domingo, 21 de fevereiro de 2021

Judô cubano anuncia seu calendário competitivo antes dos Jogos Olímpicos

 
Idalys Ortiz (+78 kg) lidera o elenco cubano de judô que participará de diversos eventos de março a junho. 
Foto: Gutiérrez Gómez, Osvaldo

Os judocas cubanos devem partir na próxima semana para terras magiares e lá permanecerão por dois meses, treinando com a seleção húngara.

A atividade competitiva do judô cubano é retomada com a saída dos classificados para Tóquio-2020, mais dois com possibilidades, para uma base de treinamento na Hungria, para então competir em vários eventos pertencentes ao circuito mundial da disciplina que são de grande importância para os pontos que contribuem para a classificação de qualificação para os Jogos.

Para Cuba, Idalys Ortiz (+78 kg), Maylín del Toro (63 kg), Kaliema Antomarchi (78 kg), Magdiel Estrada (73 kg) estão na zona de classificação em suas respectivas divisões, que entra por cota continental, Iván Silva (90 kg) e Andy Granda (+100 kg), enquanto Arnaes Odelín (57 kg) e Orlando Polanco (66 kg) farão a viagem para buscar acumular unidades a fim de obter seus ingressos para o evento de verão.

Os judocas crioulos devem partir na semana seguinte para terras magiares e lá permanecerão dois meses, treinando com a seleção húngara, no âmbito de um acordo de colaboração com a federação anfitriã, garantiu o comissário nacional da disciplina, Rafael, Jit Meek.

O calendário competitivo continuará em março com sua participação no Grand Slam de Tanket, Uzbequistão, das 5 às 7, e depois intervirá em uma disputa semelhante agendada para Tbilisi, Geórgia, entre 26 e 28.

Abril vai começar com os judocas no Grand Slam de Antalya, Turquia, e depois participar do campeonato Pan-americano da modalidade em Córdova, Argentina, de 15 a 17. Maio chegará com o tradicional Grand Slam em Paris para os dias 8 e 9.

Em junho eles devem encerrar sua turnê competitiva com o campeonato mundial que acontecerá em Budapeste entre os dias 6 e 13. 

Por: Granma - Cuba

sábado, 20 de fevereiro de 2021

Maria Suelen Altheman conquista bronze no último dia de Grand Slam de Tel Aviv


Saiu a primeira medalha do judô brasileiro em 2021. Neste sábado, 20, último dia de Grand Slam de Tel Aviv, em Israel, Maria Suelen Altheman projetou a porto-riquenha Melissa Mojica por ippon na disputa por um dos bronzes do pesado feminino e garantiu o pódio para o Brasil no primeiro Grand Slam do ano. Cabeça-de-chave número um do torneio, a brasileira venceu duas lutas nas preliminares e só caiu na semifinal, diante de Rochele Nunes, de Portugal.  

O pódio lhe garantiu mais 500 pontos no ranking de classificação olímpica para Tóquio 2020. Número 3 do mundo atualmente, Maria Suelen é a melhor brasileira ranqueada no pesado feminino e disputa a vaga olímpica com Beatriz Souza, que ocupa a sétima posição na listagem e não lutou em Tel Aviv.  

Em seu caminho rumo ao pódio, Suelen bateu Milica Zabic, da Sérvia, por ippon, na primeira rodada e, em seguida, derrotou Faz Hershko, de Israel, nas quartas-de-final.  

O único revés veio na semifinal diante de uma velha conhecida, a brasileira naturalizada portuguesa Rochele Nunes, que conseguiu um waza-ari e três punições para se garantir na final. Rochele terminou com a prata e o ouro foi para a francesa Romane Dicko. O outro bronze da categoria ficou com Marina Slutskaya, de Belarus. 

Essa foi a terceira medalha em quatro competições disputadas por Maria Suelen desde a retomada do Circuito Mundial. Em outubro de 2020, ela foi bronze no Grand Slam da Hungria, conquistou o título pan-americano, em novembro, e só não medalhou no World Masters, em janeiro de 2021. 

Neste sábado, o Brasil ainda teve Rafael Macedo (90kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) no tatame israelense, mas nenhum dos dois avançou às finais. Leo venceu Simeon Catarina, da Holanda, na primeira luta, mas caiu nas oitavas para Thomas Briceño, do Chile. Macedo, por outro lado, ficou na primeira luta diante do polonês Piotr Kuczera. 

A próxima competição da seleção brasileira de judô será o Grand Slam de Tashkent, em março, no Uzbequistão. 

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


Tel Aviv: Resultados do terceiro dia

Um vírus planetário, inúmeros confinamentos, privação de liberdade e preocupação com um futuro incerto: isso como pano de fundo! Precisamos de luz, esperança. É para isso que serve o esporte e principalmente o judô. É por isso que o Grand Slam de Tel Aviv teve que ser organizado e celebrado. Por isso, depois de um épico acontecimento repleto de obstáculos administrativos, políticos e geográficos, o terceiro e último dia foi o culminar que encerrou uma semana brilhante para tudo e todos.

