O Brasil é foi o segundo país que mais conseguiu medalhas nos maiores eventos de judô do mundo. De acordo com contagem feita pelo site especializado em estatísticas do esporte Judoinside.com, foram 121 medalhas ao todo nas competições organizadas pela Federação Internacional de Judô, apenas duas a menos que o Japão. Com três a menos que o Brasil vem a Rússia na quarta colocação, seguida por Alemanha (96) e França (93). Se formos considerar o número de medalhas de ouro, o Brasil tem 31 e fica na quarta colocação, atrás do Japão com 45 e da França e da Rússia que conseguiram 32.
“Acredito que os investimentos feito pela Confederação Brasileira de Judô em conjunto com seus parceiros públicos e privados, o trabalho desenvolvido pela comissão técnica multidisciplinar e o talento dos nossos atletas foi o que levou a esse desempenho tão positivo. A nossa missão é manter os números numa crescente que culminará em 2016”, disse Amadeu Moura, gerente de alto rendimento.
No Mundial Rio 2013, o Brasil foi o terceiro com seis medalhas, atrás do Japão e da França que chegaram ao pódio sete vezes. Ainda de acordo com números do portal Judoinside.com, o Brasil foi o segundo na quantidade de medalhas e no número de ouros em Grand Slams. Foram 21 no total, sendo cinco de ouro, oito de prata e oito de bronze. O Japão liderou, especialmente ancorado na exibição brilhante dos atletas locais no Grand Slam de Tóquio, e somou 45 medalhas - 15 de ouro. No World Masters, a segunda competição mais importante do ano depois do Mundial, foram seis medalhas brasileiras contra sete japonesas. Em etapas do Grand Prix, o Brasil foi o quinto colocado na somatória de medalhas com 36 ao todo, ficando atrás de Rússia (66), Coréia do Sul (48), Mongólia (48) e Alemanha (42) e à frente da França (30) e do Japão (28).
O brasileiro que mais contribuiu para o quadro foi Charles Chibana que obteve cinco medalhas em torneios organizados pela Federação Internacional de Judô em 2013, sendo 3 de ouro e duas de prata. No feminino, destaque para Maria Suelen Altheman décima colocada na classificação geral com seis láureas, três de ouro, duas de prata e uma de bronze.
“Foi um ano bastante produtivo porque tive que correr muito para subir no ranking e estar no Mundial. Tanto a CBJ quanto o Pinheiros me deram todo o suporte para que eu pudesse conseguir tudo o que conquistei esse ano. Agora é terminar essa semana de treinos aqui no Japão, descansar um pouco e partir para o planejamento de 2014”, disse Charles Chibana, campeão Grand Slam de Moscou, dos Panamerican Opens de Montevideo e San Salvador e prata no Grand Slam de Tóquio e no Panamerican Open de Buenos Aires. Ele também foi quinto no Mundial do Rio, bronze no Campeonato Pan-americano e campeão Sul-americano.
Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Judô
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