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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Blog do Rogério Sampaio: Mayra, Sarah e Rafael surgem como favoritos ao pódio em Londres.


O Brasil conquistou três medalhas no Grand Slam de Paris disputado no último final de semana. Mayra Aguiar ficou com o ouro, Sarah Menezes e Rafael Silva com prata. O tradicional evento francês, um dos mais importantes do Circuito Mundial é o último Grand Slam antes do encerramento da janela de classificação para as Olimpíadas de Londres 2012, programada para o dia 30 de abril.

Com o resultado de ontem, o peso pesado Rafael Silva, praticamente, garantiu sua vaga para Londres, já que, no último ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ), ele já aparecia em quinto lugar, com cinco posições de vantagem em relação a Daniel Hernandes, que era o 10º.

Tanto Rafael, quanto Mayra e Sarah já haviam subido ao pódio no Masters Top 16 do Cazaquistão e esses resultados, além de garantir a eles uma posição confortável no ranking, os colocam como grandes esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos. Não se trata só de garantir presença na Olimpíada, mas de brigar pelo ouro na Olimpíada.
Na minha opinião Mayra, que foi campeão no Grand Slam de Paris e também no Masters, não apenas se apresenta como uma forte candidata ao pódio em Londres mas como uma das favoritas à medalha de ouro.

Em Paris, ontem, o ouro de Mayra veio com vitória por yuko sobre a americana Kayla Harrison, campeã mundial de 2010 e tradicional adversária, a 33 segundos para o fim da luta. Esta foi a nona vez que Mayra Aguiar e Kayla Harrison se enfrentam.

No confronto direito está 5 a 4 para a americana e a vitória sobre essa adversária fortíssima, fora do Brasil é muito importante para que Mayra adquira uma confiança ainda maior em si mesma.
Na categoria até 90kg, onde a disputa é acirradíssima entre Tiago Camilo e Hugo Pessanha, os dois judocas acabaram derrotados na segunda rodada. Tiago e Hugo foram bronze no Masters, há algumas semanas, e têm-se mostrado absolutamente iguais.

A definição da vaga deve ficar para o Grand Prix de Dusseldorf, ainda este mês, já que, segundo critérios da Confederação Brasileira de Judô, se a vaga não tiver sido definida, nenhum deles participará do Campeonato Pan-Americano, em abril, porque o Brasil só pode inscrever um atleta em cada categoria e não seria justo com nenhum dos dois a vaga ser decidida numa competição em que um deles estaria fora.

O vice-campeão mundial Leandro Cunha, que se recupera de uma cirurgia, perdeu na segunda luta. Apesar de não estar no melhor da sua forma, a participação em torneios como esse é fundamental para que ele ganhe ritmo de luta e autoconfiança antes da disputa dos Jogos Olímpicos.

Outro destaque do dia é o anúncio da aposentadoria do meu amigo Flávio Canto, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e presidente do Instituto Reação, que revelou talentos como a vice-campeã mundial Rafaela Silva. Canto sempre foi uma grande figura dentro e fora dos tatames e, com certeza, vai continuar trabalhando em prol do nosso judô mesmo depois de se aposentar das competições.

Por: Blog do Rogério Sampaio - R7


domingo, 23 de outubro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: A tradição santista no judô brasileiro.

Santos tem tradição no judô nacional. Afinal, há décadas, a cidade tem enviado representantes aos Jogos Olímpicos e Pan-Americanos. Danielle Zangrando, a primeira mulher a conquistar uma medalha em Campeonatos Mundiais de Judô; Leandro Guilheiro, o maior judoca brasileiro da atualidade, entre outros nomes, são de Santos. Eu também sou santista, com muito orgulho!

Hoje, domingo, entre os 14 judocas da Seleção Brasileira que desembarcarão no México, estão três representantes de Santos: Leandro Guilheiro, Bruno Mendonça e Maria Suelen Altheman.
Falar de Leandro Guilheiro é chover no molhado. Ele vai chegar aqui, trazendo no currículo duas medalhas olímpicas, duas medalhas em Mundiais e o vice-campeonato no Pan do Rio, em 2007. Claro que ele está chegando com toda vontade, técnica e disposição para conquistar a inédita medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos.

