Toda vitória requer sacrifício, abnegação. Algumas exigem até certa dose de sofrimento. Às vésperas dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara tenho uma sensação de vitória ao ver que a seleção brasileira que vai competir nesse grandioso evento está sendo formada de maneira democrática. Os melhores do país são definidos por seletivas nacionais e a vaga para o Pan será determinada por um ranking. Isso significa que o Brasil vai contar com os seus melhores judocas no México.
Para os mais jovens, esses critérios de classificação e toda essa transparência são normais, nem dá para imaginar nada diferente disso. Mas, para quem viveu outros tempos do judô brasileiro como eu, seletivas e ranking representam a vitória em uma luta que nos custou sonhos. Disputar os Jogos Pan-Americanos foi um deles.
Em plenas condições físicas e técnicas, fiquei fora do Pan de 91, em Havana, em nome de um sonho maior. Eu e um grupo de judocas de alto nível, liderados pelo campeão olímpico Aurélio Miguel, lutávamos, dentre outros avanços, pela realização de seletivas nacionais e de uma maior lisura na convocação dos atletas da seleção brasileira de judô. Em nome da nossa causa, passamos a boicotar as competições internacionais e, com isso, perdemos títulos, lembranças e emoções importantes a qualquer jovem atleta, como estar presente numa edição dos Jogos Pan-Americanos, por exemplo. Mas a nossa vitória repercute até hoje.
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Por: Blog do Rogério Sampaio.
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