terça-feira, 2 de abril de 2024

CBDV: Brasil ganha duas pratas e um bronze no primeiro dia do GP da Turquia


O Brasil conquistou nesta segunda-feira (1) três medalhas no primeiro dia de competição do Grand Prix de Antalya, na Turquia, sendo duas pratas – Rosi Andrade, na categoria até 48 kg para atletas J1 (cegos totais) e Elielton Oliveira, na até 60 kg J1 – e um bronze, com Thiego Marques, da 60 kg para atletas J2 (baixa visão). Amanhã, outros oito brasileiros pisarão nos tatames do penúltimo qualificatório aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 – o derradeiro será em maio, na Geórgia. Todas as lutas estão sendo transmitidas pelo site da IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) NESTE LINK.


Atual líder do ranking mundial em sua categoria, a potiguar Rosi Andrade, de 26 anos, não havia participado da primeira etapa da temporada, em Heidelberg (ALE), em fevereiro. No retorno aos tatames, derrotou na estreia Larassati Novia, da Indonésia, nona colocada no ranking, e a alemã Anna Tabea Muller, sétima do mundo, na semifinal. Na disputa pelo ouro, acabou vencida pela turca Ecem Tasin Cavdar, quarta melhor judoca da categoria. "Mais um degrau, mais uma etapa. Não é o objetivo final, até porque estamos rumo a Paris, e é lá que vou buscar o ouro", disse a judoca.


Outro que está praticamente assegurado em Paris é o manauara Elielton Oliveira, de 27 anos, que repetiu o desempenho obtido em Heidelberg e foi prata novamente. "Seguimos pontuando para Paris, firmes, treinando. Quero agradecer à CBDV e a todos que estão nos apoiando nesta caminhada", falou o atleta, que perdeu o ouro para o indiano Kapil Parmar, melhor judoca do mundo nesta categoria. Antes, o brasileiro havia derrotado o cazaque Murat Madinov, 24º do ranking, o indonésio Junaedi, oitavo da lista, e o argelino Abdelkader Bouamer, 14º do mundo.


Por fim, o paraense Thiego Marques, de 25 anos, que se encontra atualmente no limite da zona classificatória para os Jogos Paralímpicos, obteve pontos preciosos com o bronze na Turquia. Oitavo colocado na lista classificatória a Paris – sete atletas desta categoria vão lutar na capital francesa –, ele bateu Vugar Shirinli, do Azerbaijão, 11º do mundo, na estreia, mas perdeu do ucraniano Davyd Khorava, terceiro do ranking, na semi. Na repescagem, precisou ganhar de Alikhan Dzhumagulov, do Quiguistão, 13º do mundo, e de Zurab Zurabiani, da Geórgia, décimo melhor atleta da categoria, para ficar com o terceiro lugar no pódio. "Esta é só a primeira de muitas!", prometeu o judoca.


Também lutaram no primeiro dia Lúcia Araújo (57 kg J2) e Harlley Arruda (73 kg J1), que não conseguiram avançar às disputas por medalhas. Nesta terça, outros oito brasileiros entrarão em ação no Grand Prix de Antalya:


ALANA MALDONADO (70 kg – J2)
BRENDA FREITAS (70 kg – J1)
ÉRIKA ZOAGA (+70 kg – J1)
LARISSA SILVA (57 kg – J1)
MARCELO CASANOVA (90 kg – J2)
REBECA SILVA (+70 kg – J2)
SÉRGIO FERNANDES JUNIOR (+90 kg – J2)
WILIANS SILVA DE ARAÚJO (+90 kg – J1)
 
Vale lembrar que todos os torneios do último ano do ciclo paralímpico, ou seja, entre junho de 2023 e junho de 2024, valem o dobro de pontos. Na etapa de Heidelberg, o Brasil conquistou seis medalhas ao todo, sendo dois ouros, três pratas e um bronze, e ficou em terceiro na classificação geral, atrás de China e Ucrânia. O judô paralímpico é uma das modalidades que mais rendeu medalhas ao país na história das Paralimpíadas: foram 25 ao todo, sendo cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.


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