Bruno Mendonça foi campeão pan-americano, aqui em Guadalajara, em abril passado, e é favorito ao título também no Pan.

Jovem e cheia de disposição, a peso pesado Maria Suelen Altheman é uma atleta em plena ascensão, que tem apresentado uma excelente regularidade nas últimas competições que disputou. Ela terá adversárias fortíssimas pela frente, sendo a principal delas a mexicana Vanessa Zambotti, a quem Suelen derrotou na Copa do Mundo de São Paulo.

Na categoria pesado, experiência é um fator que conta muito. Suelen tem apenas 22 anos, mas vem se desenvolvendo bem tecnicamente e vai precisar de equilíbrio emocional para vencer as feras como a cubana Idaliz Ortis, além da mexicana. O fato de ser casada com o vice-campeão olímpico Carlos Honorato é um ponto positivo nessa preparação emocional.

Nós, santistas, esperamos manter nossa tradição vencedora. Afinal, santistas são brasileiros e todos têm esperanças de chegar ao degrau mais alto do pódio.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Altitude - uma adversária a ser vencida no Pan.

A altitude de 1500 metros de Guadalajara é a primeira adversária a ser vencida nos Jogos Pan-Americanos. Algumas modalidades apresentam algumas diferenças quando praticadas a essa altitude. Que o digam os atletas de esportes como futebol e corridas de longa distância.

A atitude também exige dos atletas uma capacidade respiratória maior, o que leva os atletas a um grande desgaste.

Mas a interferência da altitude vai muito além do cansaço físico. No tênis de mesa, por exemplo, a altitude altera a trajetória da bolinha. Os aparelhos da ginástica rítmica desportiva também são influenciados por esses 1500 metros de altitude.

Outro fator contrário para os brasileiros em Guadalajara é a baixa umidade do ar.

Os judocas do Brasil devem chegar aqui no início da próxima semana. E é bom que venham preparados para superar todas essas adversidades naturais. Afinal, as condições serão iguais para todos.

Altitude, ar seco e os melhores adversários do continente: esses serão os grandes obstáculos dos nossos judocas no Pan.

Por: Blog do Rogério Sampaio - R7

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Ansioso como se eu fosse lutar no Pan.

Falta uma semana para o início dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e eu tenho duas grandes expectativas.

Embarco para o México, no próximo domingo, e, pessoalmente, estou muito ansioso para participar desse Pan, como se eu mesmo fosse competir. Esse será o meu primeiro Pan fora do Brasil. Como vocês já sabem, como atleta, acabei não tendo a oportunidade de disputar uma competição tão importante como essa. Fiquei de fora do Pan de Havana, em 91, em nome de um ideal que hoje vejo realizado: uma boa estrutura no judô brasileiro.

Apesar de os Jogos Pan-Americanos serem uma grande festa, estou preparado para trabalhar bastante. A finalidade da Rede Record é levar até o telespectador uma transmissão no nível de Jogos Olímpicos, com muitos detalhes. Estou pronto para acompanhar tudo de perto, dentro e fora da área de competição.

Minha segunda expectativa é em relação à performance dos judocas brasileiros. Conversei com alguns deles e pude sentir que estão muito focados na conquista da medalha de ouro.

Pessoalmente, estabeleci um número: acredito que o Brasil voltará de Guadalajara com sete medalhas de ouro. Pode parecer uma expectativa alta, afinal, isso corresponde a 50% dos títulos em jogo. Mas, pelos resultados obtidos no último Campeonato Mundial, na França, quando os brasileiros trouxeram cinco medalhas, considero sete medalhas de ouro no Pan um objetivo grandioso, porém possível.

Vamos torcer!


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Meu ouro olímpico poderia ter sido da Bolívia.

Toda luta requer esforços e sacrifícios. É assim não só no tatame, mas também na vida. Hoje, às vésperas do início dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, me lembro da minha situação como atleta 20 anos atrás.