Quando, apesar das restrições, um país se organiza e recebe mais de sessenta delegações, com todas as garantias de saúde e segurança, é justo honrar os esforços de Israel.

Claro, por mostrar que o fatalismo é uma decisão e que sempre há uma alternativa, que é lutar, devemos celebrar o Judô.

Por fim, porque o torneio mostrou que tudo é possível, é apenas uma questão de vontade, honramos o resto do mundo pela sua participação.

Para dar voz a tudo isso de forma sintetizada, ninguém melhor do que o presidente da Federação Internacional de Judô, Marius L. Vizer, “o esporte tem o poder de mudar o mundo”.

O último dia do grand slam foi à imagem e semelhança dos dois anteriores. Muitos favoritos caíram no esquecimento e apenas alguns confirmaram suas credenciais.

Duas medalhas de ouro para a Geórgia, uma de ouro para Holanda, França e Alemanha hoje e 24 países no pódio após três dias de competição

-90 kg: A Escola Georgiana

A primeira categoria em disputa é o campo de caça de Nikoloz SHERAZADISHVILI (ESP), campeão mundial em 2018. O espanhol saiu de um ano de seca procurando conquistar o título e mostrando muito bons modos. “A palavra que resume é perfeição”, declarou Niko, como é convocado no World Judo Tour. “A perfeição física, técnica e tática é sempre o objetivo.” A verdade é que, desde a primeira luta contra Li KOCHMAN (ISR), o espanhol derrotou todos os seus adversários por ippon. Na final enfrentou Lasha BEKAURI (GEO), oitavo do ranking, e o resultado foi diferente do esperado.

Bekauri é um produto típico da escola georgiana: poderoso, ágil, inteligente e combativo. Ele é um campeão mundial junior e ao longo do dia demonstrou um nível estratosférico. Nessa última luta contra o SHERAZADISHVILI foi BEKAURI quem melhorou as sensações, vencendo por waza-ari e colocando seu nome entre os favoritos ao título mundial e olímpico. “Somos ambos destros e Niko é extremamente forte”, explicou o georgiano. "Lutar com ele é muito difícil."

A primeira luta pela medalha de bronze contou com dois veteranos de diferentes origens. O campeão de dois Grand Slams e cinco Grand Prix, Krisztian TOTH (HUN), venceu Milan RANDL (SVK), cujo recorde é muito mais modesto. Foi a vitória da hierarquia e ninguém achou estranho.

A segunda medalha de bronze foi uma oposição de estilos. Por um lado, Beka GVINIASHVILI (GEO), uma força da natureza. De outro, Mammadali MEHDIYEV (AZE), mais alto e mais técnico. Em Tel Aviv, a natureza prevaleceu.

Resultados finais
1. BEKAURI, Lasha (GEO) 2. SHERAZADISHVILI, Nikoloz (ESP) 3. GVINIASHVILI, Beka (GEO) 3. TOTH, Krisztian (HUN) 5. MEHDIYEV, Mammadali (AZE) 5. RANDL, Milão (SVK) 7. BOZBAYEV, Islam (KAZ) 7. MUNGAI, Nicholas (ITA)

-78 kg: O Velho Continente

A França e a Alemanha colocaram a amizade franco-alemã em parênteses por um dia. Cada uma das duas semifinais apresentou uma francesa e uma alemã. A primeira a acertar foi Fanny Estelle POSVITE (FRA). A francesa de 28 anos atingiu sua maturidade total e por dois anos, com algumas exceções, não subiu do pódio. Posvite superou todos os obstáculos que surgiram em seu caminho. Na semifinal, eliminou Luise MAHLZAN (GER) e continuou seu percurso, a seguir contra Anna Maria WAGNER (GER), que acabava de derrotar a compatriota de Posvite e medalhista de prata nas Olimpíadas do Rio, Audrey TCHEUMEO (FRA). Foi uma luta dura que esteve perto de quebrar os alicerces da União Europeia. O alemão venceu em placar de ouro por hansokumake.

Antes da cerimônia da medalha, a alemã chorou e explicou por quê: “Não foram apenas lágrimas de alegria por ter vencido. Em Doha, fiquei frustrado com meu judô e sei que se me sentir bem posso vencer qualquer um. Hoje eu mostrei isso. "

MAHLZAN e TCHEUMEO também não recolheram os restos mortais, em forma de medalhas de bronze, pois foram derrotadas respectivamente por Carla PRODAN (CRO) e Marhinde VERKERK (NED).

