Carlos Honorato era um judoca pouco conhecido do público brasileiro até as quartas de final da categoria até 90 kg nas Olimpíadas de Sydney, em 2000. Um ippon espetacular sobre o então campeão mundial, o japonês Hidehiko Yoshida, abriu caminho para a medalha de prata e o transformou num astro do esporte.
Doze anos depois, Honorato é mais conhecido como o marido de Maria Suelen Altheman, a judoca peso-pesado que quase conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Londres. Mas, aos 38 anos, e com muitos quilos a mais que os 90 com que lutou em Sydney, Honorato voltou a fazer bonito e a ganhar medalha.
Foi nesta segunda-feira, quando ajudou a equipe de Santos a ficar com o ouro na segunda divisão do judô dos Jogos Abertos do Interior, disputados em Bauru. A velocidade e a explosão não são as mesmas que quebraram o braço de Yoshida na Austrália, mas a técnica continua irretocável.
- Minha motivação de disputar competições é para incentivar novas gerações do esporte. Sou técnico e treinador, mas continuo competindo para dar inspiração para quem está começando. Saio de Bauru com uma medalha que é tão importante quanto qualquer outra que conquistei. Meu compromisso é com o judô.
E Honorato não brilhou sozinho em Bauru. Sob seu comando, Maria Suelen foi o destaque individual nos combates que deram a Santos também o título feminino, com vitória sobre Mogi das Cruzes na final.
Por: Globo Esporte
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