Como a maioria sabe, eu pertencia a um movimento que reivindicava melhores condições estruturais para o judô brasileiro e, por conta disso, eu e o meu grupo boicotamos as competições da CBJ e acabamos por ficar de fora da disputa dos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991.

Com a frustração de não ter participado do Pan e vendo os Jogos Olímpicos de Barcelona se aproximarem, fomos tomados por uma preocupação muito grande. Afinal, todos os judocas do movimento eram os melhores do Brasil em suas respectivas categorias e, apesar disso, corríamos o risco de perder a chance de estar na Olimpíada.

Pensando nos ideais do judô brasileiro, mas sem nos esquecer dos nossos próprios sonhos como atletas, eu, o Wagner Castropil, o João Brigante e o Sérgio Pessoa, além do Luiz Carlos Novi, então diretor da Confederação Brasileira de Desportos Universitários, aceitamos o convite do Comitê Olímpico da Bolívia e participamos de um jantar, numa churrascaria em São Paulo, onde nos foi proposto nos naturalizarmos bolivianos e defender as cores da bandeira da Bolívia nos Jogos Olímpicos de Barcelona, diante da impossibilidade de representar o nosso país.

O Aurélio Miguel, campeão olímpico em Seul, quatro anos antes, ficou fora do grupo assediado pelos bolivianos, já que, por ter dupla cidadania, cogitava a possibilidade de disputar a Olimpíada como atleta da Espanha.

Se o nosso retorno às competições não tivesse sido viabilizado, como felizmente, aconteceu no início de 1992, eu poderia ter subido ao degrau mais alto do pódio em Barcelona para ouvir o hino e ver subir a bandeira boliviana.

Graças a Deus, a possibilidade de lutar pela Bolívia não deu certo e eu pude representar o meu país, lutar com as cores do Brasil no peito, tendo toda a torcida verde-amarela do meu lado.
No final de cinco lutas, ouvir o Hino Nacional Brasileiro e ver a nossa bandeira tremulando mais alta do que as outras teve um sabor especial. Afinal, eu poderia ter entrado para a história como o primeiro campeão olímpico do judô boliviano, mesmo sendo 100% brasileiro.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Aurélio Miguel, o maior nome do judô brasileiro.

Hoje quero prestar uma homenagem a um grande amigo. Mais do que isso, ele é o principal judoca brasileiro de todos os tempos, Aurélio Miguel.

Ele talvez seja o brasileiro com maior número de títulos internacionais. Todos conquistados numa época em que a estrutura do judô brasileiro era terrível. Nos tempos em que nós treinávamos em tatames de palha, enquanto o resto do mundo já tinha entrado na era do tatame sintético, semelhante ao que se usa hoje.

No tempo em que o Aurélio escreveu o seu nome na história do judô mundial, a Seleção Brasileira nem os clubes contavam com patrocínio. Exatamente por isso, pela falta de recursos, os judocas brasileiros quase não participavam de competições internacionais. O Aurélio Miguel foi um desbravador brasileiro no circuito internacional.

Sozinho, em 1984, ele embarcou para uma temporada fora do Brasil, ficou uma longa temporada na Europa e no Japão, disputando diversos torneios e conquistou excelentes resultados no então chamado circuito europeu.

O primeiro campeão olímpico da nossa história é um atleta técnico, que sempre se destacou pela determinação, poder de superação e perseverança.
Eu tive o privilégio de estar ao lado dele, em 1988, no circuito europeu, quando, de cinco campeonatos, ele foi campeão em três e vice em dois. Nas disputas em que ele foi superado, a derrota sempre veio pela pontuação mínima. Todos os adversários sofriam muito para vencê-lo. O Aurélio era um atleta muito difícil de ser superado.

