É isso, mais da metade da competição acabou. Cinco dias de competição, cinco dias de espetáculo intenso e muitas vezes de tirar o fôlego, foram oferecidos a nós por atletas de todo o mundo. Mais uma vez, pudemos descobrir a jornada de campeões excepcionais e de favoritos perdidos, enquanto outros resplandeciam. Assistimos também a uma competição cheia de garra e esperança da Rémi FEUILLET, que veio, sem complexo, da Maurícia e que terminou num ótimo 7º lugar. Acima de tudo, no final do dia, descobrimos quem eram os dois novos campeões mundiais, Barbara MATIC, que conquistou a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial para a Croácia e Nikoloz SHERAZADISHVILI, que conquistou seu segundo título mundial. Amanhã, pelo sexto dia de competição, são as categorias de -78kg no feminino e -100kg no masculino que estarão em ação.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Mundial de Budapeste: A estreia e a sequência - resultados do quinto dia
É isso, mais da metade da competição acabou. Cinco dias de competição, cinco dias de espetáculo intenso e muitas vezes de tirar o fôlego, foram oferecidos a nós por atletas de todo o mundo. Mais uma vez, pudemos descobrir a jornada de campeões excepcionais e de favoritos perdidos, enquanto outros resplandeciam. Assistimos também a uma competição cheia de garra e esperança da Rémi FEUILLET, que veio, sem complexo, da Maurícia e que terminou num ótimo 7º lugar. Acima de tudo, no final do dia, descobrimos quem eram os dois novos campeões mundiais, Barbara MATIC, que conquistou a primeira medalha de ouro em um campeonato mundial para a Croácia e Nikoloz SHERAZADISHVILI, que conquistou seu segundo título mundial. Amanhã, pelo sexto dia de competição, são as categorias de -78kg no feminino e -100kg no masculino que estarão em ação.
FIJ: É tudo sobre a imagem
A IJF Judo Gallery é um arquivo de beleza, um registro em camadas de vitória após vitória após feliz vitória e, portanto, é também um diário de derrotas, mudanças de planos, confirmações de nível e uma representação gráfica da evolução do judô.
São horas e horas de concursos todos os dias e é possível fazer 10 fotos em um único segundo, então como é possível selecionar os momentos certos, entre milhares, sem perder muitos?
É um ritmo incrível de trabalho e nos Campeonatos Mundiais é mais do que uma semana de trabalho sustentado e de alta octanagem, produzindo as imagens que formarão o diário de bordo da vida dos atletas. Do primeiro ao 8º dia, a qualidade não muda e o cansaço ou as limitações de tempo não são sequer reconhecidos como possíveis razões para aceitar menos do que a perfeição. O requisito é claro.
Rio Grande do Sul: Maria Portela termina o Mundial em sétimo lugar
A gaúcha Maria Portela até chegou perto, mas não conseguiu disputar a medalha do Campeonato Mundial. Nesta quinta, a judoca da Sogipa avançou até as quartas de final da competição e, depois, encerrou em sétimo lugar.
Com o resultado, Portela iguala a melhor colocação já obtida por ela no torneio. Veterana, ela terminou em sétimo pela terceira vez, repetindo 2013 e 2017. Em pouco mais de 40 dias, ela tenta de novo chegar ao pódio olímpico, em Tóquio. Será a terceira participação nos Jogos da atleta.
No tatame, Portela teve aproveitamento de 50%, derrotando adversárias da Itália e da Tunísia, mas sendo superada por Yoko Ono, do Japão, que chegou à final na sequência. Na repescagem, a gaúcha perdeu para Megan Fletcher, da Irlanda.
Também nesta quinta, pela categoria 90kg, Rafael Macedo avançou até as oitavas de final, onde foi superado pelo mongol Altanbagana Cantulga. Também classificado para os Jogos de Tóquio, Macedo volta no mês que vem a representar o Brasil.
