quinta-feira, 3 de março de 2011

Seleção Brasileira: Judô coloca o bloco na rua para a Copa Panamericana.

Seleção disputa evento que conta pontos para a classificação aos Jogos Pan-Americanos de Gadalajara 2011 a partir desta sexta-feira (4).

Enquanto em todo o Brasil já está em ritmo de Carnaval, a seleção de judô está em Guayaquil, no Equador, para a disputa da Copa Pan-Americana, evento que conta pontos para a classificação aos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011. A Copa Pan-Americana tem início nesta sexta-feira (4) e são esperados 21 países e, aproximadamente, 170 judocas, entre eles potências do judô continental como Cuba, Argentina e Colômbia.

O Brasil disputa a Copa Pan-Americana com 14 judocas. O time feminino será comandado pelo técnico Carlos Hespanha e terá Taciana Lima (48kg), Andressa Fernandes (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Maria Portela (70kg), Nádia Merly (78kg) e Maria Suelen Althemann (+78kg). Já os homens têm como técnico Mario Sabino e estão escalados com Daniel Moraes (60kg), Luis Revite (66kg), Marcelo Contini (73kg), Nacif Elias (81kg), Rodrigo Luna (90kg), Alex Aguiar (100kg) e João Gabriel Schlittler (+100kg).

Segundo a programação do evento, na sexta-feira acontecem os combates nas categorias 63kg, 70kg, 78kg, +78kg, 81kg, 90kg, 100kg e +100kg. No sábado (5), entram no tatame os atletas dos pesos 44kg, 48kg, 52kg, 57kg, 55kg, 60kg, 66kg e 73kg.

"Estou me sentindo bem preparada para esta Copa Pan-Americana, principalmente pelos treinos que fizemos na Europa. Dentro do nosso continente, a rivalidade com Cuba é muito grande, justament e por ser um país tradicional no judô e que bate de frente com o Brasil", diz Maria Suellen Altheman (+78kg), bronze no último fim de semana na Copa do Mundo de Praga.

Bronze no Campeonato Mundial de 2007, o peso pesado João Gabriel Schlittler é outro atleta que espera reencontrar um adversário cubano na competição.

"Como fiquei praticamente dois anos afastado por ter sofrido uma lesão no joelho, perdi um pouco desse contato com os adversários pan-americanos. Cuba sempre teve uma equipe muito homogênea e, quem sabe, vou ter a chance de lutar com o Oscar Brayson, que além de ser medalhista olímpico foi bronze no Grand Slam de Paris 2011. Com certeza será uma luta que vou usar como referência neste meu retorno aos tatames", afirma João Gabriel.

Após deixar o Brasil no dia 9 de fevereiro e enfrentar temperaturas de até -15 graus, o foco na competição e na busca de medalhas é tão grande que ofusca da cabeça dos judocas um dos maiores símbolos do Brasil: o Carnaval. Longe da folia, a judoca Maria Portela garante que é possível esquecer a festa.

"Na verdade eu nunca fui muito fã de Carnaval, mas é claro que é uma festa muito grande. Mas, sinceramente, como esta competição faz parte do meu objetivo nesta temporada eu deixo a folia pra quem ficou lá no Brasil", diz Maria Portela, que há 20 dias foi prata na Copa do Mundo de Oberwart.

Por: Media Guide Comunicação - CBJ

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