Durante anos, viajei e competi ao lado dele pelo mundo afora e posso afirmar que nunca vi ninguém tão respeitado por todos os judocas como ele. Aurélio era respeitado por brasileiros e estrangeiros, não apenas como atleta, mas como pessoa, uma pessoa que sabe respeitar as outras e que não desiste de nada. O Aurélio não desistiu do seu sonho de ser um atleta olímpico, de ser um medalhista olímpico, de ser um campeão olímpico.

Nos tempos negros do judô brasileiro, o Aurélio sonhava com uma estrutura diferenciada. Por isso, ele comandou um grupo de atletas, do qual eu fiz parte, que tinha como objetivo reformular toda a estrutura do nosso judô. Ele, como todos os outros que lutaram ao lado dele, brigou por uma reformulação total no judô brasileiro que beneficiasse as próximas gerações. E, embora nem ele nem eu tivéssemos podido usufruir dessa nova estrutura, hoje vemos que essa luta não foi em vão.

O Aurélio Miguel esteve, recentemente, em Paris, acompanhando a Seleção Brasileira, como torcedor. Com certeza, ele deve ter se emocionado muito, já que o último título dele em Mundiais, o vice-campeonato de 97, foi conquistado no mesmo ginásio, o Palais Omnisport de Bercy, onde aconteceram as disputas desse ano.

Ele tem duas medalhas de prata em Campeonatos Mundiais, um ouro e um bronze olímpicos, muitos títulos continentais, pan-americanos e de importantes torneios pelo mundo. Na minha opinião, Aurélio Miguel é um dos 20 maiores judocas do mundo em todos os tempos.
Um judoca do porte do Aurélio também deve ter se emocionado com os resultados obtidos pelo judô brasileiro no Mundial da França. Ver o Brasil batendo recordes de conquista de medalhas e sendo vice-campeão mundial por equipes no masculino, pelo segundo ano consecutivo, decidindo o título contra a França, na casa deles, por 3 a 2, no golden score para ele, como para mim, é um sonho realizado.

A história de vida do Aurélio Miguel, em muitos momentos se confunde com a própria história do judô brasileiro. A nova geração precisa conhecer e honrar esse grande homem e judoca incomparável. Obrigado, Aurélio Miguel!!!


domingo, 19 de junho de 2011

Blog do Rogério Sampaio: As meninas no caminho certo.

O judô feminino brasileiro não é mais uma surpresa. Pelos resultados obtidos em competições recentes, podemos afirmar que temos uma geração vencedora com capacidade para ir ainda mais longe e consolidar uma tradição em pódios olímpicos como temos no masculino.

As meninas estão no caminho certo. A primeira medalha em Olimpíada foi conquistada em Pequim-2008 e nosso potencial para Londres-2012 é enorme. Justiça seja feita, os bons resultados não começaram agora. Grandes nomes da geração passada, como Danielle Zangrando e Ednanci Silva, deram início a essa trajetória brilhante das meninas.

Clique aqui e confira a matéria completa.

Fonte: Blog do Rogério Sampaio - Esportes R7

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Contagem regressiva para o Grand Slam do Rio de Janeiro.

No último final de semana, nove judocas brasileiros competiram no Grand Slam de Moscou, mais uma vez, de olho nos pontos para o ranking mundial que definirá as vagas para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Cinco deles conseguiram seu objetivo. Hugo Pessanha e Mayra Aguiar conquistaram o bronze, enquanto Felipe Kitadai, Leandro Cunha, Sarah Menezes ficaram em quinto lugar.

Com os 120 pontos somados em Moscou, Hugo Pessanha passa a contabilizar 720 pontos no ranking da Federação Internacional de Judo (FIJ), no qual com os descartes, antes de Moscou, ocupava a oitava posição entre os médios, atrás de Tiago Camilo, que é o sétimo, com 880 pontos.

Aliás, a briga entre Hugo e Tiago Camilo pela vaga na Olimpíada e nos Jogos Pan-Americanos será um dos destaques do Grand Slam do Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de junho, quando os dois estarão no tatame.