Na sexta, será a vez de Mayra Aguiar retornar aos tatames, depois de se recuperar de lesão. O Canal Brasil Olímpico transmite o Mundial.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
MUNDIAL 2021 - Ketleyn Quadros reescreve sua história
Ela entrou para a história como a primeira mulher brasileira medalhista olímpica em modalidades individuais ao conquistar o bronze em Pequim, com apenas 20 anos de idade. Treze anos e três ciclos olímpicos depois, a chama olímpica segue mais acesa do que nunca no coração de Ketleyn Quadros. Nesta quarta-feira, 09, ela voltou a reescrever sua própria história conquistando um honroso quinto lugar no Campeonato Mundial, que acontece em Budapeste, Hungria.
A medalha inédita de bronze escapou por pouco e foi para o pescoço da holandesa Sanne Vermeer, dez anos mais jovem do que Ketleyn. Mas, a veterana brasileira mostrou para o mundo que na sua história olímpica ainda tem espaço para mais um capítulo: Tóquio 2020.
“Estar lutando durante todos esses anos é muito amor à modalidade. Eu saio muito feliz desse Campeonato Mundial. Apesar da medalha não vir, eu saio feliz. Inclusive, me emocionei em todas as lutas, porque é uma conquista muito grande. (Ser) uma atleta veterana, me sentir evoluindo, crescendo, tendo meus principais resultados da minha carreira é muito importante, porque, antes de qualquer pessoa acreditar, eu acreditei muito”, desabafou a judoca que, neste ciclo, conquistou seu primeiro ouro em Grand Slam, em Brasília 2019, e seu primeiro título pan-americano, em Guadalajara 2021, chegando ao Top 10 do mundo, o que lhe garantirá uma posição de cabeça-de-chave em Tóquio no mês que vem.
No Mundial, Ketleyn chegou confiante após conquistar o vice no Grand Slam de Kazan, na Rússia, em maio. Na estreia, venceu uma luta dura contra a kosovar Laura Fazliu nas punições e avançou às oitavas-de-final, onde encarou Alisha Galles, dos Estados Unidos, e passou com um belo ippon.
Nas quartas-de-final, contudo, Ketleyn teve dificuldade para controlar o combate com a eslovena Andreja Leski e acabou sofrendo o ippon. A recuperação veio na repescagem, com vitória tranquila jogando e imobilizando Szofi Ozbas, da Hungria.
Na luta pela medalha, Ketleyn começou melhor e abriu um waza-ari de vantagem. Mas, ainda faltavam mais de dois minutos para o fim do combate e isso, no judô, é tempo suficiente para uma reação. Foi o que aconteceu. Vermeer conseguiu empatar o duelo com outro waza-ari e, no tempo extra (Golden score), garantiu a medalha projetando a brasileira mais uma vez.
“É tão difícil chegar ao bloco final e para você chegar tem que dar tudo de si e saber que a medalha vai para quem erra menos. É muito difícil ter controle de toda essa emoção, da tomada de decisão. Mas, é um aprendizado gigante e, sem dúvidas, muito importante para mim nesta fase. Só de estar aqui para mim já foi muito desafiador”, avaliou.
O 5º lugar de Ketleyn Quadros foi o melhor resultado da seleção brasileira de judô até agora após quatro dias de Mundial. Nesta quarta, outros três brasileiros também lutaram na Laszlo Papp Arena, mas não chegaram às disputas por medalhas. Aléxia Castilhos (63kg) e Eduardo Yudy Santos (81kg) venceram duas lutas cada e pararam nas oitavas. Aléxia caiu para a cubana Maylin Del Toro Carvajal, enquanto Yudy parou no belga Mathias Casse, número um do mundo que se consagrou campeão mundial ao final do dia. Novato em Mundiais, Guilherme Schimidt (81kg) lutou bem, mas não conseguiu passar por Dominic Ressel, da Alemanha, na primeira rodada.