Resultados finais
1. WAGNER, Anna Maria (GER) 2. POSVITE, Fanny Estelle (FRA) 3. PRODAN, Karla (CRO) 3. VERKERK, Marhinde (NED) 5. MALZAHN, Luise (GER) 5. TCHEUMEO, Audrey ( FRA) 7. BABINTSEVA, Aleksandra (RUS) 7. STEENHUIS, Guusje (NED)

-100kg: Não na minha casa, ou talvez sim
O número um do mundo Varlam LIPARTELIANI (GEO) e o atual campeão mundial Jorge FONSECA (POR) não viajaram para Israel, nem o quarto colocado no ranking mundial CHO Guham (KOR), mas o ídolo local e número dois mundial Peter PALTCHIK (ISR), assim como o número cinco do mundial Michael KORREL (NED) estavam lá. Eles afirmaram suas listras de uma maneira gentil e descomplicada. Os dois judocas impuseram seu judô em todas as lutas do dia e chegaram à final com total normalidade.

Em geral KORREL é mais agressivo, com uma atitude muito ofensiva. PALTCHIK é mais refinado, poderoso, mas mais puro. Foi um choque de enorme intensidade que atingiu a pontuação de ouro. Cada um deles tinha dois shidos e Korrel não parecia nada distraído com a atmosfera. Calmo e confiante, ele terminou o trabalho com um waza-ari, acabando com as esperanças de Paltchik de vencer duas vezes consecutivas em casa.

“Resumo minha jornada em poucas palavras”, KORREL nos disse mais tarde. “Estou de volta aos trilhos.”

A batalha pelo bronze aconteceu na Ásia Menor. Países que são velhos conhecidos se conheceram, consubstanciados em Zelym KOTSOIEV (AZE), Niiaz ILIASOV (RUS), Ilia SULAMANIDZE (GEO) e Onise SANEBLIDZE (GEO).

A equipe georgiana não trouxe todas as suas estrelas para Israel, mas eles têm uma pedreira que parece ilimitada apesar do tamanho do país. É uma equipe tão apegada ao judô que sempre almeja conquistar medalhas em qualquer competição e, antes de lutar pelo bronze, já havia conquistado um ouro e um bronze de -90kg e tinha outro bronze garantido. O mesmo pode ser dito do Azerbaijão e, assim como da Rússia, o maior país do mundo, é uma potência de judô histórica. Com essas credenciais, medalhas, até mesmo de bronze, eram caras. O primeiro voou para a Rússia com o magnífico ILIASOV. Logicamente, o segundo curso definido para Tbilisi, pendurado no pescoço de SULAMANIDZE. A Geórgia continuou assim sua colheita de medalhas.

Resultados finais
1. KORREL, Michael (NED) 2. PALTCHIK, Peter (ISR) 3. ILIASOV, Niiaz (RUS) 3. SULAMANIDZE, Ilia (GEO) 5. KOTSOIEV, Zelym (AZE) 5. SANEBLIDZE, Onise (GEO) 7. BRICENO, Thomas (CHI) 7. SVIRYD, Mikita (BLR)

+ 78kg: Estilo Francês
Se há uma seleção que todos invejam é a França, nas categorias femininas. Tem três atuais campeões mundiais e, na categoria dos pesados, encontrou uma pérola rara na forma de Romane DICKO (FRA). Ela é a garota do momento, 21 anos e uma maravilha de força e técnica. Antes de Tel Aviv, Dicko ganhou os últimos quatro torneios em que ela participou e essas são grandes palavras. Na final enfrentou Rochele NUNES (POR), que apresenta um perfil bem diferente. Dez anos mais velha, a portuguesa não costuma ganhar medalhas de ouro, mas persevera e inscreve-se no bronze. Foi derrotada por DICKO numa final que durou vinte e cinco segundos, como se a jovem francesa tivesse pressa ou não quisesse começar a suar. Sua vitória foi o testemunho de jovens, sobrepujando qualquer indício de antiguidade.

“O que mais gostei é que consegui executar todos os movimentos que trabalho durante os treinos. Isso significa que estou no caminho certo ”, explicou DICKO, embora, mais do que uma estrada, pareça uma estrada para mais ouro.

Aos 29, Maryna SLUTSKAYA (BLR) não tem mais nada a provar. Ela tem um bom acervo de medalhas e não se altera entre as dez primeiras do ranking. Em Tel Aviv ela somou mais um ao derrotar Jasmin GRABOWSKI (GER) na primeira disputa pela medalha de bronze.

Maria Suelen ALTHEMAN (BRA) tem mais três anos, muito mais medalhas e uma classificação melhor, já que é a terceira do mundo. Altheman venceu Melissa MOJICA (PUR) em tempo recorde. Pela primeira vez, as mulheres com mais de 78kg resolveram seus negócios inacabados mais rápido do que o resto das categorias.

