terça-feira, 28 de julho de 2015

Com 13 medalhas, judô ajuda COB a atingir metas para os Jogos Pan-Americanos


A Confederação Brasileira de Judô foi um dos destaques da campanha do Time Brasil nos Jogos Pan-Americanos. Com 13 medalhas em 14 possíveis, sendo cinco de ouro, duas de prata e seis de bronze, o judô ajudou o país a encerrar sua participação em Toronto com 141 medalhas (41 de ouro, 40 de prata e 60 de bronze), ficando em terceiro lugar no quadro de medalhas da competição, atrás apenas dos Estados Unidos (265) e dos anfitriões canadenses (217), cumprindo as metas – igualar o número de medalhas de Guadalajara 2011 e ficar no top 3. A modalidade foi um dos destaques da delegação verde e amarela na competição e Tiago Camilo entrou para a listagem de “Série de Títulos” divulgada pelo COB no último domingo.

"O desempenho Time Brasil em Toronto foi mais uma etapa da contínua evolução do esporte olímpico brasileiro. Além de conquistarmos as metas traçadas, graças à parceria entre o COB, Confederações, Ministério do Esporte, Ministério da Defesa, Ministério da Ciência e Tecnologia e patrocinadores conseguimos aumentar o número de modalidades com condições de lutar por medalhas nos Jogos Rio 2016 e no futuro.  As modalidades que pela primeira vez chegaram ao pódio ratificam e demonstram a eficiência desse trabalho", disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. 

Em Toronto, o país chegou à frente de Cuba, quarta colocada, no total de medalhas (141 a 97) e também no número de ouros (41 a 36), após 48 anos. Os Jogos Winnipeg 67, também no Canadá, foram os últimos em que Brasil havia conquistado mais ouros que Cuba. A principal meta do COB para este ciclo olímpico é colocar o Brasil entre o Top 10 do quadro geral de medalhas dos Jogos Olímpicos Rio 2016, quase que dobrando o número de conquistas de Londres 2012 (17 medalhas). Nesse sentido, o Pan foi utilizado como etapa preparatória para a delegação, composta por vários estreantes. 

“Esses Jogos Pan-americanos foram especiais para o Brasil por causa da realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Em função disso, não precisávamos nos classificar em todas as modalidades e trouxemos uma delegação mista. Tivemos atletas experientes, com muita bagagem, como os bicampeões olímpicos Robert Scheidt (vela), Jaqueline (vôlei), e vários campeões ou medalhistas olímpicos, como Arthur Zanetti (ginástica), Tiago Camilo (judô), Thiago Pereira (natação) e tantos outros. Experiência nós tínhamos, mas trouxemos muita juventude, com 70% da delegação estreante em Jogos Pan-americanos. Enfim, uma delegação olhando para o futuro do esporte brasileiro, em função dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020. Queremos tornar e manter o Brasil uma potência olímpica”, explicou Bernard Rajzman, chefe da Missão Brasileira.

O custo total da missão foi de R$ 10 milhões, recursos provenientes da Lei Agnelo/Piva, para despesas de logística e operação de toda a Missão e viagens precursoras. Foram oferecidos serviços nas seguintes áreas: Medicina Esportiva (31 profissionais); Vídeo análise (04 profissionais e mais de 527 horas de gravações); Bioquímica (02 profissionais e 2.612coletas de sangue e analise individualizada de 35.126 variáveis; Nutrição (03 profissionais) e Preparação Mental (07 profissionais). Foram montadas estruturas de apoio na Universidade York, casa do judô na competição, George Brown College e nas cinco Sub-Vilas dos Jogos.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ

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