkent — 02 ouros, 01 prata, 01 bronze e 02 sétimos lugares.

Rafael Silva para nas oitavas 

Na chave masculina do peso pesado, o Brasil foi representado pelo experiente Rafael Silva (+100kg), o Baby. Ele estreou com vitória nas punições em luta travada com chinês Ruinxuan Li. Nas oitavas, contudo, Baby parou na imobilização do uzbeque Alisher Yusupov, e despediu-se do Mundial sem chegar às disputas por medalhas.  

Rafael Silva é um dos maiores medalhistas do Brasil em Mundiais, tendo conquistado já uma prata e dois bronzes, além de duas medalhas de bronze olímpicas. Ele estará de volta ao tatame, nesta quinta, para apoiar o time brasileiro no Mundial Por Equipes Mistas.  

Brasil fica em segundo no quadro geral de medalhas

O Brasil faz sua melhor campanha em Mundiais fora de casa, tendo conquistado dois ouros, de Rafaela Siva (57kg) e Mayra Aguiar (78kg), além do bronze de Daniel Cargnin (73kg). Com a prata de Beatriz Souza no último dia de disputas individuais, o judô brasileiro garantiu o segundo lugar no quadro geral de medalhas, ficando atrás apenas do Japão, que teve cinco ouros, quatro pratas e três bronzes.

Vem aí: Competição por equipes

Nesta quinta-feira (13), os tatames da Humo Arena serão palco da disputa entre equipes. O Brasil estreará contra a Coréia do Sul e terá seus principais nomes lutando pelo ouro inédito.

As preliminares começam a partir das 1h30 (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do Canal Olímpico do Brasil. As finais, por sua vez, tem início previsto para às 9h, com exibição do Sportv.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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