Resultados Finais
1. DICKO, Romane (FRA) 2. NUNES, Rochele (POR) 3. ALTHEMAN, Maria Suelen (BRA) 3. SLUTSKAYA, Maryna (BLR) 5. GRABOWSKI, Jasmin (GER) 5. MOJICA, Melissa (PUR ) 7. GASPARIAN, Anzhela (RUS) 7. HERSHKO, Raz (ISR)

+ 100kg: Não são os suspeitos de sempre.
Na categoria mais pesada, houve um massacre real. Os dois favoritos, Lukas KRPALEK (CZE) e Guram TUSHISHVILI (GEO) foram eliminados cedo, muito cedo se pretendem destronar Teddy RINER (FRA), rei indiscutível da categoria. O georgiano amarrou o bronze, mas saiu com um gosto agridoce na boca.

A Holanda foi outro país que deixou Israel satisfeito, graças às medalhas conquistadas nos últimos dois dias; o mais recente, bronze, de Jur SPIJKERS.

A final coroou Gela ZAALISHVILI (GEO) pela segunda vez em um Grand Slam, que derrotou Tameraln BASHAEV (RUS) e deu origem a um dia glorioso para a orgulhosa equipe georgiana, com duas medalhas de ouro e tantos bronzes.

Resultados finais
1. ZAALISHVILI, Gela (GEO) 2. BASHAEV, Tamerlan (RUS) 3. SPIJKERS, Jur (NED) 3. TUSHISHVILI, Guram (GEO) 5. MEYER, Roy (NED) 5. VAKHAVIAK, Aliaksandr (BLR) 7. RAKHIMOV, Temur (TJK) 7. YUSUPOV, Alisher (UZB)

Não foi uma semana anódina; nunca está no Tour Mundial de Judô. Como os caminhos do nosso esporte são inescrutáveis, o que parece óbvio nunca o é e não há garantia de sucesso para ninguém. De resto e para resumir, tem sido uma questão que tem a ver com Alegria, União, Deferência e Organização, ou seja, com JUDO.

Por: Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô
Fotografias de Gabriela Sabau


João Victor Ferreira é o primeiro judoca DI faixa preta de Santa Catarina


João Victor Ferreira, 21 anos, autista, mora na cidade de Timbó, Santa Catarina, e é um judoca que tem em seu currículo um título de Campeão Mundial de Judô para deficientes intelectuais, o Judô DI. O título foi conquistado em 2017, quando tinha 17 anos.

Judoca dedicado, em 2020 João teve mais um grande desafio. Seu exame de graduação que foi realizado em duas datas: 24 de outubro os teóricos e 20 de novembro o Kata e outros módulos. João realizou os exames completos e foi aprovado.

"A Graduação do João foi de grande exemplo para todos que almejam a graduação superior, demonstrando que ser faixa preta foi  superado pelo "TER" a faixa preta. João foi dedicado e não se opôs em passar pelo processo de Graduação exigido por nossa Federação, superou todas as expectativas e deixou muitas pessoas emocionadas durante a realização do seu exame. Serve de exemplo para todos os futuros candidatos que, por vezes, alegam ter limitações e por isso não querer passar pelo processo de conquista da graduação superior. Se superar faz parte do processo de ser faixa preta", disse Miguel Leopoldino, Coordenador de Graduação da Federação Catarinense de Judô (FCJ). 

"Tenho certeza que o a promoção do João, irá fazer com que muitos outros venham a fazer parte da conquista da tão sonhada faixa preta. Ele realizou o seu exame de graduação e foi avaliado com os mesmos critérios dos demais candidatos e se superou executando corretamente sua avaliação em todas as etapas do processo", disse Ladi Julian, Presidente da Coordenação de Graduação da FCJ.

João é um judoca que se destaca em tudo que faz, uma pessoa que tem na superação de desafios o seu modo de viver. Tanto que foi destaque em uma matéria pra lá de bacana no site Autismo e Realidade.

"Nunca o resultado é somente de uma pessoa, são muitas pessoas envolvidas, tantas que nem se pode citar nomes, esta matéria muito bem redigida pela repórter do Autismos e Realidade esta sendo divulgada para dizer #nosestamosaqui #nosestamosaqui, não somente o João Vitor Ferreira, mas todos que estão neste movimento! Pais, atletas, professores, educadores, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, amigos, tios, colegas de treino, árbitros, vizinhos, repórteres, apoiadores anônimos, enfim: #nosestamosaqui", disse Giovani de Oliveira Ferreira, pai de João Victor e presidente da recém fundada Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI).

"Quero salientar aqui a importância do Prof. de Judô de Indaial- SC Prof. Pablo Batista, que foi o uke do João e foi a pessoa que o treinou para o exame com técnica, muito esforço e carinho, nosso muito obrigado de coração", complementou Giovani, em um compartilhamento em seu perfil nas redes sociais. Então ratificamos aqui essa informação.

