sexta-feira, 10 de maio de 2019

Aulas de judô auxiliam menina com paralisia no tratamento contra a doença


Uma aluna tem chamado atenção no projeto Educa Judô Fase II, polo de São Simão. A pequena Michela Fagundes, 10 anos, que sofre de uma paralisia que faz com que seus músculos atrofiem, dificultando na execução dos movimentos mais simples como andar, tem tido um quadro de evolução significativo após ter começado a praticar aulas de judô.

Segundo a família, a soma das sessões de fisioterapia e a as aulas de judô melhoraram a qualidade de vida de Michela. Hoje, segundo a mãe, Maria Isabel Fagundes, sua filha está feliz e isso tem ajudado na evolução.

“O projeto está sendo muito bom para a minha filha, está sendo muito positivo para o desenvolvimento e evolução da coordenação motora dela. Estar junto das outras crianças está fazendo muito bem para ela, hoje ela é uma criança mais feliz, graças ao projeto”, disse Fagundes.

O fisioterapeuta, Francisco Rodrigues, afirma que neste tipo de caso, a soma entre fisioterapia e esporte aumenta aa possibilidade de evolução no quadro do paciente, já que o esporte tem o poder de aumentar a autoestima.

“O acompanhamento do paciente com este tipo de quadro pode melhorar cada movimento dentro do esporte que ele pratica. A evolução é gradativa e notória. Sem falar na questão da motivação e autoestima. Quando um paciente com este quadro é inserido dentro da sociedade, isso pode acarretar em diversas coisas positivas, ajuda muito na evolução”, afirmou Rodrigues.

Hugo Trevizani, professor responsável pelo polo do projeto Educa Judô na cidade de São Simão, afirma que a melhora de Michela acontece também na questão social. Segundo ele, o relacionamento da menina com os colegas é emocionante.

“O judô tem ajudado muito no crescimento e no desenvolvimento humano dela. Hoje ela se relaciona bastante com os colegas, as crianças do projeto gostam bastante dela. Os movimentos corporais dela evoluíram, a saúde mental dela melhorou. Isso mostra o quanto a questão social do projeto é importante na vida destas crianças. E nós estramos mostrando para as outras crianças que não se deve ter preconceito, mas sim um visão de apoio e de querer ajudar”, contou.

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