Tratando de uma lesão no tornozelo, Camilo tem grandes expectativas em relação à próxima Olimpíada. Caso garanta a vaga e suba novamente ao pódio, ele entrará para a história como o único judoca brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em diferentes categorias de peso. Ele foi prata em Sydney-2000, na leve; bronze, em Pequim-2008, na meio-médio, e pode ser o representante brasileiro na luta pelo ouro, em Londres-2012.

Ano passado, Hugo Pessanha foi o único campeão brasileiro no Grand Slam do Rio de Janeiro e, nesse ano, precisa, mais do que nunca, dos 300 pontos que vêm junto com a medalha de ouro.

Todos os demais medalhistas do Grand Slam de 2010 - Maria Suelen Altheman (prata/+78kg), Leandro Guilheiro (bronze/-81kg), Flávio Canto (bronze/-81kg), Mayra Aguiar (bronze/-78kg) e Mariana Silva (bronze/-63kg) - também estão em fase final de preparação para voltar a subir ao pódio, de preferência, no lugar mais alto.

A contagem regressiva está aberta!


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Eu acredito em Ketleyn Quadros.

Ela entrou para a história como a primeira brasileira a conquistar medalha numa competição individual em Jogos Olímpicos e agora luta para garantir a sua vaga na equipe que estará em Londres, em 2012.

Depois do bronze da Olimpíada de Pequim, em 2008, a leve Ketleyn Quadros enfrentou algumas dificuldades, primeiro de origem emocional, depois física, que fizeram com que seu desempenho nos tatames caísse. Como o judô brasileiro atingiu um excelente patamar, o peso leve conta com outras atletas de alto nível e a nossa única medalhista olímpica perdeu o status de melhor atleta brasileira em sua categoria. Perdendo a posição de titular, Ketleyn deixou de participar de competições importantes do circuito mundial do judô e, consequentemente, de somar valiosos pontos para o ranking da Federação Internacional de Judô, que definirá as vagas para Londres. Atualmente, ela é a segunda brasileira melhor classificada no ranking olímpico e mundial, ocupando a 36ª posição. Se os Jogos Olímpicos fossem hoje, a vaga seria de Rafaela Silva, que está em 15º lugar.

Na Seletiva Final para a formação da Seleção Brasileira, realizada em Vitória, no final de março, Ketleyn Quadros esteve muitíssimo bem, venceu quase todas as lutas por ippon e, na minha avaliação, foi a atleta que apresentou o melhor desempenho entre todos os judocas presentes à competição.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.


terça-feira, 5 de abril de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Brasil x Cuba – A rivalidade continua.

Disputado no mesmo país, na mesma cidade e no mesmo ginásio onde acontecerão as lutas dos Jogos Pan-Americanos, em outubro, o Campeonato Pan-Americano de Judô mobilizou os atletas da Seleção Brasileira, no último final de semana.

Além de contar pontos para o ranking mundial da Federação Internacional de Judô, que definirá as vagas para a Olimpíada de Londres, o campeonato serviu como prévia dos Jogos Pan-Americanos, em todos os sentidos.

Das sete categorias de peso, no masculino, os brasileiros conquistaram quatro medalhas de ouro - com Felipe Kitadai, Leandro Cunha, Bruno Mendonça e Leandro Guilheiro -, o que pode ser considerado um bom resultado. No feminino, entretanto, todos nós esperávamos mais da participação verde-amarela. As meninas não trouxeram nenhuma medalha de ouro. Apesar da pouca idade da maioria da Seleção, nossas judocas precisam começar a superar rivais tradicionais como as cubanas. Do ponto de vista emocional, chegar aos Jogos Olímpicos tendo superado adversárias fortes como as cubanas tem uma grande importância.

No domingo, dia 3 de abril, o Brasil conquistou o ouro, tanto no masculino quanto no feminino, na disputa por equipes. O torneio por equipes ainda não faz parte nem dos Jogos Pan-Americanos nem dos Jogos Olímpicos, mas como é uma competição que mexe muito com a emoção, o que é bem positivo para tanto para a torcida quanto para a TV, o Brasil tem participado sempre que possível dessa modalidade.