João Victor é o primeiro faixa preta DI de Santa Catarina.

Colaborou com essa matéria Francielle Cecília, Assessora de Comunicação da FCJ.

#PraCegoVer

Um retângulo com cor de fundo predominantemente azul, do lado esquerdo superior os logotipos da Associação Brasileira de Judô Inclusivo (ABJI) e da Federação Catarinense de Judô (FCJ). Abaixo dos dois logotipos a inscrição "Campeão Mundial DI João Victor conquista a Faixa Preta". Do lado direito do retângulo a imagem de João Victor sentado,  com a mão direita fazendo o sinal de positivo e a outra mão apoiada na mesa. Ele veste uma camiseta azul clara com uma estampa na cor preta com os dizeres "Inclusão é Informação".

Por: Boletim OSOTOGARI 



FIJ: O privilégio do acaso

 
Majlinda Kelmendi (KOS)

Estar no lugar certo na hora certa é uma arte e tem muito a ver com experiência, mas muitas vezes é fruto do acaso. Essa fortuna nos oferece oportunidades históricas de sermos testemunhas diretas de feitos memoráveis ​​que marcam a passagem da humanidade pela história.

Teddy Riner (FRA)

Tivemos a sorte de ver Teddy Riner ganhar seu décimo título mundial e também testemunhamos sua primeira derrota em alguns anos.

Vimos ao vivo o prodigioso primeiro título olímpico da história de uma jovem nação, Kosovo, conquistado por Majlinda Kelmendi. As mesmas mãos, cinco anos depois, em Tel Aviv, pousaram no tatame após um vôo sinônimo de derrota por ippon. Kelmendi não perdeu muitas lutas em sua carreira brilhante, nem concedeu muitos ippons. Em Tel Aviv, o britânico Chelsie Giles nos deu um desses momentos especiais.

A fortuna nos fez admirar Lukas Krpaleck conquistando um título olímpico de -100kg e um título mundial na categoria peso pesado um ano depois e estávamos lá para ver isso.

Também vimos Saeid Mollaei escrever a história ao colocar os pés em Israel e depois ao chegar à final, onde foi derrotado por Sharofiddin Boltaboev; o mesmo Boltaboev que despachou o ippon mais rápido da história do judô há dois anos, em Tashkent. Nós estávamos lá.

Tivemos a sorte de estar em Tel Aviv e ver as lágrimas de emoção de muitos israelenses que não acreditavam muito que Mollaei era apenas mais um homem, competindo naturalmente, como era de se esperar. “Isso me lembra a visita do presidente egípcio Sadat em 1977”, confessa um dos organizadores, de passagem, com a voz embargada. O acaso nos permitiu observar as entrevistas que Mollaei deu à mídia israelense.

Lukas Krpaleck (CZE)

A fortuna nos autorizou a ouvir o hino israelense em Abu Dhabi quando Sagi Muki recebeu sua medalha de ouro em uma terra outrora proibida.

A fortuna nos permitiu testemunhar tudo isso e muitos mais episódios que, como diz Marius Vizer, “contribuem modestamente para a construção de um mundo melhor, através dos valores do judô”.

Esse acaso se torna um privilégio quando acontecem coisas desse tipo, detalhes que fazem o mundo não ser mais o mesmo e que nos permitem ver sua evolução com nossos próprios olhos.

Fotografias de Gabriela Sabau Por: Pedro Lasuen - Federação Internacional de Judô


Que tal um frango frito delicioso do Franchicken Vinhedo?


Fim de semana é para curtir as delícias do melhor Frango Frito no Balde!


Baldes com com opções de cortes mistos de frango, tulipa de frango, coxinha de frango, coxa e sobrecoxa e isca de filé de frango.

Porções de costelinha de porco, medalhão de frango, batata simples, batata com queijo, batata rústica com e sem queijo, polenta com e sem queijo e anéis de cebola.

Além de molhos especiais e deliciosas sobremesas

E os baldes e porções são generosos!

Passando por Vinhedo, não deixe de visitar a loja, que trabalha com sistema de delivery e take out.

A Franchicken faz parte de equipe de sponsors do boletim OSOTOGARI

Serviço:

Franchiken Vinhedo

☎
(19) 3826-2244 |
📱
(19) 99198-5298
📍
Avenida Brasil nº 440 - Jd Brasil, Vinhedo - SP


Por: Boletim OSOTOGARI





Eleições CBJ: Confira os candidatos e planos de gestão das duas chapas


A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) divulgou nessa sexta feira (19) as duas chapas que concorrerão as eleições de março para o próximo quadriênio.

