Primeira mulher brasileira campeã mundial aos 21 anos, Rafaela Silva acabou se tornando, para boa parte da imprensa, um símbolo do ano histórico do judô brasileiro. Após todo o acontecido em 2012, com a desclassificação nas Olimpíadas de Londres, a menina dourada da Cidade de Deus não apenas encontrou seu melhor caminho técnico e tático, mas, também, o psicológico. Essa ligação visceral com a psicologia, fez com que Rafaela escolhesse este caminho, o do estudo dos comportamentos, para trilhar como formação acadêmica.
“Eu sofri muito depois das Olimpíadas e comecei a trabalhar com uma psicóloga que me ajudou bastante, a Alessandra Salgado. Percebi que o que faz a diferença é a cabeça. Você pode estar bem física e tecnicamente, mas, se a cabeça não estiver boa, não vai a lugar algum”, disse Rafaela.
Na trilha para chegar à medalha nos Jogos do Rio, em 2016, Rafaela fará em Paris, no dia 8 de fevereiro, a sua primeira grande competição de 2014, no tradicional Grand Slam francês. Ela sabe que a contagem dos pontos para o ranking olímpico começa este ano, a partir de maio.
“Quero continuar fazendo os meus resultados, porque preciso de pontos para conquistar a vaga nas Olimpíadas de 2016”, diz.
Embora ainda esteja cursando o primeiro período na faculdade, a paixão pela nova descoberta, porém, já faz com que a campeã mundial da categoria leve (57kg) projete seu pós-carreira. Decidida, Rafaela sabe o quê fará e o porquê fará.
“Depois do judô, pretendo seguir o caminho da psicologia no esporte para ajudar outros atletas. Estou gostando bastante do curso”, completou.
Por: Assessoria de Imprensa da CBJ
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