O Mundial continua nos próximos dias com mais nove brasileiros em ação. Maria Portela (70kg) e Rafael Macedo (90kg) são os próximos brasileiros no tatame, nesta quinta-feira, 10. As preliminares começam às 5h e as finais às 12h, no horário de Brasília.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
FIJ: Nascida para ajudar
As pessoas lutam para comprar um carro, pagar impostos e alimentar a família. Isso é vida, melhor ou pior, goste ou não, mas quando temos que lutar antes de começarmos a viver, entramos em outra dimensão, então entramos na órbita de Clarisse Agbegnenou.
Confira a live "Judô e o movimento RenovaJudô" com Vinícius Erchov e Pedro Pêgo
O RenovaJudô realizou uma live nesta quarta-feira, 09 de junho, com Vinícius Erchov e Pedro Pêgo. Na pauta, Judô e o movimento RenovaJudô.
quarta-feira, 9 de junho de 2021
ABJI e FCJ firmam parceria para o judô inclusivo em Santa Catarina
Ketleyn Quadros fica em quinto lugar no Mundial de Budapeste
A medalha não veio por pouco. Ainda assim, Ketleyn Quadros (63kg) fez o que é até aqui a melhor participação de um judoca brasileiro no Mundial de Budapeste, que teve seu quarto dia de lutas concluído nesta quarta-feira. A judoca da Sogipa terminou sua participação na quinta colocação, garantindo 720 pontos no ranking mundial, o que deverá ser suficiente para que ela seja uma das cabeças de chave nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que iniciam no mês que vem.
Ketleyn foi para o tatame em cinco oportunidades. Avançou até as quartas de final, onde foi derrotada por Andreja Leski, que em seguida foi vice-campeã da competição. Na repescagem, passou pela atleta da casa Szofi Ozbas, mas acabou superada por Sanne Vermeer, da Holanda.
“Realmente saí muito feliz na participação neste Campeonato Mundial, apesar da medalha não vir”, comentou Ketleyn, emocionada. Primeira judoca brasileira a conquistar ume medalha olímpica, ela voltará a disputar uma edição dos Jogos 13 anos após o bronze em Pequim. “Como atleta veterana, me senti evoluindo e crescendo.”
Pela mesma categoria, a gaúcha Aléxia Castilhos venceu dois combates, mas foi superada nas oitavas de final, ficando de fora da disputa de medalhas. Pela participação, Aléxia somou 320 pontos. Outro representante do Brasil no dia foi Eduardi Yudy, que igualmente parou nas oitavas de final, quando foi superado por Matthias Casse, que foi o campeão mundial na sequência.
O Mundial em Budapeste segue com confrontos individuais até sábado. Nesta quinta, os sogipanos Rafael Macedo (90kg) e Maria Portela (70kg) representam o Brasil na competição.
Por: Assessoria de Imprensa da Federação Gaúcha de Judô
Mundial de Budapeste: É tudo uma questão de direções
Dia Real na Hungria: Resultados do quarto dia do Mundial de Judô
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MUNDIAL 2021 - Ketleyn Quadros disputa medalha de bronze nesta quarta-feira, 09
Ketleyn chegou como uma das cabeças-de-chave em sua categoria e teve um desempenho seguro nas preliminares. Estreou com vitória nas punições contra a kosovar Laura Fazliu e, nas oitavas-de-final, bateu a americana Alisha Galles com um belo ippon para se garantir nas quartas-de-final.
Nessa fase, a brasileira não conseguiu repetir o mesmo desempenho das lutas anteriores e caiu para o ippon de Andreja Leski, da Eslovênia. Com isso, teve de se recuperar na repescagem para seguir na disputa pelo bronze.
Mais uma vez, Ketleyn foi dominante e, depois de jogar para um waza-ari, imobilizou a húngara Szofi Ozbas até o ippon.