Duas chapas concorrerão:

Chapa Resgate a União do Judô

Presidente: Francisco de Carvalho Filho

1º Vice-Presidente: Marcelo França Moreira

2º Vice-Presidente: Adjailson Fernandes Coutinho

3º Vice Presidente: Alan Camilo Cararetti Garcia

Plano de Gestão - Chapa Resgate a União do Judô

Chapa TER - Transparência, Ética e Responsabilidade

Presidente: Silvio Acácio Borges

1º Vice-Presidente: José Nilson Gama de Lima

2º Vice-Presidente: Danys Marques Maia Queiroz

3º Vice Presidente: Seloi Totti

Plano de Gestão - Chapa TER - Transparência, Ética e Responsabilidade


Como será o pleito

Em 04 de fevereiro a  CBJ fez a convocação para a Assembleia Geral Ordinária Eletiva (AGO) que acontecerá em 06 de março. 

O pleito definirá os seguintes membros dos poderes da CBJ para o quadriênio 2021-2024: Presidência (Presidente e 03 Vice-presidentes), 03 membros independentes do Conselho de Administração e 05 membros do Conselho de Ética.

Quem pode votar

O Colégio Eleitoral será formado pelas Federações Estaduais filiadas à CBJ, por seis Entidades de Prática Desportiva (clubes) e pelos membros da Comissão de Atletas Eletiva do Judô - CAJE.  

De acordo com o estatuto, os clubes com direito a voto nessa eleição são os quatros melhores colocados do Grand Prix Nacional de Judô de 2019 - Esporte Clube Pinheiros (SP), Judô Comunitário Instituto Reação (RJ), Sogipa (RS) e Minas Tênis Clube (MG) - e os dois melhores da Taça Brasil Sub-21 de 2019 que, descartando os que já entraram pela cota do Grand Prix, são o SESI (SP) e a Associação Desportiva São Caetano (SP).  

O boletim acompanhará e informará o desenrolar da campanha até o dia da AGO em 06 de março. Boa sorte aos candidatos!

Por: Boletim OSOTOGARI






sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Boletim OSOTOGARI é mentiroso e favorece algum interessado???.


Esclarecimento: Respondendo o título dessa matéria: Não! O boletim não é mentiroso. E sim, trabalha para apresentar aos leitores (na maioria judocas) tudo que se refere à modalidade. Sem lado, sem invenções, mas atento aos fatos.

A matéria que publicamos em 15 de fevereiro de 2021, Operação Golpe Baixo dá IPPON em organização criminosa de Guaíra. Soremadê, foi uma matéria que não nos orgulhamos em fazer. Mas sim, precisamos mostrar o que acontece de bom e de ruim no judô. No caso de Guaíra, lamentamos saber que houve judocas envolvidos, mas os fatos e documentos estão disponíveis na matéria e também nos inúmeros artigos de vários veículos de imprensa, cujos links deixamos à disposição lá. Não resta nenhuma dúvida com relação à veracidade dos fatos, resta acompanhar o desfecho do processo 639719/SP (2021/0009916-2) de 272 páginas.

Em resposta à Nota Oficial publicada pela Federação Paulista de Judô em seu site, nos trechos "esclarecemos que as informações contidas na reportagem não têm qualquer envolvimento com a FPJudô, tampouco com seu presidente Francisco de Carvalho Filho, o qual não responde a nenhum processo de ordem criminal, civil ou eleitoral, conforme as certidões de antecedentes criminais, cíveis, eleitorais e tributários veiculadas abaixo.", também em outro trecho "A FPJudô e seu presidente nunca foram investigados nem respondem a qualquer processo, como veiculado.e também pelo áudio enviado pelo vice-presidente aos delegados regionais da entidade informando que era mentira os fatos da matéria, pedindo que enviassem para todos os filados da entidade essa falsa informação, vamos expor aqui o áudio e o inquérito policial que investiga a Federação Paulista de Judô no caso da denúncia do jornalista Demétrio Vecchioliprovando que o boletim OSOTOGARI não mentiu

Clique aqui e ouça o áudio do vice-presidente da FPJ.

Confira o inquérito policial  13.0004.0003463/2018-0 (Arq.01) (Arq.02)

A matéria publicada no site "revista budô" com o título "Everton Monteiro mente e perde prestígio na comunidade judoísta", endossando e apoiando a Nota Oficial mentirosa publicada pela Federação Paulista de Judô, repetiu e aumentou a narrativa de mentiras numa clara tentativa de coagir o trabalho do boletim OSOTOGARI.

A verdade está aqui. Sem mais,

Everton Monteiro - Boletim OSOTOGARI





Tel Aviv: Resultados do segundo dia

O Circuito Mundial de Judô chama momentos de atenção além do mundo do esporte, de vez em quando, mas aqui podemos sentir os olhos do mundo sobre nós, com Tel Aviv se revelando o epicentro de uma onda de boa vontade que, sem dúvida, circunavegará o globo.

