sábado, 11 de janeiro de 2014

Campeã no tatame, especialista na cabeça


Primeira mulher brasileira campeã mundial aos 21 anos, Rafaela Silva acabou se tornando, para boa parte da imprensa, um símbolo do ano histórico do judô brasileiro. Após todo o acontecido em 2012, com a desclassificação nas Olimpíadas de Londres, a menina dourada da Cidade de Deus não apenas encontrou seu melhor caminho técnico e tático, mas, também, o psicológico. Essa ligação visceral com a psicologia, fez com que Rafaela escolhesse este caminho, o do estudo dos comportamentos, para trilhar como formação acadêmica.

“Eu sofri muito depois das Olimpíadas e comecei a trabalhar com uma psicóloga que me ajudou bastante, a Alessandra Salgado. Percebi que o que faz a diferença é a cabeça. Você pode estar bem física e tecnicamente, mas, se a cabeça não estiver boa, não vai a lugar algum”, disse Rafaela.

Na trilha para chegar à medalha nos Jogos do Rio, em 2016, Rafaela fará em Paris, no dia 8 de fevereiro, a sua primeira grande competição de 2014, no tradicional Grand Slam francês. Ela sabe que a contagem dos pontos para o ranking olímpico começa este ano, a partir de maio.

“Quero continuar fazendo os meus resultados, porque preciso de pontos para conquistar a vaga nas Olimpíadas de 2016”, diz.

Embora ainda esteja cursando o primeiro período na faculdade, a paixão pela nova descoberta, porém, já faz com que a campeã mundial da categoria leve (57kg) projete seu pós-carreira. Decidida, Rafaela sabe o quê fará e o porquê fará.

“Depois do judô, pretendo seguir o caminho da psicologia no esporte para ajudar outros atletas. Estou gostando bastante do curso”, completou.

Por: Assessoria de Imprensa da CBJ


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