A final da categoria será entre a atual tetracampeã mundial, Clarisse Agbegnenou, da França, e a eslovena Leski, que não estará nos Jogos Olímpicos, uma vez que a atual campeã olímpica, Tina Trstenjak, é sua compatriota e está melhor ranqueada. Trstenjak, contudo, não veio ao Mundial.
A outra disputa pelo bronze do meio-médio feminino será entre a venezuelana Anriquelis Barrios e a sérvia Anja Obradovic.
O Canalolimpicodobrasil.com.br e o SporTV 2 transmitem as finais ao vivo, a partir das 12h (Brasília).
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
ABJI e FMJ firmam parceria para o judô inclusivo em Minas Gerais
Terça-feira, 08 de junho, a diretoria da ABJI se reuniu com a presidência da Federação Mineira de Judô (FMJ), com a presença do Sr. Luís Augusto Martins Teixeira, presidente da FMJ e seus vices Sr. Antônio Junior, Sr. Márcio Silva e Sr. Lucas Correia Reis.
terça-feira, 8 de junho de 2021
MUNDIAL 2021 - Estreante em Mundial, Ketelyn Nascimento leva campeã europeia a golden score de 11 minutos
Nas súmulas constarão que Ketelyn Nascimento, judoca brasileira do peso Leve (57kg), fez apenas duas lutas em seu primeiro Mundial Sênior, nesta terça-feira, 08, em Budapeste, Hungria, onde acontece a competição. Mas, a história contará que a novata brasileira travou uma das maiores batalhas da Laszlo Papp Arena, levando a campeã europeia e dona da casa, Hedvig Karakas, a um golden score de infinitos onze minutos. Somando-se o tempo normal de quatro minutos, pode-se considerar, portanto, que a brasileira fez, aproximadamente, quatro lutas em uma.
A vitória no placar não veio por muito pouco. Ketelyn chegou a imobilizar Karakas por oito segundos, mas a húngara escapou e sobreviveu ao que seria um waza-ari para a brasileira no tempo extra. Antes disso, Ketelyn já havia defendido uma chave de braço e, no fim do combate, a húngara encaixou outra chave, dessa vez, indefensável.
“Eu já tinha sentido meu braço estalar na primeira chave, ficou um pouco dormente. Ela percebeu e fez ataques mais efetivos no meu lado esquerdo. Na segunda chave não consegui resistir, bati. Mas, tenho que manter a cabeça em pé. Não acabou a competição por aqui. Ainda temos a competição por equipes e pode ser que a Hungria venha com ela também na equipe”, explicou a brasileira, já projetando uma possível revanche na competição por equipes mistas, no dia 13.
Ketelyn foi a única representante do Brasil no peso leve feminino. Atual número 32 do mundo, ela estava fora da zona de ranqueamento direto e por cotas dos Jogos Olímpicos. Agora, a brasileira aguarda a atualização do ranking ao final do Mundial para saber se conseguirá ou não a sonhada vaga em sua primeira olimpíada.
“Eu cheguei aqui muito focada e estava bem confiante, porque a sequência de treinamentos que a gente fez foi toda voltada para trazer um bom resultado aqui. Não foi o que eu consegui. Mas, não saio daqui achando que eu fiz tudo o que eu podia, mas fiz tudo o que estava ao meu alcance no momento. Faltou pouco. Foram detalhes que acarretaram na minha derrota, mas foram mais pontos positivos do que negativos”, avaliou.
Nesta quarta, o judô brasileiro terá quatro representantes no tatame húngaro: Aléxia Castilhos (63kg), Ketleyn Quadros (63kg), Eduardo Yudy Santos (81kg) e Guilherme Schimidt (81kg) lutarão a partir das 5h da manhã. São mais quatro chances para o Brasil tentar buscar seus primeiros pódios neste Mundial que fecha a corrida olímpica.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
CBJ confirma promoção de graus de 11 kodanshas do Time Judô Rio em 2021
Por: Valter França - Time Judô Rio