Não se trata apenas de ter os meios para mostrar nosso esporte, mas também de mostrar nossos valores, com a Federação Internacional de Judô liderando sob a autoridade do Presidente Marius Vizer e com a Federação Israelense de Judô, chefiada por Moshe Ponte, estendendo o mais caloroso bem-vindo a Saeid Mollaei após um período de instabilidade e insegurança para ele. Este momento de paz é uma mensagem real para outros esportes e para os poderes que estão em outros campos.

-63 kg Eslovênia ocupa o centro do palco

Existem atletas que você nunca fica surpreso ao encontrar na final de um grande evento do World Judo Tour. Entre eles, a número dois do mundo Tina TRSTENJAK (SLO), campeã mundial e olímpica, é sem dúvida um exemplo perfeito de consistência e comprometimento. Mais uma vez a jovem, semeada número um na ausência da francesa Clarisse Agbegnenou, sua grande rival, chegou à final. À sua frente, um conhecido, sua compatriota Andreja LESKI, terceiro no último Mundial de Judô Masters em Doha. Foi TRSTENJAK quem controlou o ritmo de ataque e no final foi o suficiente para garantir a vitória e um incrível ouro no oitavo grand slam.

Trstenjak a caminho do ouro

Na primeira luta pelo bronze, Agata OZDOBA-BLACH (POL), cujo último pódio no circuito remonta ao Grande Prêmio de Budapeste em 2018, enfrentou a judoca holandesa Sanne VERMEER, campeã mundial júnior em 2018. Era uma vitória holandesa e uma primeira medalha de Grand Slam para VERMEER.

Foi a segunda luta pela medalha de bronze pela qual os fãs israelenses começaram a se alegrar, já que Gili SHARIR (ISR) se preparava para lutar contra Magdalena KRSSAKOVA (AUT), vencedora do Grande Prêmio de Cancún em 2018, mas seus aplausos duraram pouco como a austríaca neutralizou todos os ataques da israelense, deixando o resultado final para ser decidido nos pênaltis e o país ficou desapontado.

Resultados finais

1.TRSTENJAK, Tina (SLO)

2.LESKI, Andreja (SLO)

3. VERMEER, Sanne (NED)

3.KRSSAKOVA, Magdalena (AUT)

5.OZDOBA-BLACH, Ágata (POL)

5. SHARIR, Gili (ISR)

7. RENSHALL, Lucy (GBR)

7.DOBRE, Stefania (ROU)

-63kg pódio

-73 kg: Esposito e Raicu Trazem Pizazz para Tel Aviv

O público local tinha grandes expectativas para o desempenho de Tohar BUTBUL (ISR), o número um do torneio com -73kg. No entanto, o israelense, após um início estrondoso, perdeu nas quartas-de-final para o futuro campeão, Alexandru RAICU (ROU).

RAICU foi o convidado surpresa da categoria; o romeno não obteve nenhuma medalha no circuito anteriormente, então o ouro hoje, depois de uma final explosiva com o jovem italiano Giovanni ESPOSITO (cadete campeão mundial em 2015 e já medalhista de prata em Tel Aviv no ano passado), foi um presente inesperado.

Raicu e Esposito lutam na final

Decepcionado por não chegar à final, Tohar BUTBUL tentou se consolar com um esforço para ganhar a medalha de bronze, mas o ex-campeão olímpico Lasha SHAVDATUASHVILI (GEO) estava parado na frente dele. Mas o desafio não foi suficiente e o BUTBUL venceu nos pênaltis.

O compatriota de SHAVDATUASHVILI, Nugzari TATALASHVILI (GEO), se viu na segunda luta pela medalha de bronze, contra um regular do pódio internacional, Tommy MACIAS da Suécia. Desta vez, foi uma vitória da Geórgia.

Resultados finais

1.RAICU, Alexandru (ROU)

2.ESPOSITO, Giovanni (ITA)

3.BUTBUL, Tohar (ISR)

3.TATALASHVILI, Nugzari (GEO)

5.SHAVDATUASHVILI, Lasha (GEO)

5.MACIAS, Tommy (SWE)

7.SHOKA, Vadzim (BLR)

7.WANDTKE, Igor (GER)

-73kg pódio

-70 kg: Europa Ocidental fecha as medalhas

A categoria de -70kg é uma daquelas categorias de peso em que alguns países terão uma escolha difícil de fazer. Neste caso, é a França e a Holanda. Campeã do mundo em 2019, de forma magistral, Marie-Eve GAHIE (FRA) parecia ter um boulevard aberto à sua frente para se qualificar para os Jogos Olímpicos, mas nada é menos certo após algumas atuações atipicamente ruins e especialmente diante de a ascensão ao poder de sua compatriota Margaux PINOT, que mais uma vez chegou à final, enquanto Gahie se contentou com a medalha de bronze.