Clique aqui e leia matéria na integra.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Jogos Pan-Americanos - o evento que faltou na minha carreira

Toda vitória requer sacrifício, abnegação. Algumas exigem até certa dose de sofrimento. Às vésperas dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara tenho uma sensação de vitória ao ver que a seleção brasileira que vai competir nesse grandioso evento está sendo formada de maneira democrática. Os melhores do país são definidos por seletivas nacionais e a vaga para o Pan será determinada por um ranking. Isso significa que o Brasil vai contar com os seus melhores judocas no México.

Para os mais jovens, esses critérios de classificação e toda essa transparência são normais, nem dá para imaginar nada diferente disso. Mas, para quem viveu outros tempos do judô brasileiro como eu, seletivas e ranking representam a vitória em uma luta que nos custou sonhos. Disputar os Jogos Pan-Americanos foi um deles.

Em plenas condições físicas e técnicas, fiquei fora do Pan de 91, em Havana, em nome de um sonho maior. Eu e um grupo de judocas de alto nível, liderados pelo campeão olímpico Aurélio Miguel, lutávamos, dentre outros avanços, pela realização de seletivas nacionais e de uma maior lisura na convocação dos atletas da seleção brasileira de judô. Em nome da nossa causa, passamos a boicotar as competições internacionais e, com isso, perdemos títulos, lembranças e emoções importantes a qualquer jovem atleta, como estar presente numa edição dos Jogos Pan-Americanos, por exemplo. Mas a nossa vitória repercute até hoje.

Clique aqui e leia a matéria completa.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Incentivo esportivo em forma de leis.

É preciso fiscalizar para que as verbas destinadas à formação de atletas olímpicos sejam repassadas aos verdadeiros formadores de campeões.

Leis que garantem verbas a serem destinadas a atletas de base e de alto nível, visando melhores condições de treinamento, preparação e intercâmbio de esportistas das mais diversas modalidades, com vistas ao pódio dos Jogos Pan-Americanos deste ano e às medalhas olímpicas de Londres-2012 e Rio-2016, ganharam espaço na mídia no início dessa semana.

O caminho até o pódio carece de incentivo, de patrocínio, de recursos financeiros e essas leis são sempre muito bem-vindas. Fica no ar, porém, a dúvida em relação à fiscalização da destinação dessas verbas, sejam elas vindas de patrocínio ou de recursos federais.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

Por: Blog do Rogério Sampaio.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Competições decisivas na Europa.

O circuito de competições internacionais de 2011 já começou. E nós começamos bem. No Grand Slam de Paris, disputado no último final de semana, garantimos uma medalha de prata, com Tiago Camilo; e duas de bronze, com Mayra Aguiar e Sarah Menezes. Fomos representados por sete atletas e trouxemos três medalhas mais um quinto lugar, o que pode ser avaliado como um aproveitamento muito bom.

A partir de agora, o processo classificatório para os Jogos Olímpicos e a briga por pontos no ranking mundial entram num momento importantíssimo, e o Brasil está numa condição bem confortável. Se a Olimpíada fosse hoje, teríamos representantes em todas as sete categorias no masculino. No feminino, só ficaríamos fora da briga na médio, onde a brasileira melhor classificada, Maria Portela, é a 33ª. Classificam-se os 22 melhores no masculino e as 14 primeiras no feminino.

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Blog do Rogério Sampaio: Quase uma constelação!

Embora já estejamos em janeiro de 2011, na minha visão, a temporada 2010 só foi encerrada no último final de semana, com a realização do Masters de Baku, no Azerbaijão. Reunindo apenas os 16 melhores do ranking final de 2010 da FIJ em cada categoria, a competição, como era esperado, apresentou um alto nível e, o que é melhor, os brasileiros brilharam mais uma vez. Foi uma espécie de festa dos que conquistaram os melhores resultados e somaram mais pontos no ano que passou. O Masters fechou o calendário 2010 da FIJ e, oficialmente, abriu a temporada 2011.

Clique aqui e leia matéria completa no Blog do Rogério Sampaio.

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