Um Pinot determinado

Na final, o PINOT enfrentou a alemã Miriam BUTKEREIT, já três vezes medalhista em eventos de grand slam até hoje. Foi uma final acirrada, mas no final a experiência de PINOT reinou suprema e ela saiu vitoriosa.

Pela segunda medalha de bronze vimos os dois judocas holandeses se enfrentarem, mais uma vez. Foi uma batalha impiedosa entre Kim POLLING (NED) e Sanne VAN DIJKE, com uma passagem de avião para Tóquio ainda em jogo. Este concurso foi estranho, com POLLING abrindo sua campanha com uma enxurrada implacável de técnicas de queda, resultando em um shido precoce no tatami para sua rival, mas VAN DIJKE foi capaz de reunir uma nova energia e voltou com força com um waza- ari arremesso de um balcão e uma tentativa de estrangulamento muito perto. Imediatamente após o período de mate, ela entrou novamente, com um grande lançamento de quadril e conseguiu lançar a POLLING para um ippon convincente.

Resultados finais

1.PINOT, Margaux (FRA)

2.BUTKEREIT, Miriam (GER)

3. VAN DIJKE, Sanne (NED)

3.GAHIE, Marie Eve (FRA)

5. POLLING, Kim (NED)

5.WILLEMS, Gabriella (BEL)

7. PETERSEN-POLLARD, Kelly (GBR)

7.BELLANDI, Alice (ITA)

-70kg pódio

-81 kg: MOLLAEI produz algumas vitórias mágicas e BOLTABOEV

Foi sem dúvida a categoria mais esperada do dia e talvez de toda a competição. Como Saeid MOLLAEI (MGL) e Sagi MUKI (ISR) conseguiriam lidar com a incrível pressão em seus ombros? Será que os dois campeões mundiais, senão amigos, se enfrentariam pela primeira vez em uma final do circuito mundial ou simplesmente se enfrentariam em uma competição? Sem dúvida, ambos tinham essas questões em mente antes do início do dia.

Fomos prontamente fixados no caso de Sagi Muki que terminou de costas, impecavelmente arremessado pelo belga Sami CHOUCHI (BEL), estupefato em toda a arena.

Resta saber o que Saeid MOLLAEI conseguiria fazer, mas rapidamente nos foi mostrado que o atleta que representava a Mongólia estava em grande forma, eliminando todos os adversários com força, um após o outro, para chegar à final. Por ocasião de sua primeira participação em um evento em Israel, Saeid garantiu uma medalha, uma vaga na final, mas acima de tudo a admiração de todos que assistiram.

Após a eliminação de vários outros favoritos, ele enfrentou na final o finalista do Grand Slam de Paris 2020 Sharofiddin BOLTABOEV (UKR). Apesar da sensação de que a sala queria uma vitória histórica para MOLLAEI, o BOLTABOEV não sofreu e fez uma luta tática perfeita, utilizando contra-ataques para fazer dois lançamentos e conquistar a medalha de ouro. O que é maravilhoso é que mesmo em segundo lugar MOLLAEI escreveu um novo capítulo na história do esporte. Todos podem se sentir satisfeitos porque tudo foi feito aqui para construir pontes e oferecer uma verdadeira mão de amizade.

-81kg pódio

Na primeira luta pela medalha de bronze, estiveram dois habituais do circuito, o medalhista mundial de prata Matthias CASSE (BEL) e o finalista do Mundial de Judô Masters de Doha Frank DE WIT (NED). Eventualmente, foi o holandês quem venceu, lançando com um sumi-gaeshi bem cronometrado para levar a medalha.

A segunda disputa pela medalha de bronze foi interrompida com o judoca britânico Stuart MCWATT se retirando devido a uma lesão, deixando LAPPINAGOV (RUS) para aceitar a medalha de bronze.

Resultados finais

1.BOLTABOEV, Sharofiddin (UZB)

2.MOLLAEI, Saeid (MGL)

3. DE WIT, Frank (NED)

3.LAPPINAGOV, Aslan (RUS)

5. CASSE, Matthias (BEL)

5.MCWATT, Stuart (GBR)

7.RESSEL, Dominic (GER)

7.BEDEL, Kenny Komi (ITA)

Saeid Mollaei colocando sua medalha no pescoço de Moshe Ponte

Esta imagem final fala muito sobre o que aconteceu aqui em Israel hoje. Esta é uma imagem de orgulho, amizade, coragem e integridade. É uma ilustração de todos os nossos valores de judô.

Com tanta emoção presente no dia 2, estamos ansiosos para o terceiro e último dia de competição de amanhã, onde nossos pesos pesados ​​irão surfar a onda em Tel Aviv. Veja todos os concursos e notícias via IJF.org.

Por: Nicolas Messner e Jo Crowley - Federação Internacional de Judô
Fotos: Gabriela Sabau


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